terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Van Hatten fala sobre candidatura à presidência da Câmara

Marcel van Hattem lança candidatura à presidência da Câmara

 “Algumas das pautas anticorrupção ficaram de lado no último mandato”, diz o deputado

Deputado do Novo disse que espera receber os votos dos parlamentares que se opuseram ao apoio de seus partidos a Lira
Deputado do Novo disse que espera receber os votos dos parlamentares que se opuseram ao apoio de seus partidos a Lira | Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) anunciou, nesta terça-feira, 31, sua candidatura para a presidência da Câmara dos Deputados. Ele concorre com o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e com o deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ). Lira é o favorito à reeleição. Ele recebeu o apoio do governo Lula e da oposição, formada especialmente pelo PL.

“Algumas das pautas anticorrupção ficaram de lado no último mandato”, disse Van Hattem. “Estamos oferecendo o meu nome para ser esta alternativa. Não se trata de uma candidatura partidária, mas, sim, um movimento que tenta trazer parlamentares que corroboram com o nosso pensamento.”

O deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato, declarou apoio à candidatura do colega de Parlamento. “Van Hattem representa valores cristãos e o combate à corrupção”, argumentou. “Precisamos ter uma candidatura à direita, conservadora, que apoia valores liberais. Existia esta lacuna. Ele encontra lugar nos meus sonhos de um país mais solidário.”

A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. Para envio de sugestões de pautas e reportagens, entre em contato com a nossa equipe pelo e-mail noponto@revistaoeste.com.

Leia também: “Congresso covarde”, reportagem de Silvio Navarro para a Edição 142 da Revista Oeste

Revista Oeste

Para ajudar Pacheco, capacho do ex-presidiário e da facção do STF, GloboLixo defende censura e ataca Rogério Marinho

'The Frank Sinatra Show', 1957, with guest Dean Martin

'Aforismos em defesa da liberdade', por Jakub Bozydar Wisniewski

Governos representam seus cidadãos tanto quanto parasitas representam seus hospedeiros



* Governos representam seus cidadãos da mesma maneira que parasitas representam seus hospedeiros.

* Empreendedores ganham dinheiro servindo necessitados. Políticos ganham dinheiro criando necessitados.

* Um empreendedor pode se chamar a si próprio de chefe, mas seu objetivo é servir os outros. Um político pode se chamar a si próprio de servidor, mas seu objetivo é mandar nos outros.

* Um tolo deplora o fato de que a automação destrói empregos. Um sábio se deleita com o fato de que ela torna o trabalho menos automático.

* Acreditar que a mão-de-obra barata irá "roubar" o seu emprego é a confissão mais avassaladoramente honesta de incompetência profissional.

* É necessário ser um criminoso comum para se roubar o dinheiro dos outros, mas é necessário ser um criminoso excepcional para chamar esse ato de "justiça social".

* A ignorância econômica leva à crença de que computadores podem desenhar mercados. O conhecimento econômico leva à constatação de que mercados podem desenhar computadores.

* Um tolo acredita que o mercado faz com que a busca pelo lucro leve a atitudes desonestas. Uma pessoa sensata sabe que o mercado torna a desonestidade anti-lucrativa.

* Um bom economista acredita que os mais bem capacitados para lidar com o problema da escassez são os empreendedores. Um mau economista acredita que são os economistas.

* Um bom economista acredita que sua função é melhorar o entendimento das pessoas sobre o funcionamento do mercado. Um mau economista acredita que sua função é melhorar o entendimento do mercado sobre o funcionamento das pessoas.

* Um mau economista acredita que o poder de compra dos salários pode ser legislado. Um bom economista sabe que legislações podem ser compradas.

* Um mau economista acredita saber o que fazer para tornar o mundo mais próspero. Um bom economista acredita saber o que fazer para permitir que o próprio mundo se torne mais próspero.

* Um tolo acredita em desenhar organizacionalmente o mercado. Uma pessoa sensata acredita em um mercado para desenhos organizacionais.

* Um empreendedor é aquele que vê um ganho em uma troca na qual outros vêem apenas uma permuta.

* É necessária uma pequena dose de abstração para entender como a ambição pode levar à prosperidade. É necessária uma alta dose de autoengano para alegar que a coerção pode levar à caridade.

* Um escravo acredita que as leis devem definir a abrangência da liberdade.Um indivíduo livre acredita que a liberdade deve definir a abrangência das leis.

* A sociedade é um esquema voluntário de benefícios mútuos. O estado é um esquema compulsório de explorações mútuas.

* Alegar que alguém pode ser feliz sem ser livre é não ter a mais mínima ideia sobre o significado de felicidade.

* A política é uma guerra sem fim e sem limites contra a liberdade individual.

* Eis aquele que talvez seja o mais flagrante exemplo da superficialidade da mentalidade estatista: o típico estatista acredita que a ameaça fantasticamente hipotética de uma empresa monopolizar a distribuição de água representa uma objeção devastadora ao libertarianismo; já a ameaça dolorosamente real de um estado metodicamente exterminar centenas de milhões de indivíduos não representa uma objeção devastadora ao estatismo.

