terça-feira, 31 de agosto de 2021

Reforma tributária vai diminuir o Custo Brasil, afirma Alexis Fonteyne

Segundo o deputado, o país precisa se livrar das amarras burocráticas e trabalhistas que atrapalham seu desenvolvimento


Alexis Fonteyne afirma que o Brasil ainda uma cultura colonial
Alexis Fonteyne afirma que o Brasil ainda uma cultura colonial | Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O deputado federal Alexis Fonteyne (Novo-SP) disse nesta terça-feira, 31, durante entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, que a reforma tributária, ainda em tramitação no Congresso Nacional, tem potencial para diminuir o chamado Custo Brasil, expressão usada para se referir a um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que atrapalham o crescimento do país.

Reforma tributária

“De fato, o sistema tributário brasileiro é um dos piores do mundo”, afirmou Fonteyne. “Quase 73% do Produto Interno Bruto [PIB] está em disputas tributárias. Há um peso enorme para o empresário pagar corretamente seus tributos. A Proposta de Emenda Constitucional [PEC] 110/2019, que deve ser apresentada amanhã, tem potencial muito grande.”

O Projeto de Lei (PL) 2.337/2021, que propõe mudanças no Imposto de Renda para pessoas físicas, empresas e investimentos financeiros, não deve avançar na Câmara dos Deputados, segundo o parlamentar. “O relator, deputado federal Celso Sabino [PSDB-PA], passou do ponto, fez muitas concessões”, observou. “Por isso, fica muito difícil consertar o texto.”

Segundo Fonteyne, a demora na aprovação da proposta justifica-se, em parte, pela pandemia de coronavírus. “Havia a necessidade de aprovar uma série de projetos e de medidas para combater a pandemia, criar condições para liberar o governo do teto de gastos”, explicou. “Desde então, a discussão sobre a reforma tributária acabou ficando para trás.”

Cultura colonial

O deputado argumenta que o Brasil conserva uma cultura colonial. “Há reserva de mercado e sistema cartorial no país, mas não cabemos mais nessa situação”, criticou. “É necessário abrir o mercado, porque quem paga a conta disso tudo é o povo brasileiro. As indústrias brasileiras não têm competitividade; muitas delas recorrem ao governo e pedem barreiras comerciais.”

De acordo com Fonteyne, as proteções às empresas brasileiras não são benéficas para o país. “As companhias alegam que precisam de barreiras comerciais para gerar emprego, mas às custas de quem?”, perguntou. “Às custas de produtos e serviços caros. Então, temos de focar na causa do problema, não na consequência. Precisamos saber por que não somos competitivos.”

Edilson Salgueiro, Revista Oeste

Sindicatos Rurais de MT repudiam Moraes e cobram impeachment de ministros: "É regime ditatorial de toga"

 

Galvan e outras pessoas, entre eles o cantor Sérgio Reis e o deputado federal Otoni de Paula, passaram a ser investigados, por decisão do ministro, por supostas ameaças ao STF, após divulgação de vídeos em que lideranças políticas e representantes de categorias de trabalhadores, como os produtores rurais e os caminhoneiros, organizam os atos de 7 de setembro e convocam o comparecimento da população.

Entre as determinações já acatadas por Antonio Galvan, um depoimento colhido na sede da Polícia Federal, na última quarta-feira (25/08), em que compareceu acompanhado de centenas de agricultores que o apoiavam. O presidente da Aprosoja ainda assistiu a busca e apreensão de aparelhos e equipamentos pessoais em sua residência e em seu escritório.

No dia 26, em entrevista coletiva, ele relatou parte do diálogo que teve com o delegado, no dia anterior:

“perguntei qual era a acusação - o delegado me disse que eu estava sendo investigado por crimes. Eu perguntei que crimes, e ele disse ‘incitação’ - Mas incitação de que? - Só incitação”
A carta de repúdio diz que “O Brasil vive a mais triste crise pela tentativa de destruição do Estado Democrático de Direito, das liberdades individuais e da liberdade de expressão imposta por membros do Supremo Tribunal Federal”.

A entidade ainda cobra do Senado Federal que cumpra o artigo 52 da Constituição Federal (que trata do processo a autoridades máximas da República, entre eles os ministros do Supremo, por crimes de responsabilidade) e analise o processo de impeachment contra Moraes:

“Na derradeira e nefasta decisão, Alexandre de Moraes, sem fundamento legal, colocou na alça de mira do ativismo politico judiciário, homens de bem, produtores rurais e sertanejos, jogando-os na vala de terroristas”

O documento lembra outras decisões arbitrárias do STF, como a prisão de jornalistas, representantes de classe e autoridades políticas.

