O Grupo de Lima pediu nesta segunda-feira, 25, ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para que “leve em consideração a grave situação da Venezuela e a negação do acesso à assistência humanitária” por parte do governo de Nicolás Maduro, que assim cometeria um "crime contra a humanidade".
A resolução foi aprovada ao término da reunião do grupo de 13 países, realizada em Bogotá. Na declaração final, com 18 pontos, lida pelo chanceler da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, o Grupo de Lima pede ao TPI para considerar como “violência criminosa” de Nicolás Maduro contra a população civil do país.
O Grupo de Lima, criado, em 2017, por iniciativa do governo peruano, tem o objetivo de pressionar o regime Nicolás Maduro a restabelecer a democracia na Venezuela. Além de Brasil e Peru, fazem parte do grupo Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá e Paraguai.
Os países que integram o Grupo de Lima se reuniram nesta segunda-feira, 25, em Bogotá, na Colômbia, para discutir o cerco diplomático a Maduro depois dos confrontos registrados na fronteira durante a tentativa de entrega de ajuda humanitária ao país.
O encontro contou com a presença do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, reconhecido como líder legítimo do país por 50 países.
O Estado de S.Paulo