* Um ambientalista tolo quer proteger a natureza da ganância do mercado entregando-a à tragédia dos comuns. Um ambientalista inteligente quer proteger a natureza da tragédia dos comuns entregando-a à ganância do mercado.

* O único "bem público" que existe é a liberdade do público para buscar bens individuais.

* "Lucro garantido" faz tanto sentido quanto "perigo sem risco".

* Paciência é a capacidade de saber usufruir a tranquilidade do tédio.

* Um anarcocapitalista é uma pessoa que rejeita a curiosa noção de que crimes se transformam em virtudes caso sejam efetuados em escala maciça pelo estado.

* Um mau economista acredita que os preços devem ser policiados pelo estado. Um bom economista acredita que os serviços policiais devem ser precificados pelo mercado.

* O abolicionismo foi um movimento para acabar com a escravidão privada. O libertarianismo é um movimento para acabar com escravidão pública e privada.

* Se você acredita que "o dinheiro que aquele bilionário gastou em sua frota de iates poderia ser muito mais bem utilizado pelo estado!", apenas me diga quando foi a última vez que você viu um bilionário comprando um exército de tanques e um conjunto de bombas nucleares.

 

Outros 600 aforismos libertários como estes acima estão reunidos no livro The Pith of Life: Aphorisms in Honor of Liberty.



Jakub Bozydar Wisniewski
é filósofo graduado pela Universidade de Cambridge. Atualmente trabalha em seu PhD, experimentalmente voltado para a teoria dos bens públicos de acordo com a Escola Austríaca de Economia, na Queen Mary, University of London.  Já publicou artigos em, dentre outros, The Libertarian PapersThe Quarterly Journal of Austrian Economics e LewRockwell.com

Mises Brasil 

Percival Puggina: '1º de fevereiro'

Desde 2009, o Senado foi presidida por José Sarney, Eunício Oliveira, Renan Calheiros, Davi Alcolumbre e Rodrigo Pacheco. Será preciso dizer mais? NÃO


Percival Puggina


Senhores, não é de pouca monta o compromisso que têm com a nação neste  1º de fevereiro.

A nobre Câmara Alta da República, contando desde 2009, foi presidida por José Sarney, Eunício Oliveira, Renan Calheiros, Davi Alcolumbre e Rodrigo Pacheco. Será preciso dizer mais? Haverá mais um elo nessa corrente? Os senhores sabem e ouviram nas ruas o quanto o Senado foi sendo apropriado por interesses distintos da conveniência nacional. Conhecem os acordos de bastidor que orientaram as sucessivas escolhas e o mal que causaram ao estado de direito, à democracia e à liberdade dos cidadãos.

Se é verdade que a representação popular não é sinônimo de obediência à voz das galerias, também é verdade que a ruptura com o evidente interesse nacional não se explica com as razões que têm levado o Senado a se omitir perante suas responsabilidades. Não se explica!

No meu modo de ver, pouco interessa se a votação do dia 1º será aberta ou secreta. Mais um passo nessa sequência de escolhas equivocadas pesará sobre os ombros de todos. A omissão do Senado é sementeira do arbítrio e do abuso que não tem poupado sequer os próprios congressistas. O que a nação quer é simples: democracia, estado de direito, lei valendo para todos, liberdade de expressão, garantias constitucionais. Sirvam-nos isso e estaremos bem servidos, cuidando de nossas vidas! Não falo em perseguir bruxas. A caça a elas que vejo – a única! – está em pleno curso já há alguns anos enquanto as liberdades e garantias dos cidadãos se foram esvaindo.

Ponderem. O sistema de freios e contrapesos entre os poderes enguiçou nas mãos do Senado! Enguiçou e enguiçará sempre se quem tem que acionar o freio fechar os olhos na hora de frear. Enguiçou e enguiçará sempre, se o contrapeso for tão leve que flutuar na atmosfera das cumplicidades.

A nação os observa com esperança e temor. Dois sentimentos antagônicos. Aplaquem o temor; não promovam o velório da esperança. No dia 1º de fevereiro, ela estará em suas mãos.

Diário do Poder

Daniel Lima: 'Querem apagar a luz do Sol'

Daniel Lima, Reprodução

A hierarquia das normas jurídicas, escalona as normas na qual a inferior deve submeter-se a superior, com o objetivo de solucionar conflitos aparentes entre elas. No Brasil, em alguns setores isso não faz sentido.

Tomamos como exemplo a minuta da Resolução Homologatória (RH), integrante da NT nº 02/2023, que “aprimora” as regras para a conexão e o faturamento de centrais de microgeração e minigeração distribuída, “fruto” da Consulta Pública nº 051/2022.

Algumas definições estabelecidas pelo marco legal (Lei nº 14.300/2022), estão sendo modificadas pela minuta proposta. Alguns exemplos são as definições de Crédito de Energia, Excedente de Energia e Geração Compartilhada.