“É regime ditatorial de Toga, que arranca a venda de Themis para usá-la como mordaça, com a qual recentemente silenciou até o berrante do menino da porteira”

O texto da carta se encerra com a lembrança de que “o poder emana do povo e por ele será exercido”

Confira o texto do documento, na íntegra:


Jornal da Cidade

Barbara, do "Te Atualizei", escancara a farsa dos que a acusam de fake news (vídeo)

 

Em entrevista concedida a uma rádio de Minas Gerais, a youtuber e analista política Bárbara, do canal Te Atualizei, explicou todo o longo processo e a dedicação para criar seus conteúdos que são assistidos por mais de um milhão de pessoas.

Ela ressalta que tudo se baseia em fatos publicados diariamente pela grande mídia e que inclui apenas sua opinião. Desta forma, não haveria, de sua parte, qualquer fake news.

“Estou me embasando na grande mídia, uso Uol, Isto É, uso todas. Então, se alguém esta fazendo Fake news não sou eu. Se o problema não é a notícia ser fake, o problema é a minha opinião.”

Bárbara matou a charada!

A punição que desmonetizou os canais conservadores é a opinião! Quem está mentindo?

Vídeo:


Jornal da Cidade

Dia de vestir a camisa

- Uberlândia/MG, hoje à tarde.

A imagem mais linda que você Verá hoje, Garotinha dá uma volta de cavalo com Bolsonaro

Orçamento de 2022 prevê fundão eleitoral de R$ 2,1 bilhões

Por falta de espaço no teto de gastos, a proposta não prevê aumento no valor do Bolsa Família


Esplanada dos Ministérios | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Esplanada dos Ministérios | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O governo Bolsonaro propôs que o fundo para as eleições de 2022 fique em R$ 2,1 bilhões, próximo ao que foi usado em 2018 e 2020. Em julho, quando aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o Congresso previu um montante bem maior, de R$ 5,7 bilhões, que foi vetado pelo presidente.

O novo valor do fundão eleitoral faz parte da proposta de Orçamento para 2022 (PLOA), enviada pelo Ministério da Economia ao Congresso nesta terça-feira, 31. Nos bastidores, até a aprovação do Orçamento, parlamentares vão tentar turbinar o fundão para pelo menos R$ 4 bilhões.

Bolsa Família

Por falta de espaço no teto de gastos, a proposta não prevê aumento no valor do Bolsa Família. A ideia é gastar R$ 34,7 bilhões com o programa, o mesmo deste ano, o que é suficiente para atender a 14,7 milhões de famílias. Bolsonaro já anunciou que pretende reformular o benefício, que passará a se chamar Auxílio Brasil e o valor médio terá um reajuste de pelo menos 50%.

Precatórios

O Orçamento prevê gastos de R$ 89,1 bilhões para precatórios — que são valores devidos pela União a pessoas e empresas após sentença definitiva na Justiça. O governo ainda busca negociar uma forma de reduzir esse montante para 2022 e a proposta poderá ser atualizada quando uma solução para os precatórios for encontrada.

“O crescimento de pagamento dessas sentenças judiciais gera inevitavelmente a compressão dos gastos discricionários – em especial, investimentos – da União, para que sejam respeitadas as regras fiscais vigentes”, informou o Ministério da Economia.

Censo Demográfico

O governo federal reservou R$ 2 bilhões para a realização do Censo Demográfico. O valor equivale ao previsto originalmente pelo Ministério da Economia no Orçamento de 2021. Ao final, o texto foi sancionado com um valor bem menor, de apenas R$ 71 milhões, impedindo a realização da pesquisa. Por lei, o Censo deve ser realizado a cada dez anos, mas o último ocorreu em 2010.

Principais gastos

A peça orçamentária prevê um total de R$ 1,646 trilhão em gastos da União, os principais são: R$ 765,5 bilhões para Previdência Social (aposentadorias do INSS) e R$ 342,7 bilhões para gastos com servidores públicos.

Déficit, PIB, câmbio e inflação

O PLOA aponta um déficit primário do governo de R$ 49,6 bilhões, correspondendo a 0,5% do PIB. O valor é bem menor do que da meta estabelecida pela LDO, de déficit de R$ 170,5 bilhões. O salário mínimo deve passar dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.169, uma alta de 6,27%, sem aumento real.

