(Atualizado às 23h02)
Há muito se fala num acordão para salvar bandidos de colarinho branco, cujo símbolo é Luiz Inácio Lula da Silva, notório corrupto desmascarado desde o Mensalão.
O protagonista maior da bandalheira - aí estão o Mensalão, o Petrolão, o BNDES, a Petrobras, o Banco do Brasil, os fundos de pensão - deixou formalmente o poder em 2011, mas escalou a 'laranja' Dilma 'trambique' para dar sequência às falcatruas. De forma desastrada ou não, Dilma seguiu rigorosamente a agenda de assaltos à coisa pública.
O vice de Dilma? Temer.
Não deveria surpreender o fato de Temer estar cercado de pilantras. A maioria, originária dos governos Lula e Dilma: Padilha, Geddel, Jucá, Moreira Franco...
Temer está na marca do pênalti.
Jamais deveria ser presidente. De resto, a reeleição de Lula foi uma fraude. Ele era o chefe do Mensalão e seus principais auxiliares estavam no xadrez. A eleição e reeleição de Dilma confirmou a desmoralização do STF e do TSE.
O que chama atenção a partir da devolução do mandato de Aécio Neves por Marco Aurélio Mello e a 'liberdade' de Rocha Loures nesta sexta-feira pelo ministro Edson Fachin é a velocidade com que o procurador-geral da República Rodrigo Janot e o STF atuam em certos casos, o que despreza qualquer dúvida sobre o acordão para salvar Lula e outros meliantes.
A investigação sobre Temer corre a uma velocidade de fazer inveja a Senna. Já a apuração da bandalheira de Lula é mais lenta do que o Rubinho.
Resumindo, Temer pode até terminar o mandado em primeiro de janeiro de 2019, como acredita The Economist, mas a TV Globo não lhe dará trégua. A Globo deixou Lula em segundo plano, embora o petista seja o chefe da maior organização criminosa jamais existente no planeta, e ataca Temer com a fúria dos russos na defesa de 'Stalingrado'.
O controle da liberação da grana do BNDES tem algo a ver a revolta da Globo? A pauta da maior 'rede' do Brasil é mais raivosa do que a da 'Folha', porta-voz escancarada do lulopetismo.
Doria e Alckmin que o digam.
O acordão envolvendo bandidos do PT, PSDB, PMDB e empresários, passando pelo Supremo - aí está o 'insuspeito' Gilmar Mendes - só não terá sucesso absoluto se, nas eleições de 2018, nós, eleitores, excluirmos da lista de eleitos os marginais que assaltaram os cofres públicos desde que Lula e sua organização criminosa entraram no Palácio do Planalto em 2003.