terça-feira, 15 de outubro de 2024
segunda-feira, 14 de outubro de 2024
Vídeo: o governo do PT e a divisão do povo brasileiro
Material divulgado originalmente em maio voltou a ser compartilhado no WhatsApp — com direito a usar formigas como exemplo de como petistas dividem a sociedade do país
Em vídeo divulgado originalmente nas redes sociais em maio, o juiz aposentado Everardo Ribeiro usa como exemplo “brigas” entre formigas pretas e vermelhas para falar sobre o Brasil. De acordo com ele, o governo do PT foi responsável por promover divisões na sociedade brasileira. O material voltou a ser compartilhado em grupos de WhatsApp nesta semana, dias depois de Ribeiro, que é filiado ao PL, ser eleito vice-prefeito de Padre Bernardo (GO), na chapa encabeçada por Joseleide Lázaro (União Brasil). “Numa sociedade dividida, a verdadeira batalha nem sempre é entre nós”, afirma o juiz aposentado — que também é ex-delegado, atua como advogado e se apresenta como jornalista —, na descrição do vídeo divulgado em seu perfil no Instagram. “Mas, sim, contra aqueles que agitam o conflito.”
Texto sobre formigas, o governo do PT e a divisão da sociedade brasileira Confira, abaixo, a íntegra do vídeo em que Ribeiro fala sobre briga entre formigas, o governo do PT e a divisão da sociedade brasileira. “Se você for para o deserto e pegar cem formigas pretas e cem formigas vermelhas grandes e colocá-las juntas em uma jarra, a princípio nada acontecerá. No entanto, se você sacudir violentamente a jarra e jogá-las de volta no chão, as formigas lutarão até que se matem umas às outras. Acontece que as formigas pretas pensam que as formigas vermelhas são as inimigas e vice-versa, quando na realidade o verdadeiro inimigo é quem sacudiu a jarra. Isso é exatamente o que está acontecendo na sociedade hoje. Liberal, conservador, negro, branco, pro-máscara, anti-máscara. A verdadeira questão é quem está sacudindo a jarra e por quê? E por que é tão fácil manipular as formigas e colocá-las umas contra as outras? No Brasil, há 16 anos existia somente o povo brasileiro, ou seja, um único povo, uma única nação. Depois, durante os anos de governo do PT, a esquerda construiu um Brasil dividido em brancos, brancos homofóbicos, brancos machistas, brancos fascistas, brancos misóginos, negros, negros e pobres, negras, negras e pobres. Antes existiam somente os gays, mas depois vieram LGB, LGBT, LGBTQ, LGBTQ+, LGBTQIA, LGBTQIAP+, que se resumem em lésbicas, gays, bi, trans, queers, intersexos, assexuais, aromânticos, agêneros, pan, polo e muito mais.
Ou seja, a criação que Deus fez, homem e mulher, a esquerda ou Satanás transformou tudo isso que nem definição tem. Hoje, o indivíduo pode ser o que se considerar, o que ele quiser ser, conforme o que é pregado segundo os ensinamentos de esquerda. Dividiu os índios, ‘criou’ os nordestinos e o resto do Brasil, presidente e ‘presidenta’.
Nesse período, os conceitos foram se transformando. A sociedade deixou de ser vítima dos bandidos, e os bandidos passaram a ser vítimas da sociedade. Filho deixou de ser parte da família e se tornou propriedade do Estado. Professor deixou de ser mestre para ser saco de pancada. Bandido virou herói, e polícia virou bandido. Ser corrupto virou orgulho. E ser honesto virou piada. Entre tantas outras situações dessa esquerda doente, que só faz com romper a sociedade e o Brasil.
Se casualmente a esquerda fez algo de bom, certamente não foi com essa intenção, mas sim com a intenção de iludir o povo para depois tirar proveito e se beneficiar de uma sociedade iludida. Agora, então, somente pela misericórdia de Deus, o povo se vê com a oportunidade de corrigir seus erros e mudar seu futuro. O inimigo continuará tentando destruir a família.
Revista Oeste
'Oeste Sem Filtro' - Revista Oeste - Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Vitor Brown comentam a decisão de Pacheco de impedir a investigação das bandalheiras do 'cartel Lula-STF'. O notórío 'Paulinho da Força' é o instrumento usado pala escória para garantir a ditadura corrupta - redundância
Nobel de Economia vai para norte-americanos estudiosos da prosperidade das nações
Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson foram premiados em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 14
Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson ganharam o Prêmio Nobel de Economia de 2024, em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 14. Os três foram responsáveis por realizar estudos sobre como as instituições são formadas e afetam a prosperidade. Robinson é pesquisador da Universidade de Chicago, enquanto Acemoglu e Johnson fazem parte do corpo acadêmico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). + Leia mais notícias de Economia em Oeste Segundo a Academia Real das Ciências da Suécia, responsável pelo prêmio, as pesquisas contribuíram para o entendimento das desigualdades entre a prosperidade das nações. O comitê avaliou por que os 20% de países mais ricos do mundo são, atualmente, cerca de 30 vezes mais endinheirados do que os 20% mais pobres.
“Mais que isso, a diferença de renda entre os países mais ricos e mais pobres é persistente; embora os países mais pobres tenham enriquecido, eles não estão chegando perto dos mais prósperos”, explicou a academia.
Para entender a disparidade, os homenageadores pesquisaram os impactos da colonização europeia do século 16 em diante e notaram a criação de dois principais tipos de colônias. Segundo os estudos, em alguns países, os colonizadores chegaram com o objetivo principal de “explorar” os povos e os recursos naturais. Isso gerou o que os pesquisadores classificaram como “instituições extrativistas”. Em outros, eles formaram sistemas políticos e econômicos que tinham o objetivo de beneficiar os migrantes europeus naquelas áreas no longo prazo.
“A introdução de instituições inclusivas criaria benefícios de longo prazo para todos, mas as instituições extrativistas fornecem ganhos de curto prazo para as pessoas no poder”, afirma o comitê responsável pelo prêmio. O Nobel de Economia Criado em 1968 e concedido pela primeira vez no ano seguinte, o Nobel de Economia é oficialmente denominado “Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel”. 14 de outubro na História: Martin Luther King é a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz Nobel da Paz vai para grupo japonês que luta contra armas nucleares Escritora sul-corean Prêmio Nobel de Lit 2024 14/10/2024, 11:04 Nobel de Economia vai para estudo da prosperidade das nações https://revistaoeste.com/economia/nobel-de-economia-vai-para-estudo-da-prosperidade-das-nacoes/ 3/8 A homenagem, no entanto, não fazia parte dos cinco prêmios originais idealizados por Alfred Nobel – o inventor sueco da dinamite.
