quinta-feira, 30 de setembro de 2021

"In A Sentimental Mood" · Duke Ellington & John Coltrane

Bolsonaro diz que gás de cozinha pode ser vendido a R$ 50,00: "depende só dos governadores"! (vídeo)

 

O presidente Jair Bolsonaro disse que o preço do botijão de gás de cozinha para o consumidor final pode cair pela metade ou ainda ser vendido por cerca de R$ 50,00 em alguns estados brasileiros, se a venda direta do produto for aprovada na Câmara dos Deputados.

A afirmação foi durante evento dos mil dias de governo, nesta quarta-feira (29) em Roraima, estado citado pelo presidente como exemplo, pelo fato de ter reduzido o ICMS sobre o gás, assim como também ocorre no Amazonas.

O presidente se refere a uma Medida Provisória (MP), encaminhada pelo executivo ao Congresso, que determina a venda direta, mas que só terá validade permanente com a aprovação, tornando-se lei.

“O preço do gás onde é engarrafado está na casa dos R$ 50. Não justifica na ponta da linha estar custando R$ 130”, explicou Bolsonaro que pediu a governadores que diminuam ou isentem a cobrança de impostos sobre o produto, como já faz o governo federal.

O presidente também disse que aguarda decisão da Câmara sobre um projeto que determina a transparência e a cobrança “única” do ICMS sobre combustíveis, permitindo que os valores cobrados nos postos sejam reduzidos.

Atualmente, os estados não demonstram como é feita a taxação e não especificam a porcentagem, chegando, em alguns casos, a cobrar o mesmo imposto por mais de uma vez sobre a mesma comercialização.

Vídeo:

Jornal da Cidade

Após denúncia, presidente do Banco do Nordeste é exonerado

 Presidente da República questionou sobre um contrato milionário do banco com o Instituto Nordeste Cidadania


Agência do Banco do Nordeste | Foto: Divulgação
Agência do Banco do Nordeste | Foto: Divulgação

O Conselho de Administração do Banco do Nordeste aprovou nesta quinta-feira, 30, a exoneração do atual presidente da instituição, Romildo Rolim. O cargo será interinamente assumido pelo atual diretor de negócios do banco, Anderson Possa.

As mudanças ocorrem depois da pressão do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, pela demissão de toda a diretoria. Ele foi questionado pelo presidente Jair Bolsonaro sobre um contrato milionário do banco com o Instituto Nordeste Cidadania (Inec), uma ONG que avalia projetos de microcrédito.

“Achei uma barbaridade um banco contratar uma ONG por R$ 600 milhões por ano, aproximadamente. E isso há muitos anos. Quando eles entraram no banco, já existia esse contrato, e nós não tínhamos conhecimento”, disse Costa Neto na segunda-feira 27.

Após as movimentações, Bolsonaro garantiu a Valdemar Costa Neto que o partido continuaria com a prerrogativa de indicar o próximo titular do Banco do Nordeste. Na terça-feira 28, foi escolhido o engenheiro Ricardo Pinto Pinheiro, mas o nome ainda está em análise, porque a legislação determina que uma série de requisitos sejam cumpridos.

Quando o episódio envolvendo o Instituto Nordeste Cidadania veio à tona, o Banco do Nordeste informou que a parceria existe desde 2003, no governo Lula, e que a contratação está “em conformidade com a legislação vigente”.

Afonso MarangoniRevista oeste, 

Bruna Torlay: Otávio Fakhoury foi cavalheiro apesar de desrespeito na CPI

Otávio Fakhoury: Estão criminalizando opiniões no Brasil

Alexandre Garcia: Imprensa não publica feitos do governo Bolsonaro

Veja como ir ao Uruguai assistir Flamengo X Palmeiras pela final da Libertadores, dia 27 de novembro no Estádio Centenário

 

Estádio Centenário será o palco da final da Libertadores Foto: Matilde Campodonico/AP


Pela segunda temporada consecutiva, a final da Copa Libertadores será decidida por duas equipes brasileiras. Flamengo e Palmeiras, duas das principais potências do País na atualidade, se enfrentam em jogo único no dia 27 de novembro, no Estádio Centenário, em Montevidéu. A partida vai contar com a presença de público, mas quem decidir viajar para ver o clube do coração na capital do Uruguai poderá desembolsar valores acima de R$ 10 mil. Recentemente, o país reabriu a fronteira com o Brasil, mas é necessário estar totalmente vacinado contra a covid-19 e realizar o exame PCR para entrar em solo uruguaio. 

