terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Petrobras vai lançar programa de demissão voluntária e fechar sede na Avenida Paulista

RI - Rio de Janeiro (RJ) 30/03/2016 - Amanhecer no centro em frente ao predio da Petrobras e BNDES Foto Pedro Teixeira / Agência O Globo Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo
RI - Rio de Janeiro (RJ) 30/03/2016 - Amanhecer no centro em frente ao predio da Petrobras e BNDES Foto Pedro Teixeira / Agência O Globo Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo

A Petrobras anunciou nesta terça-feira que vai lançar um novo programa de demissão voluntária (PDV), o que não acontece há dois anos. Segundo a empresa informou em nota na noite desta terça-feira, o objetivo é buscar redução de custos. O assunto ainda está em estudos e portanto "não há detalhes ou cronogramas definidos", acrescentou a estatal. 

Atualmente, o grupo Petrobras - que inclui suas subsidiárias - conta com cerca de 62 mil empregados, dos quais 47.500 são da Petrobras holding. Desde a crise financeira em que mergulhou após os escândalos revelados pela Operação Lava-Jato, a Petrobras vem realizando profundo corte de pessoal em seus quadros, tanto entre funcionários próprios como entre terceirizados. 
Nos PDVs anteriores, aderiram aos planos cerca de 16 mil empregados.
A Petrobras confirmou ainda a desocupação, até junho, dos sete andares  alugados pela Petrobras, em São paulo. Segundo a companhia estão sendo feitos estudos  para determinar quais atividades poderá migrar para outros imóveis.
A Petrobras explicou que os gestores responsáveis pelas atividades que são realizadas no prédio estão avaliando quais delas realmente precisam permanecer na capital paulista e quais podem ser realocadas em outros imóveis da companhia naquele estado (como a  unidade operacional da Bacia de Santos) ou mesmo no Rio.
Segundo a Petrobras "o Edisp é o prédio mais caro mantido hoje pela Petrobras. A economia estimada com a desocupação é superior a R$ 100 milhões, no horizonte do PNG 2019-2023."

Ramona Ordoñez, O Globo