Leia também: “Nobel de Química vai para cientistas que decifraram segredos das proteínas por inteligência artificial”
Os demais prêmios, que homenageiam contribuições nas áreas de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz, foram entregues pela primeira vez em 1901.
Neste ano, o Nobel de Economia foi o último a ser entregue – os demais saíram na última semana. Apesar de ser o mais renomado reconhecimento para economistas, o prêmio de Economia não possui a mesma aceitação daqueles estabelecidos por Nobel em seu testamento. Leia também: “Prêmio Nobel de Física vai para pesquisadores de inteligência artificial” Críticos frequentemente o consideram um “falso Nobel”, sob o argumento de que ele favorece ideologias econômicas liberais e ortodoxas.
Revista Oeste
Em tempo: por que será que chineses, iranianos, coreanos do norte, cubanos, russos (faz tempo que não merecem...) e brasileiros não ganham prêmios importantes?
'Cartel Lula-STF' - Advogado do Senado que deu parecer contra impeachment de Alexabndre 'maduro' de Moraes é fundador de escritório de advocacia com mais de 100 processos no STF
Na Casa Alta desde 2011, Thomaz de Azevedo fundou o Lacerda, Azevedo, Villela & Fernandez Advogados seis anos depois, em 2016
Thomaz de Azevedo, advogado-geral do Senado que deu parecer contra um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, trabalha em um escritório de advocacia com mais de cem processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Thomaz de Azevedo acumula mais de 120 causas no Supremo - Foto: Reprodução/STF Advogado-geral do Senado desde 2011, Thomaz de Azevedo fundou o Lacerda, Azevedo, Villela & Fernandez Advogados (LAVIF) seis anos depois, em 2016.
Segundo o Portal da Transparência, Thomaz de Azevedo tem vínculo efetivo com o Senado. A remuneração é de R$ 42,5 mil por mês. Ele ainda desfruta de pouco mais de R$ 2 mil em gratificações e cerca de R$ 1.000 em auxílios. Segundo o Portal da Transparência do Senado, Thomaz tem vínculo efetivo com o Senado | Foto: Divulgação/Senado Três sócios de Thomaz de Azevedo no escritório de advocacia também atuam como advogados do Senado. O trio é formado por Andre Luis Soares Lacerda, na Casa Alta desde 2011, Fabio Fernando Moraes Andrade, servidor há 14 anos, e Renata Andrade de Azevedo, com cargo comissionado desde 2013. Embora nenhum dos três tenha participado da análise do pedido de impeachment de Moraes, todos eles desempenham funções idênticas no Senado. Caberia ao trio, em algum momento, emitir pareceres da mesma natureza sobre outros ministros do Supremo.
A imoralidade a serviço de Alexandre de Moraes
Reprodução
Juristas consultados por Oeste afirmam que há conflito de interesses no fato de Thomaz de Azevedo ser advogado-geral do Senado enquanto também atua em escritório de advocacia privado. A situação torna-se ainda mais grave ao analisar seu contexto: uma das principais funções do advogado-geral é emitir pareceres imparciais sobre os pedidos de impeachment de ministros do STF. Nesse sentido, sua isenção diante das partes envolvidas nos processos asseguraria a lisura das análises.
O advogado constitucionalista André Marsiglia explica que, por serem concursados, os advogados do Senado são equiparáveis a advogados públicos — como aqueles que trabalham na União, nos Estados e no Distrito Federal. Assim, não deveriam exercer nenhuma atividade jurídica privada. “O impedimento é também ético, pois a advocacia privada pode resultar em conflitos de interesse que não condizem com a gestão pública”, afirmou.
Samantha Meyer, mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, condena a falta de ética nesse caso. “Será que o parecer de Thomaz de Azevedo poderia ser isento?”, interpelou a jurista, ao lembrar que há mais de uma centena de processos do LAVIF na Suprema Corte. “Ele não seria a favor do impeachment de Moraes, porque colocaria seu escritório numa situação difícil.”
Com Revista Oeste
No Maranhão de Sarney, PL elege dobro dos prefeitos do comunista Dino, auxiliar do ex-presidiário Lula
Indicado pelo descondenado Lula, 'ministro' do STF, Flávio Dino (Foto: Agência Brasil)
O PL de Jair Bolsonaro foi o que mais elegeu prefeitos (total de 40) no Maranhão, do militante lulista Flávio Dino, hoje no Supremo Tribunal Federal (STF). Eleito governador até 2022 pelo nanico Partido Comunista do Brasil, Dino se mudou de mala e cuia para o PSB e virou senador. Adversários dizem que Dino saiu do PSB, para entrar no STF, mas o PSB não saiu dele. E não evitou o vexame: o partido elegeu apenas 19 prefeitos, ficou em 5º no Maranhão. O PT de Lula só elegeu 2 prefeitos.
A derrota socialista no Maranhão acabou sobrando para Carlos Brandão (PSB), atual governador, que foi vice de Flávio Dino.
O MDB do ex-presidente José Sarney e da ex-governadora Roseana Sarney passou de sete prefeituras em 2020 para 37 em 2024
Além do PL e MDB, outros partidos conservadores também elegeram mais prefeitos que o PSB da turma de Dino: MDB, PP (30) e União (26).
Dino governador e seu PCdoB elegeram 22 prefeitos em 2020. Em 2024, o eleitor desistiu dessa turma: venceu apenas em dois municípios.
Com Diário do Poder
domingo, 13 de outubro de 2024
'A política externa de Amorim e Lula virou uma agressão aos interesses do Brasil", afirma J.R. Guzzo
O Exército fez uma licitação internacional para a compra de blindados; uma empresa de Israel venceu, Governo do descondenado Lulavetou
A política externa do presidente Lula e do seu chanceler Celso Amorim (o chanceler de verdade, não o outro) ou, mais exatamente, de Celso Amorim e de Lula, está sendo conduzida em obediência a um novo princípio nas relações internacionais: a vida de um palestino vale mais que a vida de um ucraniano. Trata-se, no caso, de uma derivada da filosofia central vigente na diplomacia brasileira de hoje.