O documento foi elaborado considerando as estimativas de que o Produto Interno Bruto (PIB) vai avançar 5,3% neste ano, e em 2022 terá alta de 2,51%. O câmbio deverá ficar em R$ 5,20 em 2021 e R$ 5,15 em 2022. Já as projeções da inflação para 2022 são de 3,50% para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e 3,42% para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Afonso Marangoni, Revista Oeste

Governo federal propõe salário mínimo de R$ 1.169 para 2022

Valor é R$ 69 maior que o atual, corrigido pela inflação do período


Proposta de salário mínimo do governo federal é de R$ 1.169
Proposta de salário mínimo do governo federal é de R$ 1.169 | Foto: Reprodução/Mídias Sociais

O governo federal enviou ao Congresso Nacional nesta terça-feira, 31, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022.

O texto prevê que o salário mínimo passe dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.169, uma alta de 6,27% — que é a previsão do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano, feita em julho. Portanto, não está previsto aumento real.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil, dos quais 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Leia também: “Política e economia”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 75 da Revista Oeste

Edilson Salgueiro, Revista Oeste

Motociata gigante em Minas Gerais em apoio à democracia

Os Pingos Nos Is - 31/08/21 - Tudo sobre as arruaças do STF e do TSE, da CPI comandada por corruptos e, sobretudo, sobre o 7 de Setembro, que promete ser imenso

"A revolta do cidadão comum contra os formadores de opinião", por Jean Marcel Carvalho França

Foto: Antonio More / Arquivo Gazeta do Povo


Bizarro mundo este em que vivemos. Tínhamos como certo, há menos de uma década, que opinião pública, imprensa e “formadores de opinião” (os bem-pensantes) eram coisas inseparáveis, condenadas a viverem e a permanecerem juntas até o fim dos tempos. Inesperadamente, no entanto, a opinião pública tornou-se um campo de batalha, a imprensa tradicional entrou em colapso e os formadores de opinião, os indefectíveis “especialistas”, foram lançados num quase ostracismo. Tais seres, inclusive, que se tinham e eram tidos socialmente em alta conta, foram condenados a falar praticamente uns para os outros e, o que é pior, se viram, num passe de mágica, substituídos por uma personagem inusitada que, embora prevista na trama das sociedades democráticas, tardou a ter mais voz no espetáculo: o cidadão comum.


Lançando mão das facilidades comunicacionais propiciadas pelas novas tecnologias da informação, donas e donos de casa dos mais variados cantos atiraram-se numa aventura de tons “iluministas”: usaram de sua razão, de seu “bom senso”, esclareceram-se, saíram da “menoridade” e resolveram marcar presença no debate público. Uma vez aí instalados, descobriram similares e seguidores, muitos similares e muitos seguidores; e isso sem nunca recorrerem à autoridade dos títulos acadêmicos ou à chancela dos bem-pensantes; ao contrário, a legitimidade do que dizem é retirada da adesão dos tais similares e seguidores, da gente que compartilha de um mesmo universo de valores – cristãos, familiares e patrióticos –, valores comumente julgados desprezíveis e grosseiros pelos que se querem progressistas e esclarecidos.


A emergência dessas novas personagens no debate público e a tal guerra de narrativas que se instalou no espaço virtual é, no entanto, somente um dos sintomas de um mal de enormes proporções que há tempos, e num crescendo, vem comprometendo a estabilidade das sociedades ocidentais: o divórcio entre o grosso das populações nacionais e suas elites política, econômica e, sobretudo, intelectual. Para se ter uma ideia do tamanho do embrolho e de como o mesmo evoluiu rápido e numa direção inusitada, vale uma breve comparação. Em 1994, poucos dias antes de morrer, o historiador americano Christopher Lasch finalizou o seu premonitório A revolta das elites e a traição da democracia. A obra, tida por muitos como o testamento intelectual de Lash, propõe uma ampla reflexão sobre o futuro da democracia ocidental, melhor, sobre as soluções democráticas para um impasse inédito vivido pelas sociedades ocidentais: o crescente distanciamento entre as elites e os extratos médios e baixos da população, entre os que ocupam o topo da pirâmide social e as ditas maiorias silenciosas.


Lasch parte de uma constatação curiosa: a outrora temida revolta das massas, tidas como mesquinhas, ignorantes, imediatistas e descompromissadas com os interesses nacionais, deu lugar, no ocaso do século XX, a uma outra revolta, a das elites, elites igualmente desterrorializadas, afastadas dos interesses da res publica e avessas aos ditos valores nacionais. Essa revolta das elites globalizadas e o seu crescente descompromisso com o bem comum deixou as sociedades ocidentais acéfalas e cindidas: de um lado, as massas, apegadas a valores familiares e nacionais, ciosa de sua moral e ansiosa por vê-la defendida por aqueles que ocupam o topo da hierarquia social e que, aos seus olhos, deveriam ser os guardiões do modo de vida tradicional; de outro, elites hedonistas, que cultuam as formas marginais e alternativas de vida e que enxergam os antigos valores familiares e nacionais como coisa retrógrada, defendida por gente rústica e politicamente incorreta. Diante de tão radical ruptura, decisiva para os destinos das sociedades ocidentais, Lasch pergunta-se: é possível sair do impasse, preservando os valores que norteiam as democracias? Que caminho podemos tomar?