O  Flamengo despachou o Barcelona de Guayaquil, do Equador, com duas vitórias por 2 a 0. Já o Palmeiras se classificou pela regra do gol qualificado, empatando em 1 a 1 com o Atlético-MG em Belo Horizonte depois de não sair do 0 a 0 com os mineiros no Allianz Parque.  

As equipes lutam pelo tricampeonato da Libertadores. Atual campeão depois de vencer o Santos por 1 a 0 no Maracanã, o Palmeiras ergueu a taça também em 1999, quando superou o Deportivo Cali nos pênaltis. O Flamengo conquistou a "glória eterna" em 1981, superando o Cobreloa por 2 a 1 na finalíssima, e em 2019,  quando bateu o River Plate também por 2 a 1, em Lima, no Peru. O Estadão preparou um guia para o torcedor comprar seu ingresso e ver a final da Libertadores.

Quantos ingressos vão ser vendidos para a final?

A Conmebol trabalha para ter 50% do Estádio Centenário liberado para a partida, com 30 mil lugares à disposição. A princípio, a entidade vai dividir igualmente o número de ingressos entre os dois clubes. Uma pequena carga ficará para os convidados da própria entidade e também da CBF, em torno de 1500 lugares.

Como comprar ingressos para a final da Libertadores 2021?

A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) ainda não divulgou oficialmente onde e como comprar os ingressos para a decisão, assim como os valores das entradas. Ela promete fazer isso em breve para que dê tempo para os torcedores se programarem. 

Quais são os pacotes à venda?

Por meio de sua patrocinadora oficial, a Eventoss, o Flamengo disponibilizou três pacotes de viagens para os torcedores que desejam ir ao Uruguai ver a grande decisão. Com data de saída do Rio de Janeiro marcada para o dia 26 de novembro, são oferecidas estadias nas cidades de Colônia de Sacramento, Punta Del Este e Piriápolis. Com valores entre R$ 9.500 e 13.290, os pacotes incluem hospedagem em hotel três estrelas, traslado entre estádio e hotel, seguro viagem, exame PCR no retorno ao Brasil, pulseira de identificação, além de um kit com camisa, copo e cachecol comemorativos. Vale ressaltar que o ingresso não está incluído. 

Segundo a agência de viagem CVC, as vendas de pacotes para o Uruguai cresceram mais de 100% em relação ao mês anterior, com metade dos embarques marcado para novembro. A agência oferece viagem a partir de R$ 8.860 por pessoa com uma diária no local, passagens aéreas, traslado aeroporto/hotel/aeroporto, hospedagem com café da manhã, guia brasileiro, teste RT-PCR no retorno ao Brasil, além de traslado ida e volta ao estádio. 

Passagens aéreas para Montevidéu

Quem decidir ir à final da Libertadores terá de abrir o bolso. Empresas aéreas como Latam e Avianca fazem o percurso ida e volta, com as passagens saindo de Guarulhos no dia 26 de novembro e voltando dois dias após o confronto, variando entre R$ 7.300 e R$ 13.200.  Voos mais baratos, porém, podem ter até 11 horas de espera entre um embarque e outro, e com algumas paradas. Uma opção mais barata, mais desgastante no entanto, é partir do Rio ou São Paulo para Porto Alegre e ir de ônibus até Montevidéu. A TTL Transporte e Turismo oferece o serviço a partir de R$ 335 (somente ida), com o preço podendo chegar até R$ 400. Esses valores são desta quinta-feira, portanto, 58 dias antes do jogo. 

Hospedagem

Assim como na época de todo grande evento, o ideal é que o torcedor já faça sua reserva com antecedência para não passar perrengue e ter de aceitar preços abusivos. Montevidéu oferece muitas opções de hotel. Segundo a Booking, a diária de um hotel três estrelas pode custar R$ 298 na cidade, enquanto locais mais bem avaliados praticam preços na faixa de R$ 1 mil por noite.

CLUBES

Os dois times da final, Flamengo e Palmeiras, poderão ajudar seus torcedores a comprarem ingressos, mas isso ainda está sendo tratado pelas partes com a Conmebol. Flamengo e  Palmeiras devem fretar aviões para a decisão. A Conmebol ainda não definiu com quantos dias de antecedência eles deverão chegar ao Uruguai. Há entrevistas oficiais da Libertadores na véspera do jogo, assim como reconhecimento do estádio.