Devemos ficar atentos para essas propostas de “pequenas mudanças” de definições.

A minuta propõe ainda alterações em resoluções normativas que trarão impactos diretos para os consumidores de energia optantes por GD, abaixo reproduzo ao “pé da letra” um exemplo:

(minuta da RH integrante da NT nº 2/2023) “§ 1º Unidade consumidora com carga e/ou geração maior que 50 kW e menor ou igual a 75 kW pode ser enquadrada no Grupo A, desde que tenha potencial de prejudicar a prestação do serviço a outros consumidores e demais usuários, e seja justificado no estudo da distribuidora.”

(REN nº 1000/2021) “§ 1º Unidade consumidora com carga maior que 50 kW e menor ou igual a 75 kW pode ser enquadrada no Grupo A, desde que possua equipamentos que possam prejudicar a qualidade do serviço prestado a outros consumidores e demais usuários, e seja justificado no estudo da distribuidora.”

Algumas mudanças impactam diretamente segmentos que têm papel social e econômico importantíssimos em nosso país e que consomem muita energia.

A mudança proposta pela minuta da RH integrante da NT nº 2/2023 modifica o artigo 292 da REN nº 1.000/2021, excluindo o setor de hotelaria e pousadas localizadas em área de veraneio ou turismo, independentemente da potência nominal total dos transformadores, de fazerem opção por faturamento com aplicação da tarifa do grupo B para unidade consumidora do grupo A.

Realmente acredito que a geração distribuída está sendo vítima de um ataque constante e intenso nos últimos 4 anos. A fonte de geração de energia mais democrática do país está sendo vítima do Complexo de Medéia.

As associações representativas e a sociedade têm que reagir, não podemos ficar impassíveis enquanto alguns querem apagar a luz do Sol.

Daniel Lima é presidente da Associação Norte e Nordeste de Energia Solar (Annesolar).


Diário do Poder

Sérgio Moro declara apoio a Rogério Marinho para a presidência do Senado

 “Sou contra radicalismos e a favor de uma alternativa democrática para o país, com economia liberal, políticas sociais e o combate à corrupção”

Sergio Moro ainda elogiou Girão e disse que não tinha 'nada contra' Pacheco
Sergio Moro ainda elogiou Girão e disse que não tinha 'nada contra' Pacheco | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) declarou, nesta quinta-feira, 31, apoio ao senador Rogério Marinho (PL-RN) para a presidência do Senado. Além de Marinho, disputam a mesma vaga os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Em sua declaração, o ex-ministro elogiou Girão e disse que não tinha “nada contra” Pacheco. Segundo Moro, a motivação do seu voto é a oposição ao governo do presidente Lula. O PT oficializou apoio a Pacheco.

“Sou contra radicalismos e a favor de uma alternativa democrática para o país, com economia liberal, políticas sociais e o combate à corrupção”, escreveu o ex-ministro no Twitter. “Hoje, é o senador Marinho quem tem melhores condições de construir a maioria.”

As eleições para a presidência do Congresso Nacional — Câmara dos Deputados e Senado — acontecem na quarta-feira 1°, depois das cerimônias de posse dos novos parlamentares.

Com o cinismo habitual dos corruptos, ex-presidiário afronta a nação: ‘Sou um sem-casa, um sem-palácio’

Petista voltou a reclamar das condições do Palácio da Alvorada

Lula diz ser um 'sem-palácio' | Foto: Reprodução/Agência Brasil
Lula diz ser um 'sem-palácio' | Foto: Reprodução/Agência Brasil

O ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer que não tem onde morar. Nesta terça-feira, 31, durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, o petista afirmou que cobraria do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, uma solução para o problema.

“Ainda não estou morando numa casa, estou morando num hotel”, disse Lula, aos risos. “Na verdade, sou um ‘sem-casa’, um ‘sem-palácio’. Vocês precisam ajudar a reivindicar o direito de eu morar. Faz mais de 45 dias que estou num hotel. Não é brincadeira. É eu (sic), Janja e duas cachorra (sic) que tá (sic) dentro do hotel, à espera de que a gente consiga liberar o Palácio da Alvorada.”

Sem mencionar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o petista disse que “o cidadão que estava morando lá me parece que não tinha nenhuma disposição e nenhuma intenção de cuidar” da residência presidencial. “Nem cama a gente encontrou dentro do Palácio da Alvorada”, acrescentou.

Em 12 de janeiro, durante conversa com jornalistas em Brasília, Lula disse que “nunca antes neste país o presidente da República não teve onde morar”. O petista referia-se às condições supostamente impróprias para habitação do Palácio da Alvorada e da Granja do Torno.

“Estou cansado de ficar em hotel”, desabafou o presidente, na ocasião. “Não quero morar como se fosse um clandestino.” Atualmente, o petista está hospedado numa suíte presidencial em um hotel de luxo no centro de Brasília.