Um quarto de século mais tarde, em 2020, ou seja, depois da emergência da “democracia iliberal” de Orbán, do Brexit, do sucesso de Trump – que ainda ecoa na América –, da Polônia católica de Jaroslaw Kaczynski, da barulhenta revolta dos “coletes amarelos” e de tantos outros fenômenos sociais aparentados – como a eleição de Bolsonaro –, Christophe Guilluy, o geógrafo da “França periférica”, retornou ao tema no seu “O tempo da gente comum” (“Le temps des gens ordinaire”, sem tradução para o português), e o que encontrou, se não responde inteiramente às inquietações de Lash, não deixa de ser esclarecedor sobre os rumos que as coisas tomaram desde 1990. O divórcio que se anunciava, de fato, consumou-se: as elites se distanciaram mais e mais das tradições e valores do senso comum e do bem público; a gente de baixo, todavia, não aceitou passivamente o desamparo material e cultural em que quiseram lançá-la – o desprezo sistemático pelo seu modo de vida –, ao contrário, ela rebelou-se, ganhou autonomia, ascendeu ao debate público, fez ouvir a sua voz e, o que mais tem afligido a gente do topo, encontrou mecanismos eficientes para levar ao poder líderes que expressam as suas pautas – líderes que menos controlam os seus seguidores do que são controlados por eles, salienta Guilluy.


O topo, ainda que de uma maneira atabalhoada e um pouco tardia, reagiu: das ridículas “agências de checagem dos fatos” – os caçadores de “fake news” – à efetiva censura de perfis e temas nas redes sociais, ele tem tentado de tudo para retomar o controle da narrativa – até mesmo explorar o medo da morte das populações, em tempos de pandemia –, mas nada parece estar dando muito resultado. A gente comum persiste: burla a censura velada e a não velada, une-se, encontra porta-vozes variados e, sobretudo, legitima-se mutuamente, enfim, age com a certeza de que o seu tempo chegou, e não é hora de ceder ou retroceder. Quem vai levar a melhor neste verdadeiro cabo de guerra? Difícil saber, o jogo ainda está sendo jogado.


* Jean Marcel Carvalho França é professor Titular de História do Brasil da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e autor, entre outros, dos seguintes livros: “Literatura e sociedade no Rio de Janeiro Oitocentista (Imprensa nacional - Casa da Moeda, 1999), “Visões do Rio de Janeiro Colonial” (José Olympio, 2000), “Mulheres Viajantes no Brasil” (José Olympio, 2008), “Andanças pelo Brasil colonial” (Editora da UNESP, 2009), “A Construção do Brasil na Literatura de Viagem dos séculos XVI, XVII e XVIII” (José Olympio/Editora da UNESP, 2012), “Piratas no Brasil“ (Editora Globo, 2016) e “Ilustres Ordinários do Brasil” (Editora da UNESP, 2018)


Gazeta do Povo

‘Sou contra qualquer prisão por opinião’, diz Ives Gandra Martins sobre 'sequestro' de Jefferson

Para o jurista, a prisão do ex-deputado e presidente nacional do PTB não se justifica


Advogado, jurista e professor emérito Ives Gandra Martins | Foto: Vivi Zanatta/Estadão Conteúdo
Advogado, jurista e professor emérito Ives Gandra Martins | Foto: Vivi Zanatta/Estadão Conteúdo

Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, na noite de ontem, segunda-feira 30, o jurista e advogado Ives Gandra Martins criticou algumas decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Questionado sobre a prisão do ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, Gandra Martins disse que, apesar de não concordar com a forma como Jefferson manifesta suas opiniões, não considera a prisão do ex-deputado legal. “Acho que não, não pode ser. Ele é apenas manifestação. Ele é presidente de partido. Tem uma linguagem que efetivamente não me agrada, e a forma como ele fala, atacando as pessoas, pessoas podem entrar com a ação”, defendeu.

O jurista ressaltou que a decisão de Moraes recai sobre uma pessoa com histórico de saúde delicado — Jefferson já teve três cânceres, retirou parte do intestino e já realizou cirurgia bariátrica. “Mas tomar uma decisão contra um homem doente, um homem que teve câncer, que está fisicamente debilitado, com pedidos de prisão domiciliar, até agora não aceita pelo Supremo Tribunal Federal, é uma crueldade contra esse homem,” disse Gandra Martins.