Seres humanos perseguidos nas ditaduras que Amorim e Lula têm como as grandes aliadas do Brasil podem ir para o diabo que os carregue — na Rússia, na Venezuela ou no Irã. Se têm o azar de viverem em países que a Rússia resolve invadir fica pior. A política externa “ativa e altiva” do Itamaraty diz que a Ucrânia, por exemplo, deve ceder uma parte do seu território para o invasor russo e “negociar” a partir daí. Ou faz isso, ou está recusando a “paz”.
Pelo mesmo entendimento do mundo, Israel, depois de sofrer o massacre terrorista que matou 1,4 mil civis, teria de oferecer um cessar-fogo ao agressor — cujo programa exige a extinção física do Estado judeu. Como decidiu reagir, Israel é tido como “genocida”. Os seres humanos que vivem em Israel, segundo o Itamaraty de Lula, não têm direito a defender o seu país, nem as suas vidas.
Não se trata apenas de um colapso moral. A política externa de Amorim e de Lula, após 20 meses seguidos de abuso, tornou-se uma agressão maciça aos interesses brasileiros. Eles foram trocados pela promoção de programas ideológicos da extrema esquerda — e o Brasil começa a pagar, concretamente, o preço dessa disfunção. Não dá, como se sabe, para ter um comportamento de delinquente lá fora e não ter problemas aqui dentro.
É o que acaba de acontecer, e justamente numa área crítica: a defesa nacional. É mais um desses escândalos que o governo Lula tenta manter em fogo baixo, mas uma exposição factual do ministro da Defesa, José Mucio, fez a tampa da panela explodir. O Exército brasileiro, relatou ele, fez uma licitação internacional para a compra de blindados; uma empresa de Israel, mundialmente respeitada por sua alta capacidade tecnológica, ganhou, por oferecer a maior qualidade e o menor preço. A licitação foi tecnicamente perfeita. Mas Amorim vetou.
O argumento para o veto não é um argumento. Alega-se que a compra não pode ser feita porque vai beneficiar Israel, e Israel está 13/10/2024, 20:35 Celso Amorim e Lula têm política que virou agressiva ao Brasil https://revistaoeste.com/politica/a-politica-externa-de-celso-amorim-e-lula-virou-uma-agressao-aos-interesses-do-brasil/ 3/7 em guerra com a “Palestina” — só que o edital da licitação não exige que o fornecedor esteja numa nação em paz. O resultado é que o Exército, que já fora ilegalmente proibido de vender material para a Alemanha (poderia ser usado na defesa da Ucrânia) está sem os blindados que comprou legalmente
J.R. Guzzo, Revista Oeste
Morre o publicitário Washington Olivetto, aos 73 anos
Conhecido por propagandas de sucesso, ele estava internado no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro
O publicitário e escritor Washington Olivetto, morrAlém de publicitário, Olivetto escreveu oito livros sobre sua trajetória e suas criações. Em 2017, mudou-se para Londres, mas continuava vindo ao Brasil com frequência para dar palestras. Apesar de ser amplamente admirado, enfrentou críticas em 2017 depois de afirmar à BBC Brasil, em uma entrevista, que o “empoderamento feminino” era um clichê criado pela publicidade.
Ele também ganhou atenção ao publicar a crônica “O Rio de Janeiro Continua Lindo” no jornal O Globo, onde descreveu os passeios de seu filho Theo, que vivia em Londres, e mais quatro amigos pelo Rio de Janeiro. Sua última coluna em O Globo foi publicada em 17 de junho de 2024, poucos dias depois de sua internação no hospital Copa Star, em Copacabana. Ele completou 73 anos, em 29 de setembro, ainda hospitalizado e em estado grave.eu neste domingo, 13, aos 73 anos, no Rio de Janeiro.
A informação foi confirmada pelo Hospital Copa Star, onde estava internado. Ele era reconhecido por diversas criações, como o casal Unibanco e garoto Bombril. “O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Washington Olivetto na tarde deste domingo (13) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, diz a nota, enviada à imprensa. “O hospital também informa que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes”.
Descendente de italianos, Olivetto nasceu em setembro de 1951, em São Paulo, onde foi criado pela mãe, uma dona de casa, e o pai, vendedor de tintas. Aos 17 anos, Washington Olivetto começou a estudar publicidade na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap). No ano seguinte, iniciou sua carreira como redator em uma agência. Logo no primeiro ano, ganhou o Leão de Bronze no Festival de Publicidade de Cannes, um dos maiores prêmios da área. No fim dos anos 70, já experiente, criou o personagem “Garoto Bombril”, um ícone da publicidade brasileira.
Durante sua carreira de sucesso, recebeu muitos prêmios e homenagens, incluindo títulos universitários e menções em músicas, como na canção Alô, Alô W/Brasil, de Jorge Ben Jor, que faz referência à sua agência. A fama internacional de Washington Olivetto também trouxe desafios. Em 2001, ele foi sequestrado perto de sua casa em Higienópolis, São Paulo, por um grupo de chilenos e argentinos que planejaram o crime por 10 meses. Olivetto passou 53 dias em cativeiro antes de ser libertado.
Os últimos anos de Olivetto
Além de publicitário, Olivetto escreveu oito livros sobre sua trajetória e suas criações. Em 2017, mudou-se para Londres, mas continuava vindo ao Brasil com frequência para dar palestras. Apesar de ser amplamente admirado, enfrentou críticas em 2017 depois de afirmar à BBC Brasil, em uma entrevista, que o “empoderamento feminino” era um clichê criado pela publicidade. Ele também ganhou atenção ao publicar a crônica “O Rio de Janeiro Continua Lindo” no jornal O Globo, onde descreveu os passeios de seu filho Theo, que vivia em Londres, e mais quatro amigos pelo Rio de Janeiro. Sua última coluna em O Globo foi publicada em 17 de junho de 2024, poucos dias depois de sua internação no hospital Copa Star, em Copacabana. Ele completou 73 anos, em 29 de setembro, ainda hospitalizado e em estado grave.