Leia mais: “O novo departamento de propaganda do PT”, reportagem publicada na Edição 147 da Revista Oeste

Edilson SalgueiroRevista Oeste

'Tenho votos suficientes para ganhar a eleição', diz Marinho

“Nossa candidatura é a favor do Brasil, da democracia e da Constituição. Essa é uma Casa de paz, diálogo e debate”

No centro, está o senador Rogério Marinho (PL-RN) durante uma coletiva de imprensa em que três senadores do PSD declararam a poio a ele para a presidência do Senado | Foto: Reprodução/Rute Moraes/Revista Oeste
No centro, está o senador Rogério Marinho (PL-RN) durante uma coletiva de imprensa em que três senadores do PSD declararam a poio a ele para a presidência do Senado | Foto: Reprodução/Rute Moraes/Revista Oeste

O senador Rogério Marinho (PL-RN), candidato à presidência do Senado, disse nesta terça-feira, 31, que possui votos suficientes para ser eleito na quarta-feira 1°. Ele disputa a vaga com o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) e com o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Temos o número necessário para ganhar amanhã”, disse Marinho. “A eleição só vai acontecer amanhã. O Senado não deve ser uma extensão do governo federal. Por isso, buscamos a independência da Casa. Nossos argumentos estão caindo em solo fértil.”

A declaração de Marinho foi proferida durante uma coletiva de imprensa em que três senadores do PSD declararam apoio à sua candidatura: Nelson Trad (MS), Lucas Barreto (AP) e Samuel Araújo (RO). A bancada do PSD, partido de Pacheco, não indicou voto em nenhum dos três candidatos.

“Essa foi uma decisão madura e sensata, em busca de uma reoxigenação que o Senado deve passar”, disse Trad. “Aqui não há grupo para fazer revanchismo contra ninguém. Nosso lema é uma reconexão do Senado com a sociedade, para cumprirmos a harmonia e a independência dos Poderes. Essa decisão não foi fácil. Não temos nada contra Pacheco, mas ele teve o seu momento. Essa é a hora da renovação.”

Candidatura a favor do Brasil

Na segunda-feira 30, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que não acreditava na eleição de Marinho, pois a campanha dele seria de “oposição”. Hoje, contudo, Marinho defendeu uma candidatura “a favor do Brasil”. “Seria extremamente mesquinho apresentar uma candidatura de oposição”, declarou Marinho. “Nossa candidatura é a favor do Brasil, da democracia e da Constituição. Essa é uma Casa de paz, diálogo e debate.”


Revista Oeste

Em 4 anos, governo Bolsonaro criou 4 milhões de empregos

 Mandato foi marcado pela superação de crises globais

Brasil tem quase 43 milhões de trabalhadores com carteira assinada
Brasil tem quase 43 milhões de trabalhadores com carteira assinada | Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Ao longo dos quatro anos de mandato do presidente Jair Bolsonaro, pouco mais de 4 milhões de vagas de emprego com carteira de trabalho assinada foram criadas no Brasil. O dado aparece em um levantamento realizado por Oeste nas informações divulgadas pelo governo federal nesta terça-feira, 31.

Quando Bolsonaro tomou posse, em janeiro de 2019, o Brasil contava cerca de 38 milhões empregos com carteira de trabalho assinada. Depois de quatro anos marcados por uma gestão de direção liberal, a marca ficou próxima de 43 milhões de vagas formais.

Desse modo, em média, foram criados por volta de 1 milhão de postos por ano. E isso mesmo com os desafios gerados em razão do legado deixado pelos governos petistas, pela pandemia causada pela covid-19 e pela invasão russa da Ucrânia.

Bolsonaro enfrenta anos de crises

No fim do governo Dilma Rousseff, o Brasil registrava retração econômica, ao contrário da onda de crescimento global. O Fundo Monetário Internacional estima que o produto interno brasileiro tenha encolhido quase 4% em 2016, ao mesmo tempo em que a economia mundial expandiu cerca de 3%. Além disso, o país passou por seguidos escândalos de corrupção, que levaram à prisão de dois ex-presidentes.

Em dezembro de 2019, no apagar das luzes do primeiro ano de Bolsonaro na Presidência, surgiu a covid-19. A doença se espalhou pelo mundo nos dois anos seguintes, causando uma crise sanitária global de saúde.

Para enfrentar o problema, medidas sem precedentes foram tomadas em escala mundial e local. Houve a restrição da livre circulação de pessoas e mercadorias, o que freou a economia do planeta, gerando problemas também no Brasil.

O mercado de trabalho brasileiro, por exemplo, caiu para pouco menos de 37 milhões de empregos com carteira assinada. O PIB sofreu um novo revés. Em 2020, a economia local retrocedeu 4%.

No ano de 2022, uma nova crise global. Vladimir Putin, presidente da Rússia, deu início à invasão da Ucrânia. O conflito agravou a apreensão dos investidores e elevou os custos de produção, gerando inflação em todo o planeta.