Para o advogado, a prisão de Jefferson não se justifica. “Primeiro, acho que não deveria ser preso porque é manifestação. Sou contra qualquer prisão por opinião. Manifestação, opinião, no Estado Democrático, não pode haver qualquer sanção de encarceramento. Essa é minha opinião. Diverge de advogados, pode ser ultrapassado, mas é minha opinião. Foi por isso que eu lutei a vida inteira e não vai ser agora que vou mudar.“

Jefferson continua preso

O ministro Alexandre de Moraes rejeitou nesta terça-feira, 31, um pedido da defesa de Roberto Jefferson e decidiu manter a prisão preventiva do presidente nacional do PTB. Ontem, Jefferson passou mal, chegou a ser levado para uma unidade de saúde e foi diagnosticado com uma infecção que atinge os rins.

Paula Leal, Revista Oeste

Homicídios caem quase 22% no Brasil em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro

O resultado aparece no Atlas da Violência, publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada


Foto: Arquivo/Agência Brasil
Foto: Arquivo/Agência Brasil

No Brasil, o número de homicídios caiu 21,5% de 2018 para 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro. A redução foi de 12,4 mil vítimas, diminuindo de 57,9 mil para 45,5 mil de um ano para o outro. Os dados aparecem no mais recente Atlas da Violência, publicado nesta terça-feira, 31, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

A taxa de homicídios em proporção à população no período regrediu 22,1%, diminuindo de 27,8 para 21,65 a cada 100 mil habitantes. O indicador apresentou crescimento em apenas um Estado: Amazonas (1,6 %). No restante do país, a queda foi liderada pelo Ceará (-51%), seguido por Roraima (-46,2%), Rio de Janeiro (-45,3%), Rio Grande do Norte (-26,8%), Pará (-25,6%), Paraíba (-23,8%), Alagoas (-23,0%), Acre (-21,7%), Tocantins (-20,9%), Rio Grande do Sul (-19,4%), Pernambuco (-17,6%), Goiás (-16,9%), Amapá (-16,9%), Mato Grosso do Sul (-15,1%), Paraná (-14,9%), Sergipe (-14,9%), Minas Gerais (-14,7%), Maranhão (-14,5%), Espírito Santo (-11,5%), Distrito Federal (-10,7%), Mato Grosso (-10,6%), São Paulo (-10,5%), Bahia (-10,2%), Santa Catarina (-10,1%), Piauí (-8,3%) e Rondônia (-7,1%).

O número de mortes violentas sem causa determinada subiu de 12,3 mil para 16,6 mil, um aumento de 4,3 mil vítimas (35,2%) no período.

Artur Piva, Revista Oeste

Talibã assassina o cantor afegão Fawad Andarabi

Para o grupo terrorista, música se tornou uma atividade proibida, assim como os "sons femininos"


Fawad Andarabi (Foto: reprodução YouTube)
Fawad Andarabi (Foto: reprodução YouTube)

Pistoleiros do Talibã assassinaram Fawad Andarabi, o mais conhecido cantor folclórico do Afeganistão. O grupo terrorista já anunciou que a música voltou a ser uma atividade proibida no país, por ser considerada “não islâmica”.

Andarabi morava na aldeia de Andarab, ao norte da capital, Cabul. Ele foi arrancado de casa e morto com um tiro na cabeça. O Talibã já estabeleceu que qualquer atividade musical deve ser banida, e que “sons femininos” devem ser banidos de qualquer transmissão pública.

Leia mais: “Imagens que mostram o colapso no Afeganistão

Além de cantar, Fawad Andarabi era conhecido por tocar o ghaychak, um tradicionalíssimo instrumento de cordas usado no Afeganistão, Paquistão e Tajiquistão. Este vídeo deixa um registro da arte de Fawad Andarabi, que não poderá mais ser apreciada:

Dagomir Marquezi, Revista Oeste

MPF processa União por atuação de Moro na Lava Jato

Ex-ministro é acusado de usar atos processuais para influenciar as eleições de 2018


Sergio Moro está na mira do MPF
Sergio Moro está na mira do MPF | Foto: Lula Marques/Agência PT

O Ministério Público Federal (MPF) de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ajuizou uma ação civil pública contra a União por danos morais coletivos causados aos brasileiros pela atuação do ex-juiz Sergio Moro na condução da Operação Lava Jato.

De acordo com a ação, Moro atuou de modo parcial e inquisitivo, influenciando indevidamente as eleições de 2018. O ex-ministro é acusado, ainda, de provocar o surgimento de movimentos com “traços fascistas”.