 O Estado de S.Paulo

Ditadura sanitária - Fux restabelece 'passaporte da vacina' no Rio de Janeiro

Em decisão monocrática, presidente do STF atendeu a um pedido da prefeitura da cidade


'Passaporte da vacina' volta a valer no Rio depois de decisão do presidente do STF, Luiz Fux
'Passaporte da vacina' volta a valer no Rio depois de decisão do presidente do STF, Luiz Fux | Foto: Cléber Mendes/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, decidiu nesta quinta-feira, 30, restabelecer o decreto municipal do Rio de Janeiro que exigia a apresentação do chamado “passaporte da vacina” para entrada em determinados estabelecimentos.

Em decisão monocrática, o magistrado atendeu a um pedido da prefeitura do Rio, que acionou o STF para tornar sem efeito a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) Paulo Rangel, da 3ª Câmara Criminal, que havia suspendido a medida.

Em sua decisão, Fux não examinou a constitucionalidade ou legalidade do passaporte da vacina. “Não cabe ao julgador manifestar-se quanto ao mérito propriamente dito do que discutido no processo originário, eis que essa questão poderá ser oportunamente apreciada pelo Supremo Tribunal Federal na via recursal própria”, anotou o presidente da Corte.

“Inegável, lado outro, que a decisão atacada representa potencial risco de violação à ordem público-administrativa, no âmbito do município do Rio de Janeiro, dados seu potencial efeito multiplicador e a real possibilidade de que venha a desestruturar o planejamento adotado pelas autoridades municipais como forma de fazer frente à pandemia em seu território, contribuindo para a disseminação do vírus e retardando a imunização coletiva pelo desestímulo à vacinação”, justificou Fux ao explicar a decisão.

O passaporte da vacina começou a valer no Rio no dia 15 de setembro. É necessária sua apresentação para a entrada em locais como academias, cinemas, teatros e estádios de futebol.

Fábio Matos, Revista Oeste

Ives Gandra diz que Jair Bolsonaro não cometeu crime no âmbito da pandemia

 



O jurista Ives Gandra Martins foi consultado pela base do governo no Congresso Nacional com 10 questões sobre práticas do Governo Federal no âmbito do combate e atuação na pandemia. Na visão do jurista e seus colegas que assinaram o parecer, o presidente não cometeu crimes de exercício ilegal de medicina e charlatanismo.

Ademais, o relatório corrobora a tese de que, com a decisão de descentralizar as ações contra a pandemia aos estados, o papel do Governo Federal ficou reduzido no âmbito das ações contra a pandemia.


O parecer é assinado por, além de Ives Gandra Martins, professores de Direito Constitucional e Direito Administrativo Samantha Ribeiro Meyer-Pflug Marques, Adilson Abreu Dallari e Dirceo Torrecillas Ramos, informou o site especializado Conjur.

“Pelo contrário, todas as manifestações e atitudes do presidente da República se pautaram em estudos científicos, no Parecer 04/2020 do Conselho Federal de Medicina e no princípio da autonomia do médico, para no caso concreto, prescrever o medicamento que entender mais eficaz, desde que com a anuência do paciente”, afirmaram em um trecho do documento.

No Boletim da Manhã desta quinta-feira (30), a bancada do Terça Livre comentou sobre o parecer enviado pelo jurista ao e mencionado pelo líder do Governo Federal. Para o analista Italo Lorenzon, na prática, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) disseminou o poder de ação para os governos locais, estaduais e municipais.

“No concreto, com base nessa decisão, nenhum estado ou município deixou de praticar algum ato administrativo porque teve oposição do governo federal. Alguém consegue pensar em algum episódio no último ano e meio em que um governador queria fechar algo e por oposição ou decisão contrária do Presidente da República ele fechou o comércio? A responsabilidade pode estar distribuída, mas o poder de ação, não”, frisou.

'Italo Toni Bianchi, Terça Livre' 

O ‘crime’ de Luciano Hang, segundo JR. Guzzo

O empresário tornou-se alvo da CPI da Covid apenas por ser admirador eloquente de Jair Bolsonaro 


Luciano Hang depôs na CPI da Covid
Luciano Hang depôs na CPI da Covid | Foto: Mateus Bonomi/Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo


De depravação em depravação, num surto extremado e contínuo de agressões às normas mais elementares da atividade parlamentar, o relator e o presidente da CPI da Covid, mais o grupo de senadores que agem a seu serviço, construíram nos últimos meses um desastre — um insulto, na verdade, à população brasileira que paga seus salários e privilégios, e o mais deprimente episódio de desmoralização da história recente do Senado Federal.