Revista Oeste
'A luta pela civilização está só começando', por Brendan O'Neill - Spiked
O Ocidente falhou no teste moral de 7 de outubro. Nunca mais devemos falhar dessa forma | Foto: Reuters/Mariana Nedelcu
Chegou o momento: o aniversário do retorno do fascismo. O ataque do Hamas completou um ano. Um ano desde que esse exército de antissemitas invadiu o Estado judeu e causou um terror indescritível ao seu povo. Um ano desde que os ódios atávicos do século passado saltaram das páginas dos livros de história e se imprimiram violentamente no nosso mundo complacente. Um ano desde que o pacto que a humanidade fez depois da Segunda Guerra Mundial — “Nunca Mais” — foi transformado em areia no deserto de Neguev e nos kibutzim do sul de Israel.
Primeira e principalmente, é tempo de lembrar os mortos. Os judeus e seus aliados vão acender velas em homenagem às mais de 1,1 mil vidas extintas pelos fascistas do Hamas. As pessoas vão dizer “Nunca Mais” de novo. No entanto, ao mesmo tempo que relembramos a desumanidade do que o Hamas fez em Israel em 7 de outubro, vamos pensar no que aquele dia tão sombrio revelou sobre nossas próprias sociedades também. O que isso nos revelou não apenas sobre o Hamas, a máquina de matar judeus que se disfarça de movimento de libertação nacional, mas também sobre nós. Sobre quanto nos afastamos do caminho da razão. Sobre nossa traição à civilização. Na minha opinião, houve dois horrores em 7 de outubro do ano passado. Houve o horror do que o Hamas fez. O estupro, sequestro e assassinato de mais de mil judeus. A execução do pior ato de violência antissemita desde os nazistas.
O sadismo arrogante e jubiloso — nunca nos esqueçamos de que essa milícia racista se deleitou com suas atrocidades, filmando-as para a posteridade e até mesmo ligando para casa para se gabarem diante de seus entes queridos de quantos judeus haviam sido massacrados. Depois, houve o horror da reação do Ocidente. O horror do nosso fracasso — nosso imperdoável fracasso — em dar apoio aos judeus contra seus perseguidores.
Eu sabia que a reação dos formadores de opinião e das elites autodenominadas “progressistas” do Ocidente seria ruim. Aliás, no próprio dia 7 de outubro de 2023, quando o número de mortos confirmado era apenas 20, eu avisei aqui mesmo na Spiked que os comentaristas do Ocidente falsamente celebrariam esse ataque como uma “rebelião”, como um “ato de resistência”. E ao fazer isso, argumentei, eles exporiam ao mundo “a real extensão” da “decomposição moral” do Ocidente. No entanto, nem mesmo eu poderia imaginar quanto as coisas iam piorar. A profunda crise moral do Ocidente
Nem mesmo eu previ que, na cidade de Nova York, alguém espalharia merda em um pôster que dizia “sequestrado” com a imagem do judeu de 12 anos que foi sequestrado pelo Hamas. Nem eu imaginei que bigodes de Hitler seriam pintados no rosto dos gêmeos de três anos sequestrados pelo Hamas. Nem eu imaginei que os ativistas “próPalestina” glorificariam os terroristas de parapente que desceram no Deserto de Neguev para massacrar jovens judeus. Nem mesmo eu previ que as nossas mais altas cadeiras na educação seriam invadidas por gangues de simpatizantes privilegiados do Hamas, que rotulariam o Estado israelense de “os porcos da Terra” e mandariam os judeus “voltarem para a Polônia”.
Nem eu poderia imaginar que os esquerdistas do meu próprio país descreveriam a matança de judeus pelo Hamas como um “dia de celebração”. Nem eu poderia ter previsto multidões de jovens de classe média-alta nas nossas ruas aplaudindo o Houthi, um movimento violento e racista cuja bandeira grotescamente diz “uma maldição sobre os judeus”. Nem eu poderia ter previsto multidões de odiadores de Israel se reunindo do lado de fora da Opera House, em Sydney, para gritar “fodam-se os judeus!” e, pior ainda, sem que a esquerda dissesse nada sobre isso. Uma esquerda que passou a última década condenando tudo o que a desagrada e chamando de “fascismo”vergonhosamente em silêncio diante do verdadeiro fascismo. Diante do massacre de judeus e da sua apologia nas nossas próprias cidades.
Repreensível não é o suficiente.
O que vimos no ano passado é que, quando são convidados a rejeitar a civilização ocidental, os jovens em especial podem muito bem cair na tentação de se jogar nos braços de seu oposto: a barbárie. Quando se educa uma nova geração para desconfiar do Ocidente, para ver nossa pretensão de sermos iluminados apenas como arrogância e bravata do homem branco, você pode simplesmente empurrá-los para o colo dos inimigos do Ocidente.
Quando se retrata a sociedade ocidental como decaída, racista, fóbica, uma merda — como muito do pensamento da moda faz agora —, o antiocidentalismo e até mesmo o antiocidentalismo violento passam a parecer exóticos, atraentes. A simpatia pelo Hamas nos nossos campi universitários e nas ruas é fundamentalmente uma extensão da própria crise de significado do Ocidente, da negação de nossas próprias percepções, da nossa traição à nossa história.
Uma batalha pela alma da humanidade deve ser travada agora. Em duas frentes. Na frente física das fronteiras de Israel, onde alguns dos movimentos mais regressivos da Terra, patrocinados pela República Islâmica do Irã, desejam e promovem abertamente a destruição da única nação judaica do mundo. E na frente intelectual aqui em casa. Na Academia, na política, nos corações e nas mentes. Apenas uma defesa veemente das virtudes e das maravilhas da civilização ocidental pode combater o desarranjo moral dos nossos tempos e o ódio aos judeus que ele alimenta. Devemos aos mortos de 7 de outubro o apoio a Israel e o consertar de nossas próprias sociedades destruídas.
Brendan O’Neill é repórter-chefe de política da Spiked e apresentador do podcast da Spiked, The Brendan O’Neill Show. Seu novo livro, After the Pogrom: 7 October, Israel and the Crisis of Civilisation, foi lançado em 2024. Brendan está no Instagram: @burntoakboy Leia também “A desonestidade do Ocidente em relação ao Líbano”
Revista Oeste
'Funcionários do Banco Central estão comprando dólares', revela Carlo Cauti
Foto: Shutterstock
E mais: a desconfiança dos gringos, o pessimismo em relação à B3 e o sucesso dos criptoativos no Brasil
O s funcionários do Banco Central (BC) estão tão preocupados com a situação fiscal do Brasil, e com a consequente desvalorização do real, que estão comprando dólares para proteger seu patrimônio pessoal. Um funcionário de carreira de alto escalão confessou à coluna de Oeste que desde o começo do ano passado está convertendo em moeda americana suas poupanças. Segundo o servidor do Banco Central, os déficits fiscais que o governo Lula vai acumular até 2026 levarão o real para um patamar ainda pior do atual no câmbio com o dólar.