“Ocorre que o regime democrático está sob ataque autoritário em diversos Estados no mundo, não estando o Brasil imune aos movimentos extremistas, muito pelo contrário”, afirma a ação. “No caso brasileiro, a emergência de movimento populista, com alguns traços fascistas, também foi decorrência da atuação do então juiz federal Sergio Moro.”

“É fato público e notório que o então juiz federal aceitou a indicação para o cargo de ministro da Justiça ainda em 2018, fato que, analisado em conjunto com os demais, tem a aptidão de explicar a motivação por trás das mencionadas decisões, comprovando a reiterada e sistemática quebra da imparcialidade judicial”, escrevem os procuradores. “Da Constituição e com busca por concentração de poder típica de regimes de exceção.”

A ação dos procuradores é mais uma ofensiva contra a Lava Jato. Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou decisão da Segunda Turma da Corte de declarar a parcialidade de Moro na condução do processo do tríplex do Guarujá (SP), que culminou na prisão do ex-presidente Lula.

Leia também: “O general de cordão carnavalesco”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 74 da Revista Oeste

Edilson Salgueiro, Revista Oeste

"Alexandre de Moraes criou o flagrante perpétuo", afirma Ives Gandra

Fernando Conrado no 'Pânico'... O 7 de Setembro, o povo e a liberdade do cidadão

Motociata de Bolsonaro em Uberlândia

Os Pingos Nos Is - 31/08/21

Olha o que Bolsonaro fez em Uberlândia (MG)

Inauguração do Complexo de Captação e Tratamento de Água de Uberlândia (MG)

Confiança do empresariado sobe pelo quinto mês consecutivo

Indicador chegou a 102,4 pontos, o maior nível desde junho de 2013


Confiança do empresariado brasileiro tem aumentado nos últimos meses, aponta FGV
Confiança do empresariado brasileiro tem aumentado nos últimos meses, aponta FGV | Foto: Reprodução/Mídias Sociais

Dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 31, mostram que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,5 ponto em agosto, alcançando 102,4 pontos. Trata-se da quinta alta mensal consecutiva do indicador e o maior nível desde junho de 2013.

O ICE reúne os índices de confiança de quatro segmentos da economia: indústria, serviços, comércio e construção.

O Índice de Expectativas (IE-E) recuou 0,2 ponto, para 103,7 pontos. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) registrou alta de 0,8 ponto, chegando a 100,5 pontos.

“A confiança empresarial continuou avançando em agosto, mantendo-se acima do nível neutro de 100 pontos pelo segundo mês seguido, algo que não ocorria desde outubro de 2013”, explicou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas da FGV, ao G1.

“O resultado sugere que a atividade econômica mantém-se em aceleração no terceiro trimestre, ainda que a desagregação dos dados revele sinais de enfraquecimento da tendência na ponta. As expectativas continuam otimistas, mas pioraram ligeiramente no mês.”

Fábio Matos, Revista Oeste

Desemprego cai para 14,1% no segundo trimestre

O resultado aparece na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE


A quantidade de trabalhadores ocupados avançou 2,1 milhões
A quantidade de trabalhadores ocupados avançou 2,1 milhões | Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

No segundo trimestre de 2021, a taxa de desemprego no país caiu para 14,1%. Houve a redução de 0,6 ponto percentual sobre a proporção nos primeiros três meses do ano (14,7%). Entretanto, comparando com o intervalo entre abril e junho de 2020, ocorreu o crescimento de 0,8 ponto percentual (13,3%).

Os números aparecem na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta terça-feira, 31, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o estudo, a quantidade de trabalhadores ocupados avançou 2,1 milhões (2,5%), atingindo 87,8 milhões. Ainda assim, 14,4 milhões de brasileiros estão em busca de um emprego. A taxa de ocupação no país ficou em 49,6%.

“O crescimento da ocupação ocorreu em várias formas de trabalho”, afirmou em nota Adriana Beringuy, analista da pesquisa do IBGE. “Até então, vínhamos observando aumentos no trabalho por conta própria e no emprego sem carteira assinada, mas pouca movimentação do emprego com carteira. No segundo trimestre, porém, houve um movimento positivo, com crescimento de 618 mil pessoas a mais no contingente de empregados com carteira.”

O número de pessoas que deixaram de procurar emprego reduziu para 5,6 milhões, uma queda de 6,5%.

O trabalho por conta própria 

No segundo trimestre, o número de brasileiros trabalhando por conta própria atingiu 24,8 milhões. A quantia é 4,2% maior ante o período anterior (janeiro a março). Em um ano, o contingente avançou 3,2 milhões (14,7%).

Adriana observa que o aumento da ocupação no segundo trimestre foi gerado, principalmente, por atividades relacionadas à alojamento e alimentação (9,1%), construção (5,7%), serviços domésticos (4,0%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%).