Como esperar qualquer seriedade da ação política no Brasil depois da exibição pública, repetida e cada vez mais grosseira de atos de banditismo — contra as testemunhas, contra os inimigos e principalmente contra os fatos — por parte dos responsáveis pela CPI? Pior: esses acessos de delinquência serial foram praticados com o objetivo específico de atacar o governo diante da mídia. Tiveram o apoio militante da maioria dos veículos de comunicação. A CPI foi montada para agredir o presidente da República e seu governo — e se alguma coisa é “contra o Bolsonaro”, o apoio dos jornalistas é automático e absoluto, sem questionamento algum.

Pensava-se, já há tempo, que a CPI do senador do Amazonas e do senador de Alagoas, mais seus coadjuvantes, tinha chegado ao fundo do poço em matéria de sordidez explícita. Mas os fatos mostram que o fundo do poço, quando se trata desta abjeção, ainda é muito mais embaixo — e só deve ser atingido, mesmo, quando a CPI fizer sua última sessão. É como diz o velho provérbio: não há limite para o pior.

A mais recente demonstração dessa realidade foi o “depoimento”, como disseram, do empresário Luciano Hang, presidente do Grupo Havan — na verdade, uma sequência de agressões pessoais, violentas e sem cabimento algum contra ele. Sabe-se muito bem de onde vem todo esse ódio: Hang é um admirador eloquente de Jair Bolsonaro e isso, para a CPI, é o pior crime que alguém pode cometer no Brasil de hoje.

O episódio, um concentrado de baixaria, falsidade e jogo sujo que fez a ministra Damares Alves sugerir o banimento das transmissões da CPI para depois do horário apropriado ao público infantil, não relevou um átomo sequer de alguma conduta errada por parte do empresário. E nem era mesmo para apurar nada — a intenção dos gestores da CPI, do começo ao fim, foi chamar uma vítima para malhar na frente da mídia. Vai ser este, exatamente, o resultado do depoimento em termos de valor legal ou jurídico: três vezes zero. Os senadores fizeram mais um desfile de fantasias. Os jornalistas bateram palmas. Na vida real não vai acontecer nada.

Publicado originalmente na Gazeta do Povo em 30 de setembro de 2021

Revista Oeste

Live de Bolsonaro

Os Pingos Nos Is - 30/09/21 - Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel e José Maria Trindade entrevistam Alexandre Garcia

Senador Marcos Rogério mostra vídeo de Lula na CPI, aponta ‘gabinete do ódio’ de senadores e confronta hipocrisia

"A covidocracia e os seus descontentes", por Flávio Gordon

 

O presidente dos EUA, Joe Biden, faz pronunciamento sobre novas medidas para conter a variante delta do coronavírus e reforçar a vacinação contra Covid-19 no país.| Foto: EFE/EPA/Shawn Thew



A ditadura sanitária global avança assustadoramente. E, no último dia 9 de setembro, tivemos um exemplo particularmente grave desse avanço. Em discurso na Casa Branca, o democrata Joe Biden, ocupante do cargo outrora conhecido como o de “líder do mundo livre”, e com a popularidade em frangalhos após o fiasco no Afeganistão, anunciou novas medidas para o enfrentamento da Covid-19, que tornou a recrudescer no país. Dentre essas medidas, Biden enfatizou novas exigências para o mercado de trabalho, incluindo a imposição da obrigatoriedade da vacina experimental – e esse aspecto nunca pode ser esquecido, tendo em vista o fato de nenhuma vacina ter completado sequer a terceira das quatro fases necessárias – a funcionários de empresas com 100 ou mais funcionários. “Essa não é uma questão de liberdade ou escolha pessoal. É questão de se proteger e proteger os que estão à sua volta – pessoas com quem você trabalha, pessoas com quem você se preocupa, pessoas que você ama... Concluindo: vamos proteger os trabalhadores vacinados de seus colegas não vacinados”.