Retomada

Apesar dos desafios, o governo Bolsonaro terminou com números que confirmam a retomada da economia. Além da criação de empregos, o Brasil encerrou 2022 com crescimento econômico acima do de países como a China, os Estados Unidos e a Alemanha, por exemplo. O país também concluiu o ano com a inflação abaixo da elevação do custo de vida nos países da Zona do Euro e do mercado norte-americano.

Leia também: “Herança bendita” reportagem de Artur Piva publicada na edição 141 da Revista Oeste

Artur Pivs, Revista Oeste

Sob Bolsonaro, Brasil cresceu mais que a China pela primeira vez em 42 anos, aponta FMI

 

Bandeira da China em Xangai: em 2022 o PIB brasileiro cresceu , segundo o FMI, mais que o chinês pela primeira vez desde 1980, mas padrão das últimas décadas tende a ser retomada neste ano| Foto: Gaston Laborde/Pixabay


O Fundo Monetário Internacional (FMI) calcula que a economia brasileira cresceu mais que a da China em 2022, governo Bolsonaro. Conforme estimativas divulgadas nesta terça-feira (31), a economia chinesa – a segunda maior do mundo – teve expansão de 3%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 3,1%. Essa possibilidade tinha sido levantada no fim de setembro pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes.

Os dados do FMI, vale ressaltar, são preliminares, uma vez que os números oficiais dos dois países ainda serão divulgados. Se as projeções forem confirmadas, terá sido a primeira vez que o Brasil cresce mais que a China em 42 anos.

A economia chinesa teve um 2022 muito complicado, marcado pela desaceleração da atividade econômica, decorrente de rígidas regras de contenção da Covid-19, que limitaram a produção industrial, as vendas domésticas e o comércio internacional. Um dos exemplos dessa situação foram os lockdowns registrados no primeiro semestre em importantes polos econômicos do Leste da China, como as regiões de Shenzhen e Xangai.

O Brasil, enquanto isso, foi beneficiado especialmente pelo desempenho da atividade econômica no primeiro semestre. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que nos nove primeiros meses do ano o PIB brasileiro teve expansão de 3,2% em comparação a igual período de 2021. Os serviços puxaram o desempenho, com um incremento de 4,4%.

O cenário era completamente diferente em 1980, a última vez em que o Brasil tinha crescido mais do que a China, então sétima maior economia do globo. As taxas de crescimento naquele ano foram de 9,2% e 7,8%, respectivamente.

Na época, a China começava a empreender, sob Deng Xiaoping, as primeiras reformas que a tornariam a segunda potência econômica do planeta. Enquanto isso o Brasil, 16.ª maior economia de então, encerrava um ciclo de forte crescimento, iniciado em 1967, e se encaminhava para quase uma década e meia de turbulências econômicas. A partir dali, o país enfrentou as consequências de moratória da dívida externa, hiperinflação e sucessivos planos econômicos para tentar estabilizar os preços, o que só seria concretizado em 1994, com o Plano Real.


Vandré Kramer, Gazeta do Povo

Covil do PT não esconde mais José Dirceu, capitão da organização criminosa do ex-presidiário

 O 'ex-guerrilheiro' é um dos quadrilheiros da Lava Jato

O ex-ministro do presidente Lula e ex-líder do PT José Dirceu, atrás do filho, o deputado federal Zeca Dirceu, durante uma confraternização do PT, na segunda-feira 30
O ex-ministro do presidente Lula e ex-líder do PT José Dirceu, atrás do filho, o deputado federal Zeca Dirceu, durante uma confraternização do PT, na segunda-feira 30 | Foto: Reprodução/Twitter

Durante uma confraternização do PT, na segunda-feira 30, a legenda deixou escapar nas fotos a figura de um militante histórico que estava escondido: José Dirceu, ex-ministro do presidente Lula e ex-líder do PT.

Das três fotos publicadas pelo partido, é possível enxergar Dirceu escondido em uma. Nas outras, ele “sumiu”. Dirceu, que também é ex-guerrilheiro, responde até hoje a acusações da Operação Lava Jato.

Ele está afastado do comando do PT, mas ainda é o mais graduado porta-voz das posições extremistas do partido, criado por ele e Lula em 1980. Neste ano, o deputado federal Zeca Dirceu, filho do militante, é o novo líder do PT na Câmara.

A confraternização de ontem ainda contou com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), candidato à reeleição pela Casa, que foi flagrado abraçando a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. Para envio de sugestões de pautas e reportagens, entre em contato com a nossa equipe pelo e-mail noponto@revistaoeste.com.

Leia também: “O mundo de José Dirceu”, reportagem de Silvio Navarro para a Edição 97 da Revista Oeste


Revista Oeste

Sócios majoritários da Americanas, bilionários Lemann, Marcel Telles e Sicupira alegam desconhecer caso envolvendo o caixa da empresa. Curioso, em abril de 2022, Lemann anunciava que o Brasil teria novo presidente em 2023... Por coincidência, o ex-presidiário

Empresa quer reverter decisão da Justiça  

O advogado vai defender a companhia no Superior Tribunal de Justiça
O advogado vai defender a companhia no Superior Tribunal de Justiça | Foto: Gabriela Biló/SP Press/AE

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defendeu o presidente Lula em processos da Lava Jato, vai representar as Lojas Americanas no processo que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ), informou o jornal O Estado de S. Paulo, nesta terça-feira, 31. Martins é cotado para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ação, o banco BTG Pactual visa a continuar retendo R$ 1,2 bilhão do caixa da varejista.