A informalidade cresceu

A soma de trabalhadores informais ficou em 35,6 milhões (40,6%). No trimestre anterior, a taxa estava em 39,6%, com 34,0 milhões de informais. Há um ano eram 30,8 milhões (36,9%).

Subocupados atingem recorde de 7,5 milhões

O grupo de pessoas que trabalham menos horas do que poderiam trabalhar — subocupados por insuficiência de horas trabalhadas — bateu o recorde de 7,5 milhões. O valor equivale a 34,4% de aumento sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A quantidade de trabalhadores subutilizados, aqueles desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial, ficou em 32,2 milhões. O número representa uma redução de 3,0% em relação ao primeiro trimestre (33,2 milhões). A taxa composta de subutilização marcou 28,6%.

Leia também: “Confiança do empresariado sobe pelo quinto mês consecutivo”

Artur Piva, Revista Oeste

Bolsonaro em Uberlândia fala ao povo com a sinceridade habitual

#OpiniaoNoAr: Lacombe recebe especialista para falar sobre caos no Afeganistão provocado por Joe Biden

#OpiniaoNoAr: Lacombe recebe especialista para falar sobre caos no Afeganistão provocado por Joe Biden

'Terça Livre' - Boletim da Manhã

"O que é de todos não é de ninguém!" , por Luiz Carlos Nemetz

 

Essa é uma frase que exprime várias verdades.

A primeira delas pode servir para a liberdade, embora liberdade não possa ser definida, mas somente percebida e sentida por quem a tem ou a perde.

Contudo, se a liberdade é um bem de todos, não pode ser controlada por um só, por um grupo ou por uma minoria.

E, se a liberdade é de todos, somente pode ser exercida plenamente como um patrimônio de uma sociedade, quando vivenciada e exercida plenamente por cada um dos seus indivíduos dentro dos limites do direito e dos deveres de cada qual.

De outro lado, se o que é de todos não é de ninguém, também não podemos tratar como não sendo nosso e jogar na lata do lixo aquilo que nos é caro, com a falsa sensação, ou com a omissão gravíssima de não lutarmos pela defesa do que nos pertence com a sensação de que se a temos no campo pessoal, já é o bastante.

Não existe o ser livre se outro também não o for! A ameaça à castração da liberdade de um é um risco que expõe a todos!

Trazido esses raciocínios para o momento que estamos vivendo no Brasil e no mundo, é tempo de comemorarmos.

Finalmente uma massa que compõe a teia social, percebe que seu patrimônio imaterial individual chamado liberdade, exige ativa atenção, luta contínua e mobilização para sua defesa.

É exatamente o que está acontecendo com a nação brasileira!

A sociedade percebeu a tempo, que corre sério risco de perder a liberdade!

Essa percepção se deu de forma coletiva, mas no âmbito íntimo de cada indivíduo que passou a exercer o sagrado direito de defesa do que é seu de direito exatamente para impedir que impedissem de sermos livres.

Vários fatores contribuíram para essa sensação do dever e do direito de lutarmos pela nossa liberdade, como bem coletivo e como valor pessoal.

A pandemia do COVID-19 ajudou a trazer à luz os fatores, na proporção em que percebemos a nossas fragilidades individuais e também a intenção maléfica de minorias querendo autoritariamente impor sobre o todo da coletividade e sobre cada um, o controle das nossas vidas.

Controles esses vindo exatamente de quem deveria garantir nossos direitos, que ao invés de serem preservados, passaram a serem tutelados com mordaças, censura, cerceamento de mobilidades, imposição forçada de condutas, prisões ilegais, imposição de um estado de medo, insegurança jurídica e econômica e quebra das prerrogativas do exercício pleno da cidadania.

A reação é atrasada exatamente pelo fato de não termos percebido antes, os riscos que estávamos e seguimos correndo.

Dormíamos numa espécie de letargia acomodada.

Entretanto, antes tarde do que nunca!

E cada um a seu modo, agora trava uma batalha que é íntima, mas que tem tangências que atingem a todos.

Tal qual uma semente em estado de dormência que para brotar necessita das condições ideais, estamos desabrochando como Nação.

E essa nova realidade não tem volta!

É impossível retornamos ao estado anterior assim como não é possível um pintinho voltar para dentro do ovo depois de romper a casca.

Essa luta é um conjunto de batalhas que estão nos trazendo amadurecimento pessoal e coletivo.

Há o despertar de uma nova renascença no mundo todo e no Brasil de forma muito especial.

Estamos formando um calo antropo sociológico muito rico e histórico.

É por isso, que devemos ir às ruas reagir.