Dirigindo-se aos cerca de 25% de cidadãos americanos relutantes em submeter-se ao gigantesco experimento médico em massa – nisso respaldados, sublinhe-se, por instrumentos legais e humanitários como o Código de Nuremberg, de 1947, e a Declaração de Helsinque, de 1964 –, Biden adotou um tom perturbadoramente ameaçador, até então encontrado apenas em discursos como, por exemplo, os de Hitler e Goebbels contra os judeus: “A minha mensagem aos não vacinados é essa: o que mais vocês estão esperando? O que mais vocês precisam ver? Tornamos a vacinação gratuita, segura e conveniente… Temos sido pacientes, mas a nossa paciência está se esgotando. E a sua recusa tem custado caro a todos nós. Então, por favor, façam a coisa certa”. Façam a coisa certa… ou o que? Qual será a solução de Biden para esses que ele trata abertamente como inimigos domésticos?


Numa retórica de incentivo à divisão e ao ódio recíproco entre cidadãos de primeira e de segunda classe, o mais antiamericano de todos os presidentes americanos, vitorioso na eleição menos legítima da história do país, dirigiu-se nesses termos à maioria de vacinados: “Compreendo a sua raiva contra os que não se vacinaram”. Depois disso, e de lhes prometer, inclusive para crianças e adolescentes, doses e mais doses de reforço – política já reprovada pela FDA, como mostrei no artigo da semana passada –, ainda teve o cinismo de encerrar com palavras de união. “Somos os Estados Unidos da América. Não há nada – absolutamente nada – que não possamos fazer se estivermos juntos. Portanto, permaneçamos juntos” – concluiu o covidocrata Joe Biden, após promover a estigmatização e o linchamento público de um quarto da população do país.


“Façam a coisa certa”… ou o que? Qual será a solução de Biden para esses que ele trata abertamente como inimigos domésticos?


O presidente americano comporta-se, pois, não apenas como um tirano ignóbil, mas como um lobista de vacina, a exemplo de tantos outros surfistas de pandemia no Brasil e no mundo. Como se sabe, um dos atores mais agressivos desse lobby – que transforma um problema sério de saúde global numa verdadeira orgia sanitária – tem sido a gigante farmacêutica Pfizer, de quem, aparentemente, muitos chefes de Estado, políticos e jornalistas ao redor do mundo têm agido como sócios, e para quem, considerando o lucro bilionário obtido, não seria de todo mal se a pandemia durasse para sempre.


Nessa semana, por exemplo, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, foi perguntado pela ABC News sobre sua previsão para o fim da pandemia. “Dentro de um ano, creio que poderemos voltar à vida normal” – respondeu Bourla, deixando claro, todavia, que a previsão só se aplica aos que estiverem preparados para tomar doses regulares de reforço da vacina contra a Covid-19. “Não creio que isso signifique que não vão surgir novas variantes. E também não significa que poderemos retomar nossas vidas sem vacinação”. O cenário mais provável, na opinião de Bourla, é que tenhamos revacinações anuais devido às novas variantes. E a empresa já começou o seu lobby ostensivo pela aplicação (preferencialmente compulsória, é claro) da substância experimental, com a tecnologia nova de RNA mensageiro, em crianças de 5 a 12 anos.


Para não dizer que não falei de flores, as reações à covidocracia global também têm se espalhado mundo afora. Em várias cidades dos EUA e da Europa, vêm se intensificando os protestos contra o passaporte sanitário e todas as outras medidas autoritárias adotadas sob o pretexto de “salvar vidas”. Nesse contexto, muitos manifestantes chegaram a tomar para si, em referência à vacinação obrigatória, o conhecido bordão feminista pró-aborto: “Meu corpo, minhas regras”. De maneira ainda incipiente, o mesmo começa a ocorrer no Brasil, onde boa parte da sociedade já percebeu o ardiloso modus operandi dos covidocratas e seus agentes de propaganda, e o nonsense de se atrelar o gozo de direitos fundamentais à apresentação do comprovante de uma vacina que, já se sabe, não impede o contágio e a transmissão, funcionando apenas, se tanto, como medicamento profilático individual, atenuando a gravidade da doença no organismo de quem a contraia.



A ralé no poder: notas sobre uma CPI aviltante

Mas, nos últimos dias, uma das manifestações mais importantes contra os abusos de poder e as violações de direitos humanos cometidos em nome do combate à pandemia veio de um grupo internacional de médicos, que, reunidos durante três dias em Roma para uma conferência sobre a Covid, resolveram “confrontar os donos do poder com verdades sobre a pesquisa e o tratamento da doença”. O grupo emitiu uma “Declaração dos Médicos”, que hoje (29 de setembro), no momento em que finalizo esta coluna, já conta com mais de 7,2 mil assinaturas de alguns dos mais reconhecidos médicos e cientistas do mundo, incluindo Robert Malone, ninguém menos que o inventor da tecnologia de vacina com RNA mensageiro, escolhido para ler publicamente a declaração durante a conferência.