*** Risco cambial acabou com o IPO da Moove Uma das razões pelas quais a Cosan decidiu adiar o IPO da Moove na Bolsa de Nova York foi exatamente o câmbio. Os fundos de investimento que deveriam ancorar a abertura de capital da empresa não quiseram aumentar sua exposição ao Brasil por causa do risco-país. Dos cerca de 30 fundos inicialmente interessados, somente três confirmaram suas ordens, alegando a imprevisibilidade do câmbio do real que poderia alterar os resultados da Moove. *** Gringo desconfiado com o Brasil A desconfiança dos gringos com a economia brasileira aparece claramente nos leilões dos títulos do Tesouro Direto.
A última oferta das Notas do Tesouro Nacional série F, conhecidas como o “papel do gringo”, registrou as maiores taxas de juros do ano. Dos últimos 11 leilões de títulos públicos que ocorreram nestas semanas, nove registraram as maiores taxas pagas pelo Tesouro Nacional. *** Painel com cotações de ações no moderno centro de visitantes da B3, na sede da Bovespa, em São Paulo | Foto: Alf Ribeiro/Shutterstock Aumenta o pessimismo com a bolsa Mais uma corretora está revendo para baixo suas previsões para o Ibovespa até o final de 2024.
A Ativa Investimentos reduziu a sua recomendação para a Bolsa de Valores de São Paulo, passando de compra para neutro, e prevê que o Ibovespa fique em 135 mil pontos até o final do ano. Segundo a corretora, esse é o resultado dos juros mais altos e um cenário fiscal “menos crível” e com “pontos extremamente polêmicos”. \
Menos negociações na B3
Em setembro, a Bolsa de Valores de São Paulo registrou uma queda nas negociações na comparação com o mês anterior e com o mesmo período de 2023. Segundo os dados da própria B3, o volume médio diário foi de cerca de R$ 23 bilhões, em queda de 1,2% na comparação com setembro de 2023 e uma redução de 18,3% ante agosto deste ano. Mesmo com essa redução, o número de contas ativas chegou a superar 6 milhões, em alta de 6,1% na comparação com setembro do ano passado. *** Só queremos renda fixa A alta dos juros e as perspectivas de novos aumentos da Selic estão levando os investidores a optar pela renda fixa.
Só queremos renda fixa
A alta dos juros e as perspectivas de novos aumentos da Selic estão levando os investidores a optar pela renda fixa. Uma pesquisa da plataforma Comdinheiro-Nelogica mostrou que os dez fundos de investimento com a maior captação de recursos entre janeiro e setembro de 2024 foram todos de renda fixa. Atualmente, na Bolsa de Valores de São Paulo não há ações com um retorno tão elevado como o da Selic. Além disso, o risco fiscal está elevando os juros pagos sobre os títulos do Tesouro Direto, que voltaram a oferecer um retorno de quase IPCA mais 7% ao ano.
Petrobras aumenta os investimentos A Petrobras deverá anunciar em novembro suas novas diretrizes de investimentos para os próximos cinco anos. O total do próximo plano estratégico poderia chegar a US$ 110 bilhões, em alta de quase 10% na comparação com o atual plano, que foi de US$ 102 bilhões. O foco deverá ser o segmento de exploração e produção upstream, enquanto as energias renováveis deverão receber uma atenção menor em relação ao plano atual. \
*** Sinal de alerta no setor automotivo A produção de veículos no Brasil caiu 11,4% em setembro na comparação com agosto, segundo os dados divulgados pela associação dos fabricantes de automóveis (Anfavea). Mesmo assim, no acumulado do ano a produção subiu 10,1%.
As vendas caíram 0,4% na comparação mensal, mas mantêm uma alta de 19,5% se comparadas com o mesmo mês do ano passado. O que puxou o mercado no mês foram as exportações, que registraram uma alta importante, de 8,9% em setembro. Todavia, no acumulado dos últimos 12 meses o resultado foi negativo em 12%.
Todo mundo quer a Suvinil A venda da fabricante de tintas Suvinil está atraindo um forte interesse de empresas brasileiras, multinacionais e fundos de investimento. A alemã Basf, detentora da marca, decidiu ceder a empresa em uma operação que poderia movimentar de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões.
Entre potenciais compradores estão as empresas americanas Sherwin Williams e PPG, a europeia AkzoNobel (dona da Coral), e as empresas nacionais Tigre e Dexco. Entre fundos, a marca pode atrair o interesse do Advent, Partners Group, CVC, Brookfield e Mubadala. *** Brasileiro ama uma cripto Os criptoativos continuam no gosto do investidor brasileiro. E a previsão é que nos próximos anos essa tendência continue. Transformando o Brasil em um dos países líderes na adoção de ativos digitais. Segundo um estudo da Sherlock Communications, atualmente 24% da população brasileira possui algum tipo de criptoativo ou token digital. Há um ano, essa porcentagem era de 14%.
Entretanto, para o MB | Mercado Bitcoin, até 2030 o número de investidores em criptoativos poderá chegar à metade da população brasileira, que representaria quase 120 milhões de pessoas, impulsionadas principalmente pelo Drex.
Saúde mental flagela os profissionais brasileiros
A saúde mental está se tornando o principal problema dos profissionais no país. Uma pesquisa da Creditas Benefícios mostrou que 86% dos trabalhadores brasileiros já enfrentaram problemas de saúde mental associados ao ambiente corporativo. Entre os principais problemas relatados estão o estresse (65%), a ansiedade (54%) e a insônia ou dificuldade para dormir (40%). Esses resultados destacam que, apesar da crescente conscientização sobre saúde mental nas empresas, muitos colaboradores continuam comprando dólares enfrentando impactos cotidianos significativos relacionados ao trabalho.