Depois de declarar um rombo de R$ 40 bilhões, a Americanas perdeu na justiça para o BTG, que conseguiu bloquear o valor antes de entrar com o pedido de recuperação judicial. A decisão foi do desembargador Flávio Marcelo de Azevedo Fernandes, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Mas a varejista recorreu da decisão.

Embora sejam os sócios majoritários da Americanas, os bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira se pronunciaram dias após o anúncio do rombo da empresa. Eles alegaram que não tinham conhecimento sobre o caso envolvendo o caixa da empresa.

O rombo da companhia veio à tona após a renúncia de Sérgio Rial do cargo de CEO da empresa. Posteriormente, Rial justificou sua saída alegando que a empresa precisa de espaço para se reestruturar.

Revista Oeste

Magnata indiano perde R$ 42 bilhões em 1 dia

Gautam Adani saiu da lista das dez pessoas mais ricas do mundo

Adani  está na 11ª posição no <i>ranking</i> da 'Bloomberg' | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Adani está na 11ª posição no ranking da 'Bloomberg' | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

O magnata indiano Gautam Adani, dono da maior fortuna da Ásia, perdeu R$ 42 bilhões nesta semana. Esse prejuízo o fez perder acesso ao seleto grupo das dez pessoas mais ricas do mundo.

Agora, Adani está na 11ª posição no ranking de bilionários da Bloomberg, o Bloomberg Billionaires Index. Com uma fortuna anual estimada em US$ 84,4 bilhões (R$ 430 bilhões), o indiano está apenas um ponto acima do presidente da Reliance Industries, o também indiano Mukesh Ambani, cujo patrimônio líquido é de US$ 82,2 bilhões (R$ 420 bilhões).

O bilionário indiano tem 60 anos de idade e é fundador do Grupo Adani, um conglomerado de empresas com negócios em diferentes setores, como infraestrutura, logística e energia. Esse conglomerado é o maior operador portuário da Índia e possui participação em aeroportos, construção civil, imóveis e energia verde, entre outros. O indiano adquiriu participação de 74% do Aeroporto Internacional de Mumbai, o segundo mais movimentado do país.

Adani pretende ser o maior produtor mundial de energia verde. Recentemente, anunciou que investirá até US$ 70 bilhões (R$ 355 milhões) em projetos de energia renovável.

No ano passado, Adani comprou os ativos indianos da empresa suíça Holcim, por US$ 10,5 bilhões (R$ 55 bilhões). Ele se tornou o segundo maior produtor de cimento da Índia.

As ações das empresas do Grupo Adani caíram depois da publicação de um relatório da consultoria Hindenburg Research, que alegou que houve “manipulação descarada de ações e fraude contábil”.

LEIA TAMBÉM:

Revista Oeste

E a velha mídia continua derretendo... O cidadão de bem reage à promiscuidade dos grandes jornais que apoiaram a 'eleição' de um ladrão à presidência da República

 Pudera! Grandes jornais apoiam agressivamente o corrupto ex-presidiário

A soma dos exemplares impressos de 2022 equivale a aproximadamente 50% do total de quatro anos atrás
A soma dos exemplares impressos de 2022 equivale a aproximadamente 50% do total de quatro anos atrás | Foto: Divulgação

Os 15 principais jornais do Brasil registraram queda de pouco mais de 15%, em média, na circulação em 2022. A soma da tiragem média diária dessas publicações da mídia tradicional terminou o ano passado em cerca de 400 mil.

A soma dos exemplares impressos de 2022 equivale a aproximadamente 50% do total de quatro anos atrás, quando começou o governo de Jair Bolsonaro, e a tiragem chegava a quase 850 mil. No digital, a compensação também foi menor que a esperada, informou levantamento do site Poder360 nesta terça-feira, 31.

A maior queda foi da publicação mineira Super Notícia, que mudou a frequência de circulação em abril de 2022: o jornal, que era diário, passou a ser entregue, em formato físico, só às sextas-feiras. Sua tiragem caiu de aproximadamente 70 mil exemplares até março para cerca de 50 mil (queda de 30%), no fim de 2022.

Já entre os veículos de circulação diária, os maiores recuos foram de Folha de S.Paulo (-30%), O Popular (-25%) e O Tempo (-20%). A Folha, que chegou 175 mil exemplares diários, em média, em 2015, despencou para 50 mil. Isso equivale a uma retração de 70% em sete anos dos “gigantes” da mídia tradicional.