O documento inicia-se com as seguintes palavras: “Nós, médicos do mundo, unidos e leais ao Juramento de Hipócrates, e reconhecendo que a profissão da medicina tal como conhecemos se encontra numa encruzilhada, sentimo-nos na obrigação de declarar o seguinte”. E o que se segue são afirmações contundentes em defesa da autonomia médica e contra o direcionamento geral que as autoridades mundiais deram à política de combate à pandemia. “É nossa responsabilidade e dever resgatar e sustentar a dignidade, a integridade, a arte e a ciência da medicina”, dizem os signatários, vítimas de um “ataque sem precedentes à nossa capacidade de cuidar dos pacientes”.


Segundo o texto, “os responsáveis pelas políticas públicas decidiram forçar uma estratégia única e padronizada de tratamento, resultando em adoecimento e mortes desnecessárias”. E os médicos “têm sido reiteradamente desencorajados a se engajar num debate profissional franco e numa troca de ideias sobre doenças novas e emergentes, o que ameaça não apenas a essência da profissão médica, mas, de modo mais grave e trágico, as vidas dos nossos pacientes”. Mais ainda, esses médicos estariam sendo “impedidos de oferecer tratamento aos doentes, como resultado de barreiras erguidas pela indústria farmacêutica, por hospitais e agências de saúde pública... Agora, médicos têm recomendado que os pacientes vão para casa (permitindo que o vírus se replique), retornando apenas quando a doença se agravar, tendo como resultado centenas de milhares de pacientes mortos por falta de assistência devida. Isso não é medicina. Isso não é cuidado. Essas políticas podem, de fato, constituir um crime contra a humanidade”. E o leitor brasileiro, sem dúvida, irá se lembrar de personagens macabros que, por causa de uma guerra política insana e fratricida, propuseram e continuam propondo justamente esse tipo de política.


Em várias cidades dos EUA e da Europa, vêm se intensificando os protestos contra o passaporte sanitário e todas as outras medidas autoritárias adotadas sob o pretexto de “salvar vidas”


Por fim, dentre as resoluções da Declaração, os signatários convidam todos os médicos e cientistas do mundo a defender seu direito ao exercício da autonomia profissional, lutando contra as restrições impostas por interesses políticos ou pecuniários, no mais das vezes escusos. Convidam também os pacientes a exigir o acesso a uma medicina cientificamente embasada, livre das amarras impostas por forças exógenas à relação médico-paciente.


Temos aí um documento cujo significado histórico decerto ainda será reconhecido. Trata-se de um tiro de bazuca no coração da covidocracia, cujos artífices, como não poderia deixar de ser, se mostram tanto mais ruidosos e agressivos quanto mais a sua imoralidade é exposta ao mundo. Como se lê na frase atribuída a Abraham Lincoln, cujo retrato pintado, ironicamente, serviu de pano de fundo para o discurso fraudulento de Joe Biden: “Podeis enganar toda a gente durante um certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente”."

Gazeta do Povo


Os estados mais competitivos do país. E quem está na zona de rebaixamento

 

Políticas públicas focalizadas fizeram com que Alagoas subisse 14 posições no ranking nacional de competitividade em apenas seis anos.| Foto: Carla Cleto/Agência Alagoas


As unidades da federação do Centro-Sul são as que mais conseguem priorizar políticas públicas voltadas para o bem-estar da sociedade, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados, um estudo que o Centro de Liderança Pública (CLP) divulgou na manhã desta quinta-feira (30). São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal são as três mais bem colocadas no levantamento.


Segundo Lucas Cepeda, analista do CLP, as unidades mais bem posicionadas têm em comum o fato de que conseguem crescer ao dar prioridade a pautas específicas. Mas também são beneficiadas por questões históricas, como, por exemplo, ter uma infraestrutura melhor.


As três unidades da federação que ocupam o pódio geral ocupam, em geral, as melhores posições nos rankings setoriais elaborados pelo CLP. São Paulo é o estado mais bem qualificado nos pilares de educação e infraestrutura; Santa Catarina é líder em segurança pública e sustentabilidade social; e o Distrito Federal tem a melhor posição em capital humano.