Segundo o último Health Service Report, 54% das pessoas no Brasil acreditam que a saúde mental seja, hoje, o principal problema de saúde enfrentado pelos brasileiros. O estudo completo traz ainda as principais preocupações sobre a qualidade dos serviços de saúde, acesso a tratamentos, desafios de saúde pública e como a pandemia de covid-19 deixou impactos no setor
Carlo Cauti, Revista Oeste
'O alto preço da ideologia patológica', por Adalberto Piotto
Foto: Revista Oeste/IA
Em menos de 2 anos de mandato, Lula mandou às favas a eficiência administrativa do governo Bolsonaro e destruiu a economia do país
Quanto custou ao Brasil a imposição da ideologia do lulopetismo à economia brasileira a partir de 2023, quando Lula tomou posse um terceiro mandato? Se as escolas de economia e de ciências sociais ainda se detivessem em produzir ciência e pesquisa de verdade, saindo do debate partidário rasteiro que as contaminou, teríamos esse número e a mensuração de todo o retrocesso de mais um solavanco brasileiro produzido artificialmente por cabeças atrasadas.
Não temos esse número com exatidão, mas podemos fazer um cálculo aqui entre nós. E a percepção final será muito próxima da realidade. Comecemos com uma declaração recente do ministro da Defesa, José Múcio, um dos poucos comprometidos com os fatos e o país no atual governo por se distanciar do núcleo palaciano do rame-rame sem propósito que assola o país. Ao reclamar da interferência da ala ideológica do governo, a que pulsa mais forte no coração de Lula — um palanqueiro, e jamais administrador — para a compra de carros blindados para o Exército, Múcio deixou claro que resultado, eficiência, interesses do Estado e bem-estar da população não são prioridades deste governo. O caso concreto revela o descaso com a modernização rápida do Exército e com o dinheiro público.
A indústria israelense Elbit Systems venceu, em abril deste ano, a licitação para o fornecimento de 36 veículos blindados de disparos de grande alcance e precisão, os chamados obuseiros, num negócio de R$ 1 bilhão. O produto israelense — ou “judeu”, como disse Múcio — era melhor em preço e qualidade do que todos os concorrentes. De lá para cá, o negócio está emperrado porque Celso Amorim, assessor palaciano de Assuntos Internacionais de Lula que ofusca o Itamaraty, trava o negócio. No entendimento de Amorim, como o primeiroministro Benjamin Netanyahu declarou Lula “persona non grata”, negócios com Israel não podem avançar mais.
Não entra na conta de Amorim a sucessão de declarações desastrosas do chefe brasileiro que ofenderam o povo israelense atacado por terroristas em seu território e que assombram o mundo civilizado inteiro. Tampouco a desconexão do governo Lula com a história de equilíbrio da antes respeitada diplomacia brasileira, além dos laços históricos de amizade entre os dois países. Para o atual governo, a vaidade ideológica de Lula e de seu entorno é mais importante do que decisões técnicas do Ministério da Defesa e das Forças Armadas, que vivem sob um dos piores momentos de sucateamento de seus equipamentos militares, o que compromete a defesa do território nacional. Por ideologia, quando Israel é parte do negócio, o governo Lula faz do interesse público brasileiro uma ideia non grata.
Voltemos um pouco mais no tempo. No afã de ter muito dinheiro para gastar e impor o perdularismo genético e maléfico do PT que deforma a vida brasileira, Lula negociou uma emenda fura-teto de R$ 197 bilhões para seu primeiro ano de mandato, ainda na transição. Um Congresso vendido pela promessa de emendas do partido que criou o Mensalão e acovardado em defender o legado que ajudara a construir deu a Lula autorização para gastar, um salvo-conduto para a irresponsabilidade fiscal sem receio de o presidente sofrer um processo de impeachment.
Qual é o sentido da nova leva de irresponsabilidade fiscal petista se o governo de Bolsonaro havia entregado o país com um superávit fiscal acima de R$ 54 bilhões no final de mandato, apesar da pandemia e da guerra na Ucrânia? Surpreendendo o mundo com uma recuperação mais rápida e bem-sucedida, o Brasil encerrava o ano de 2022 com crescimento de 2,9% do PIB, alta nos investimentos externos e melhora do ambiente socioeconômico, mesmo se impondo uma rígida disciplina fiscal e respeito à coisa pública.
Tínhamos a receita sustentável de fazer o bolo crescer e dividi-lo, mas Lula veio com a ideologia ultrapassada de sempre e jogou tudo fora no tal governo de “reconstrução” que só faz acumular déficits e ideias ruins que pioram a vida brasileira.
Logo no início de seu primeiro ano, picuinhas presidenciais de animador de palanque sindical atrasaram a queda da taxa básica de juros. De março de 2021 a agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária do Banco Central havia elevado a taxa Selic por 15 vezes consecutivas para combater a ameaça inflacionária que assombrava o planeta. Apesar disso, a lógica de política liberal de atração de investimentos, menos burocracia e austeridade fiscal do então ministro da Economia, Paulo Guedes, tiraria o país dos efeitos de uma pandemia global e de uma guerra em outro hemisfério. O país viria a crescer em 2021 e 2022, mesmo com juros que atingiram o astronômico patamar de 13,75% ao ano. Lula ignorou a eficiência administrativa da gestão anterior, partiu para a explosão fiscal e, de forma grosseira e sem nenhum respeito à liturgia do cargo, começou a atacar Roberto Campos Neto, presidente Banco Central.
O incômodo de Lula era a impossibilidade de interferência política no banco que manteve as decisões técnicas para cumprimento da meta de inflação ancorado na emenda constitucional que lhe garantiu autonomia de ação. Autonomia esta que o governo Bolsonaro trabalhou para ver aprovada no Congresso. Restou ao ocupante do Palácio do Planalto o insano barulho ideológico e o afrouxamento fiscal de seu governo que só conseguiram provocar atrasos na queda da Selic. Pior, diminuíram os investimentos externos, reduziram a confiança no país e criaram um clima de confronto institucional completamente ultrapassado e desnecessário. Como o governo insistiu na gastança, colecionando déficits mensais, o Banco Central teve de voltar a subir os juros.
