| Pedro Ladeira - 31.mai.2017/Folhapress | |
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| O presidente Michel Temer durante evento em Brasília |
REYNALDO TUROLLO JR. - Folha de São Paulo
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin prorrogou em cinco dias o prazo para a Polícia Federal relatar o inquérito que investiga o presidente Michel Temer por suspeita de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa.
Inicialmente, o prazo de dez dias concedido para a conclusão da investigação terminaria nesta terça-feira (13). Na semana passada, a PF pediu prorrogação.
O ministro Fachin determinou que a investigação cumpra os prazos previstos no Código de Processo Penal para casos em que há investigado preso –de dez dias a partir da data da prisão. Em tese, após o inquérito ser concluído pela PF, a Procuradoria-Geral da República tem até cinco dias para oferecer denúncia ou pedir arquivamento. O órgão também pode, em tese, apresentar denúncia antes de o relatório da PF ser concluído.
A decisão de Fachin é desta segunda-feira (12). A expectativa é que a Procuradoria denuncie Temer na próxima semana.
PRESO
Outro investigado no mesmo inquérito de Temer, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), está preso desde o dia 3.
Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil entregue por um executivo da JBS. Para a investigação, o dinheiro da mala era propina destinada a Temer.
Como a Folha noticiou neste domingo (11), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, prepara denúncia em que ligará o presidente ao recebimento da mala por Loures.