Ao observar os dados em números absolutos, o top 3 segue inalterado: O GloboEstadão e Super Notícia são as publicações de maior circulação impressa no Brasil. O Globo fechou 2021 em 3º lugar, mas alcançou o topo no último ano. Motivo: caiu menos que os concorrentes. O Estadão, que era líder, caiu para 2º.

 

 

Leia também: “A imprensa faz o papel de Ministério da Verdade”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 138 da Revista Oeste


Revista Oeste


Em tempo: O cidadão de bem reage à promiscuidade dos grandes jornais que apoiaram a 'eleição' de um ladrão à presidência da República. Globo, Folha, Estadão fizeram campanha ostensiva contra a moralização do Brasil durante os quatro anos de governo Bolsonaro

FMI: Brasil cresce mais que China em 2022, governo Bolsonaro

Fundo Monetário Interacional errou as previsões econômicas divulgadas em janeiro do ano passado

A economia brasileira surpreendeu em 2022
A economia brasileira surpreendeu em 2022 | Foto: Reprodução/Redes sociais

A economia do Brasil cresceu mais que a da China em 2022. As projeções para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois países aparecem no mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado na segunda-feira 30.

De acordo com o FMI, a economia do Brasil cresceu 3,1% e a da China, 3% no ano passado. Os dados do Banco Mundial mostram que o desempenho brasileiro não fica acima do desempenho chinês desde 1980.

Além disso, a expansão econômica brasileira de 2022 superou também a de países como França (2,6%), Estados Unidos (2%) e Alemanha (1,9%). Assim, os resultados publicados pelo FMI em janeiro mostram que o órgão errou em suas previsões para o Brasil tornadas públicas no começo de 2022.

No mês de janeiro do ano passado, o fundo informou que o PIB brasileiro ficaria praticamente estagnado, variando 0,3% em 2022. Ao mesmo tempo, a instituição cravava um salto de 3,5% para a economia francesa, de 4% para a norte-americana, de 3,8% para a alemã e 4,8% para a chinesa.

Ao deparar com os números previstos no início do ano passado, Paulo Guedes, então ministro da Economia do Brasil, alertava para o erro. Ele dizia que o desempenho do PIB brasileiro surpreenderia o FMI e o mundo, como de fato aconteceu.

Artur Piva, Revista Oeste

A estratégia de Tarcísio para a privatização da Sabesp

Governador fala em manter ‘poder de decisão’ após a venda da companhia de saneamento

A privatização da Sabesp é uma das prioridades do governador Tarcísio de Freitas
A privatização da Sabesp é uma das prioridades do governador Tarcísio de Freitas | Foto: Divulgação

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, avalia manter uma participação no controle da Sabesp, após a privatização, para continuar tendo relevância nas tomadas de decisão. O modelo de golden share defendido por ele foi usado na privatização da Vale e permite que o Estado tenha poderes especiais dentro da empresa, podendo vetar decisões importantes.

“Podemos até manter uma participação na empresa, estratégica, golden share”, disse. “Ou seja, a gente vai ter um papel relevante na tomada de decisão estratégica, mas você abre mão do controle”, observou o governador, em entrevista ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan, na segunda-feira 30.

O dinheiro captado na venda do controle da Sabesp ao capital privado poderá ser usado para investir no próprio setor, levando saneamento a regiões onde a Sabesp ainda não atua, explicou Tarcísio. Os estudos ainda serão feitos pelo Estado, mas, segundo o governador, os municípios vão se beneficiar e a tarifa para o cidadão irá diminuir.

“As prefeituras ganham, os municípios ganham e o cidadão ganha, pois vai ter um serviço de mais eficiência, que vai contar com muito investimento, vai ser universalizado em um prazo menor e com uma tarifa mais baixa”, justificou o governador.

Atualmente, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, atende a pouco mais da metade dos municípios do Estado, e é a empresa que possui a maior base de clientes concentrados em uma única área em todo o mundo. Nos próximos quatro anos, a Sabesp espera mais de R$ 26 bilhões em aportes.

Revista Oeste

FMI: Brasil terá menor crescimento do PIB em 2023 entre emergentes

 Projeção também é de avanço inferior ao da América Latina e da economia global

FMI projeta crescimento de 4% para as economias emergentes em 2023 e de 1,2% para o Brasil | Foto: Reprodução
FMI projeta crescimento de 4% para as economias emergentes em 2023 e de 1,2% para o Brasil | Foto: Reprodução

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a expectativa de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023 e reduziu a de 2024, de acordo com o relatório World Economic Outlook (WEO), de monitoramento da economia global, publicado na segunda-feira 30.

A economia brasileira deve crescer 1,2% neste ano, aumento de 0,2 ponto porcentual em relação ao relatório de outubro. Porém, o índice é inferior ao projetado em outros países emergentes. Para 2024, a projeção do WEO é de crescimento de 1,5%, uma diminuição de 0,4 ponto porcentual contra sua projeção anterior.