Na última semana, o Senado aprovou a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, a partir de janeiro. Na sabatina do Senado, Galípolo, que tem defendido a postura técnica da instituição nas votações que têm sido unânimes, disse que tem boa relação com Lula e com Roberto Campos Neto. Se mantiver a política de controle inflacionário da atual gestão, como se espera, ou vai arranjar briga com o presidente da República ou vamos descobrir que o Lula falastrão e deselegante só fez atrasar o país.
Mais uma vez.
Adalberto Piotto, Revista Oeste
'O grande perdedor', por Branca Nunes
Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo
O comportamento do TSE nas eleições deste ano contrasta fortemente com o observado em 2022, quando Alexandre de Moraes
N ão faltaram discussões acaloradas, trocas de insultos e divulgação de boatos. Houve até uma cadeirada e um exame toxicológico fraudado. Nada disso impediu que o primeiro turno da campanha eleitoral deste ano fosse incomparavelmente mais tranquilo que o de 2022. A mudança se deve menos aos candidatos e seus partidários e mais ao equilíbrio da maioria dos magistrados que acompanharam a disputa.
Ao contrário do antecessor, Alexandre de Moraes, a atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, falou pouco, procurou agir com imparcialidade e evitou decisões precipitadas que pudessem influenciar o resultado do pleito. “Parecia que tínhamos voltado aos tempos em que a Justiça se limitava a cumprir sua função”, diz a advogada constitucionalista Vera Chemin.
Desta vez, os poucos momentos em que o Judiciário ultrapassou suas atribuições foram protagonizados por Alexandre de Moraes. Na intervenção mais barulhenta, o ministro ordenou o bloqueio do X/Twitter, alegando que a rede social descumprira ordens judiciais.
A liberação da rede só depois do primeiro turno da eleição revelou as reais intenções do ministro — e de todos os que apoiaram a ressurreição da censura. “A expulsão do X do Brasil até a data da eleição, apesar do cumprimento de todas as exigências de Moraes, era considerada uma obra-prima da genialidade estratégica do ministro — neutralizou, segundo os analistas, o terreno ‘tóxico’ sem o qual a direita não sobreviveria”, afirma J.R. Guzzo, em seu artigo nesta edição.
“Foi apenas mais uma bobagem.” A morosidade demonstrada de Moraes ao lidar com o X — apresentando nova exigência a cada uma que era cumprida — contrastou com a afoiteza com que o ministro intimou Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, a prestar depoimento em até 24 horas por uso do X durante a proibição. Para Vera, a intimação, expedida no sábado que precedeu o domingo da eleição, provavelmente interferiu no comportamento do eleitorado.
“A conduta de Moraes está cheia de vícios formais”, explica a advogada. Segundo Vera, a competência para intimação seria da primeira instância, e não do TSE — muito menos do STF. A legislação eleitoral, assim como a Resolução nº 23.735/2024 do TSE, prevê em seu artigo 3º as atribuições de cada instância para apuração de ilícitos. Nos casos vinculados às eleições municipais, como o de Marçal, essa competência não é dos tribunais superiores.
O comportamento do TSE neste ano contrasta fortemente com o observado em 2022, quando Moraes estava à frente do tribunal. Naquele ano, uma série de decisões expedidas pela Corte gerou insegurança eleitoral. Vera Chemin acredita que, se não fosse por essas determinações, a eleição de dois anos atrás teria sido bem mais equilibrada.
“Muitas decisões configuraram um verdadeiro ativismo judicial”, afirma. Entre as medidas controversas de 2022, destacaram-se a suspensão de um vídeo em que Bolsonaro chamava Lula de ladrão e a permanência no ar de outro, em que Lula chamava Bolsonaro de genocida. Bolsonaro também foi proibido de utilizar imagens das manifestações de 7 de Setembro, mencionar o chamado kit gay, realizar lives no Palácio do Alvorada, criticar as urnas eletrônicas e usar as cores verde e amarela em campanhas do governo.
O TSE também suspendeu a monetização de quatro canais no YouTube considerados de direita e vetou a exibição do documentário Quem Mandou Matar Jair Bolsonaro?, da Brasil Paralelo — decisão chancelada pela ministra Cármen Lúcia, que admitiu a volta da censura prévia, “mas só até o fim das eleições de 2022”. Veículos de comunicação não puderam informar que Lula era amigo de ditadores, como Nicolás Maduro e Daniel Ortega.
Os comentaristas da rádio Jovem Pan, por exemplo, foram orientados a esquecer termos como “ex-presidiário”, “descondenado”, “ladrão”, “corrupto” e “chefe de organização criminosa” para se referir a Lula. Além disso, foi proibida qualquer associação entre o ex-presidente e o crime organizado, assim como críticas a ministros e ao Judiciário.
O primeiro turno das eleições deste ano mostrou que o ativismo judicial e o controle exercido sobre a liberdade de expressão são os grandes inimigos da democracia. Se é que houve algum tipo de fraude nas urnas em 2022, isso teve uma influência bem menor que a causada pelas interferências da Justiça Eleitoral. Desta vez, o povo votou sem medo. E a direita venceu.
Branca Nunes, Revista Oeste
Guilherme Fiuza - 'Libertem a liberdade'
Revista Oeste
O que têm em comum Joice Hasselmann, Abraham Weintraub, general Santos Cruz, João Doria, Sergio Moro e Alexandre Frota?
Rolou um barraco feio entre o pastor e o ex-presidente.
No meio do rolo, Marçal, o fenômeno, previu a vitória eleitoral do Boulos. Dessa vez ele não chamou “Boules”… É a guerra entre a “direita” e o “sistema” — dizem os especialistas, os analistas, os entendidos, os militantes jornalísticos, os cientistas políticos e geopolíticos — e bota gel nisso. Será? O que é “a direita”? O que é “o sistema”?
Sem a sofisticação dos gatos-mestres, vamos fazer uma pergunta simples: O que têm em comum Joice Hasselmann, Abraham Weintraub, general Santos Cruz, João Doria, Ernesto Araújo, MBL, Sergio Moro, Alexandre Frota e grande elenco “de direita”? Resposta: todos apedrejaram o governo que, segundo o álbum de figurinhas ideológicas, era o governo “da direita”.