Não só por esse, ou por aqueles. Mas por cada um de nós e dos nossos. Os que já estão aqui, pelos que já se foram, mas sobretudo por aqueles que virão.

E é também por isso, que dia 07 de setembro próximo o chão vai tremer!

Liberdade, liberdade!

Sem ela não vale a pena viver!

Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Editorialista do Jornal da Cidade Online. Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

Jornal da Cidade

Jornalista da CBN dá PITI + treta da Febraban

"Brasília segue vivendo de chantagens, subornos, traições e armadilhas", por Ricardo Barbieri (vídeo)

 

Quando afirmei que Brasília é um "puteiro", obviamente me referi ao Legislativo e Judiciário.

E isto está claro em meu vídeo.

Gostaria de acrescentar, porém, que não excluo desse teatro outros atores como funcionários indicados por políticos, que colaboram na encenação da tragédia corrupta que irradia de Brasília para o resto do país.

Ela (a corrupção) faz simbiose, nascendo em Brasília e sendo incorporada por Brasília. Os aviões e jatinhos levam e trazem os humanos contaminados, que vem de todos os rincões do país e se espalham por todos os lugares da capital.

Como um vírus que muda de acordo com o ambiente, mas que sempre destrói o organismo, o jogo sujo do poder transita por Brasília.

Vacinas são aplicadas, mas o agente patogênico reage, se transforma, vira ministro de tribunal superior, se investe de presidente de casa legislativa, se dissemina nos palácios e prédios públicos de Brasília.

Lava-jato, Mensalão, Petrolão, Covidão, STF, TSE, Fundão Eleitoral, são variantes da mesma cepa corrupta.

Claro que nem todos que vivem em Brasília são parte deste cancro. Mas Brasília, hoje, simboliza a corrupção. Assim como Rio de Janeiro simboliza o narcotráfico, São Paulo o PCC. Os moradores destas cidades não são criminosos, mas o crime se espalhou pelos ambientes.

Quem consegue lidar com a realidade sabe do que estou falando... Mas, ainda existem aqueles que gostam de choramingar e se fingir ofendidos por uma pseudo-generalização. Para estes, não há remédio. A vacina não fez efeito e tapar o sol com a peneira é seu único recurso.

A única forma de erradicar a doença é com higiene e antibiótico.

Ricardo Barbieri

Confira:

Jornal da Cidade

O ato final da desastrada viagem de Lula ao Nordeste: O banho de mar e a revolta da população (vídeo)

 

O fato é que Lula estava realmente naquela praia nesse dia e horário (chegou a divulgar uma foto no mar), onde fica uma das residências do governador cearense Camilo Santana (que confirmou a visita).

O governador, entretanto, negou que o esquema fosse para Lula, apesar da presença de três viaturas e 20 policiais só naquela pequena faixa de areia.

O banho de mar no Ceará foi um dos atos finais da desastrada e esvaziada viagem ao Nordeste, onde tratou de alianças políticas e da campanha para 2022, mas sempre escondido do povo e fugindo do vexame.

Na sequência do vídeo, aproveite e confira a diferença entre o petista e o presidente Jair Bolsonaro, pulando na água e nadando até os braços do povo em uma praia paulista.

Vídeo:

Jornal da Cidade

Intervenção estatal já tirou US$ 1 bilhão do agronegócio da Argentina

Dados são do Instituto de Estudos Econômicos


O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a vice-presidente Cristina Kirchner
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a vice-presidente Cristina Kirchner | Foto: Reprodução/Instagram/Alberto Fernández

O Instituto de Estudos Econômicos informou que o agronegócio da Argentina já perdeu US$ 1,084 bilhão com as intervenções do governo nos mercados de grãos e carnes. Os dados foram publicados na segunda-feira 30. Conforme a entidade, a maior queda se deu nos produtores rurais: US$ 411 milhões. Os frigoríficos ocupam o segundo lugar, com prejuízo de US$ 165 milhões. As perdas na remuneração dos trabalhadores somaram outros US$ 59 milhões.

Conforme noticiou a Revista Oeste, a situação econômica da Argentina não é das melhores: a pobreza alcança 42% da população, cerca de 20 milhões de pessoas; a extrema pobreza chega a aproximadamente 5 milhões de pessoas, ou 10,5% dos argentinos; o desemprego é de 28,5%; 73% das famílias de classe média têm algum tipo de dívida; as microempresas quebradas chegam a 41, 2 mil, segundo a Confederação Argentina de Médias Empresas; entre outros.

Leia também: “Argentina: o eterno flerte com o suicídio”, reportagem publicada na Edição 68 da Revista Oeste

Cristyan Costa, Revista Oeste