Segundo o relatório do FMI, as economias emergentes, cuja projeção de crescimento em 2022 foi de 3,9%, devem crescer 4% em 2023 e 4,2% em 2024. Entre os membros do Brics, a Índia, cuja estimativa de crescimento em 2022 foi de 6,8%, tem a melhor projeção para 2023 e 2024, de 6,1% e 6,8%. A China, que cresceu apenas 3% em 2022 por causa das restrições da covid, tem crescimento projetado de 5,2% e 4,5% neste e no próximo ano.

A África do Sul terá crescimento mais modesto, parecido com o Brasil, segundo o FMI, de 1,2% em 2023 e de 1,3% em 2024. A situação da Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado, e teve a economia encolhida em 2,2% em 2022, deve crescer apenas 0,3% neste ano e 2,1% em 2024.

Até mesmo a projeção da América Latina supera a do Brasil. O relatório prevê crescimento de 1,8% neste ano e de 2,1% em  2024. “Projeta-se que o crescimento [na região] caia de 3,9% em 2022 para 1,8% em 2023, com alta de 0,1 ponto porcentual em 2023 em relação ao último relatório”, informa o WEO. A projeção do crescimento brasileiro também fica abaixo da projeção do PIB mundial, de 2,9% em 2023 e de 3,1% no próximo ano.

Em relação ao PIB de 2022, ainda não calculado oficialmente pelo FMI, houve revisão da estimativa divulgada em outubro. No relatório de agora, o órgão estima um avanço da economia global de 3,4%, ante alta de 3,2% no relatório de outubro. Já o Brasil aparece neste relatório com crescimento estimado em 3,1% no ano, 0,3 ponto porcentual acima da última projeção. Os dados oficiais do PIB brasileiro do ano passado serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 2 de março.

“A luta global contra a inflação, a guerra da Rússia na Ucrânia e o ressurgimento da covid-19 na China pesaram sobre a atividade econômica global em 2022, e os dois primeiros fatores continuarão pesando em 2023″, afirma o relatório do FMI.

Sobre a elevação de preços em nível global, que atingiu praticamente todos os países a partir da metade de 2021 em razão das medidas de combate à pandemia de covid-19 e se acentuou em 2022, com invasão da Ucrânia, o relatório afirma que a inflação ainda não atingiu o pico na maioria das economias e continua bem acima dos níveis anteriores à pandemia. “Ela persiste em meio a efeitos de uma segunda rodada de choques de custos e mercados de trabalho apertados, com crescimento salarial robusto à medida que a demanda do consumidor se manteve resiliente”, afirma o relatório.

O fundo cita o Brasil, com uma taxa de juros na casa dos 13,75% ao ano, como um dos países que concluíram a trajetória de aperto monetário, na tentativa de baixar a inflação. Em 2022, a inflação ficou em 5,79%, índice abaixo dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia.

“Os processos levaram os bancos centrais a aumentar as taxas de juros mais rapidamente do que o esperado, em especial nos Estados Unidos e Zona do Euro, e a sinalizar que as taxas permanecerão elevadas por mais tempo. O núcleo da inflação está em declínio em algumas economias que completaram seu ciclo de aperto — como o Brasil”, analisa.

Revista Oeste

O jantar do PL para emplacar Marinho na presidência do Senado

 Evento teve a participação da ex-primeira-dama Michelle

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (à esq.) participa de jantar do PL, ao lado do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, enquanto ambos ouvem o ex-presidente Jair Bolsonaro, por telefone - 30/01/2023 | Foto: Reprodução
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (à esq.) participa de jantar do PL, ao lado do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, enquanto ambos ouvem o ex-presidente Jair Bolsonaro, por telefone - 30/01/2023 | Foto: Reprodução

Na noite da segunda-feira 30, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, realizou um jantar no restaurante Dom Francisco, no Setor de Clubes Sul de Brasília, para promover a candidatura do senador Rogério Marinho (PL-RN), aliado de Bolsonaro, à presidência da Casa.

Durante o evento, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro apareceu de surpresa. Em determinado momento da festa, ela fez uma chamada de vídeo com o marido, que pediu votos para Marinho. “Estaremos no futuro do Brasil”, disse Bolsonaro, enquanto o presidente do PL segurava o microfone perto do aparelho para amplificar a voz. “Marinho representa o que o Brasil quer.”

Sem entrar em detalhes sobre continuar nos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou que ele e seus apoiadores construíram um projeto “imorrível”. “Cada vez mais, estaremos no futuro do Brasil”, observou Bolsonaro. “É uma honra ver ressurgir a vontade, a perseverança e o orgulho de ter político no país.”

A deputada Carol De Toni registrou o momento.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e ex-ministros do governo participaram o jantar, entre eles o senador Marcos Pontes (PL-SP), a senadora Tereza Cristina (PL-MS), o ex-secretário da Cultura e deputado federal Mário Frias (PL-SP) e o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto.

Leia também: “O autoritarismo de Lula em 20 dias”, reportagem publicada na Edição 148 da Revista Oeste

Cristyan Costa, Revista Oeste