Ou mais que isso: um governo que dava resultados conforme a gestão defendida pelos apedrejadores. Mas aí virou “sistema”… Êta, vida fácil. Joice Hasselmann simboliza bem esse grande elenco. Chegou a ser líder do governo na Câmara e agora não conseguiu se eleger vereadora. Qual era a grande credencial política da Joice, que virou abóbora? Ser “de direita”. Quantas Joices terão sido vitoriosas nessa eleição municipal? '
Não tente responder, porque você não sabe. O que todos sabem é que há um caminhão de votos para quem se diz “de direita” contra “a esquerdalha”. E o que isso significa em termos de escolha política? Segundo a Lei de Hasselmann, nada. Absolutamente nada. Esse conceito da “direita” (assim como o da “esquerda”) é vago, anacrônico, superficial, enganoso e, ao mesmo tempo, um sucesso. Uma palavrinha mágica que dá voto, dá like, dá audiência, atrai seguidores, atrai fiéis, dá poder, fama e grana. E dá também o melhor pretexto para os que estão perseguindo, abusando do poder e censurando.
Eles dizem estar combatendo “a direita” e correm pro abraço, estalando seu chicote no lombo de quem não tem nada com isso. Meio mundo acredita que “direita” significa ódio e ataque à democracia. Não estamos falando da “esquerdalha”. Muita gente comum e não partidarizada acredita nisso. Claro que é um grande mal-entendido. Até porque, como já dito, são conceitos vagos. Mas é desse mal-entendido que vivem hoje os picaretas e os tiranetes, devidamente fantasiados de democratas, encenando sua luta “contra a direita” para perpetrar as maiores barbaridades contra o direito do cidadão. Enquanto liberdade tiver apelido ideológico, os pilantras estarão a salvo.
Recentemente, num embate entre dois ex-ministros do governo Bolsonaro, um disse para o outro que fazer obra não era tão importante quanto “combater a esquerda”. Se levantar bandeira é mais importante que botar a mão na massa, talvez seja melhor o país deixar a política de lado e fundar uma federação de torcidas organizadas.
Guilherme Fiuza, Revista Oeste
sábado, 12 de outubro de 2024
Glenn Greenwald revela de quem é e como funciona o apartamento que virou bunker da esquerda no Rio de Janeiro
Glenn Greenwald mostra a promiscuidade que impera no Rio de Janeiro onde o crime organizado opera abertamente. Lula e ministros entram e saem de antros do tráfico de drogas sem difivuldades... Foto Getty
O jornalista Glenn Greenwald revelou que o apartamento do casal de 'artistas' Caetano Veloso e Paula Lavigne, na cidade do Rio de Janeiro, é uma espécie de bunker da esquerda da região. “Tudo está centralizado lá”, afirmou Greenwald, durante entrevista ao podcast Flow, que foi ao ar na sexta-feira 11.
“Não há como ganhar uma eleição no Rio sem ir ao local.”
Greenwald chegou a esse assunto ao comentar a ascensão da direita no Brasil e no mundo, enquanto a esquerda vem perdendo representatividade. Conforme o jornalista, isso se dá porque os porta-vozes do “progressismo” são pessoas da elite desconectadas da realidade do país.
“Você chega ao apartamento e é um duplex enorme”, contou Greenwald, que frequentou o lugar em virtude de seu excompanheiro, David Miranda (Psol), ter sido vereador pela capital fluminense e, posteriormente, deputado federal pelo Estado. Miranda morreu em maio de 2023.
“Quem mora em cima é a família Marinho, dona do império da Globo. Há muitos funcionários invisíveis por trás de uma parede trabalhando para Caetano e Paula. Há ainda dois assistentes que colocam sempre vinho no copo dela para não ficar vazio.”
Celebridades frequentam o apartamento de Caetano Veloso, diz Glenn Greenwald.
Ainda conforme Greenwald, há muitas celebridades que frequentam o apartamento.
“Em meio a tudo isso, eles falam sobre o que precisamos fazer pelas comunidades e as favelas”, observou o jornalista.
Revista Oeste
PSDB vence em 6% do RS e perde até em Pelotas. Governador Eduardo Leite perdeu a força até...
PSDB de Eduardo Leite perdeu até a prefeitura de Pelotas (RS). Quem mandou andar com tipos como .... Lula? (Foto: Divulgação PSDB)
O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) sai da eleição de 2024 com sabor de derrota, até porque só conseguiu vencer em 6% do Estado. Seu partido perdeu até a prefeitura da sua Pelotas, 4º maior município, onde passa pela humilhação de assistir a briga PL x PT no 2º turno. Após oito anos no governo, Leite e PSDB elegeram apenas 31 prefeitos, mesmo número de 2020. Restou a torcida pelos candidatos que sobraram no 2º turno: Rodrigo Décimo (Santa Maria) e Adiló Didomenico (Caxias do Sul).
Enquanto o PSDB vencia em 31 municípios domingo passado, o PP arrasava nas urnas, elegendo 164 prefeitos.
O PSDB cresceu apenas no número de vereadores, elegendo 309 no total, o que representa um crescimento de 32% em relação a 2020.
No Pais, o PSDB também comemorou ter atingido resultado maior que o PT (276 x 248), mas caiu quase à metade dos 513 de 2020
Com Diário do Poder
Frota de luxo para mordomia do descondenado Lula e cúmplices deve passar de R$1 bilhão
O Airbus A330-200 pretendido pelo desgoverno petista é considerado um "colosso voador".
O ex-presidiário Lula confirmou nesta sexta-feira (11), como esta coluna antecipou há uma semana, que irá mesmo comprar seu novo “palácio voador” igual ou equivalente ao Airbus A330-200, que chegou a ser negociado há um ano com fornecedor da Suíça, único para entrega imediata, e depois desistiu. Acrescido dos aviões de menor porte para ministros, também anunciados por Lula, o “pacote da mordomia nos ares” deve custar mais de R$1 bilhão, segundo estimam profissionais do ramo de aviação.
Lula também confirmou haver mandado o ministro da Defesa procurar seu novo palácio voador, como esta coluna avançou semana passada.
Se for o mesmo Airbus A330-200, preferido de sheiks e príncipes árabes, custará cerca de R$500 milhões, mais R$200 milhões de decoração.
“Decoração” é a execução do projeto de arquitetura e design, incluindo apartamento privativo “com chuveiro no banheiro”, como Lula quer.
Lula quer gabinete privativo, sala de reunião e assentos classe-executiva para 100 convidados, plateia que sempre leva em viagens internacionais.
Com Diário do Poder