A concentração de primeiras posições no Centro-Sul cria um forte contraste com o Norte, onde estão as piores posições. Os quatro últimos do ranking geral de competitividade estão na região: Roraima, Acre, Pará e Amapá.


Os desafios são grandes. Segundo Cepeda, para avançar nos próximos anos, serem protagonistas e terem um papel mais relevante, as unidades da federação precisam melhorar suas condições fiscais. Um dos caminhos para isso, avalia, é investir na reforma administrativa para poder entregar políticas públicas de qualidade à sociedade.


Outro ponto de atenção são os critérios ESG (ambientais, sociais e governamentais, na sigla em inglês). Cepeda alerta que que eles estão se tornando a base do novo protecionismo global.


“Para não ser excluído dos fluxos de investimento internacional, será preciso dar mais atenção a isso. Se o lugar não atender a esses critérios, dificilmente receberá investimentos”, diz. E quem larga na frente desse ranking é São Paulo, seguido pelo Distrito Federal e Santa Catarina.


Confira a seguir quais os estados mais e menos competitivos do país e as mudanças de posição nos últimos seis anos, segundo o ranking de competitividade elaborado pelo CLP. Para destacar a evolução de um estado, clique sobre a linha dele (se estiver usando o celular) ou passe o cursor do mouse sobre ela (no computador). A reportagem continua logo abaixo:


Os desafios regionais

Apesar de os estados da região terem conseguido evoluir com o crescimento do PIB nos últimos anos, um desafio latente no Nordeste é a segurança pública. Os três maiores estados da região – Bahia, Pernambuco e Ceará – enfrentam desafios na área. Nesse critério, eles só estão melhores que Roraima e Rio de Janeiro no ranking da CLP.


O grande desafio do Norte, de acordo com Cepeda, está relacionado à infraestrutura. “Ela tem tido avanços, mas é preciso evoluir mais para que a população não fique excluída.” Três estados da região aparecem nas últimas posições do ranking desse pilar: Pará, Acre e Amazonas. Um dos fatores que pesa é a questão geográfica.


Apesar de ser o destaque em termos de competitividade, avanços também são necessários no Sul e no Sudeste. Uma das questões cruciais e relacionadas ao futuro das políticas públicas é a solidez fiscal.


Se, por um lado, essas regiões têm o líder nacional nesse critério, o Espírito Santo, também tem três dos quatro piores: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.


Mesmo São Paulo, que é o campeão da competitividade entre os estados, não está em uma boa posição em termos de solidez fiscal: nesse pilar específico, é só a 18.ª entre as 27 unidades da federação.


A região Centro-Oeste vem se consolidando entre as dez unidades da federação mais competitivas. Segundo Cepeda, considerando-se todos os 86 pilares e subpilares do estudo do CLP, os estados da região ocupam a primeira posição em 19 deles.


O destaque do Centro-Oeste, conforme o analista, está na questão ambiental: Goiás está entre os estados que menos registram perda de água e Mato Grosso tem nota máxima na transparência de ações de combate ao desmatamento.


Rio de Janeiro perde competitividade por causa da questão fiscal

Dos estados do Centro-Sul, apenas o Rio de Janeiro não está entre os dez primeiros colocados no ranking geral da competitividade. Os fluminenses perderam nove posições desde 2015, quando eram o oitavo estado mais competitivo.


Esse desempenho fraco pode ser atribuído à questão fiscal, diz Cepeda. A unidade da federação é a última colocada nesse critério, que tem Espírito Santo, Mato Grosso e Pará nas três primeiras posições do levantamento.


O analista do CLP aponta que a solidez fiscal é fundamental na execução de políticas públicas. “Mesmo com mais royalties do petróleo, a arrecadação não é suficiente para atender às demandas da sociedade”, diz. O principal problema está na segurança pública. Nesse pilar, o estado tem a segunda pior colocação no ranking, à frente apenas de Roraima.


Foco ajuda Alagoas a melhorar posição no ranking

Mas, mesmo não estando no top 10, um dos estados que mais tem se destacado no ranking nos últimos anos é Alagoas. Estava na última posição em 2015 e, seis anos depois, é o 13.º estado mais competitivo do país.


A melhoria no ranking é creditada por Cepeda ao estabelecimento de políticas setoriais focalizadas. Ele conta que em um primeiro momento o estado atacou o problema da mortalidade materna, depois aspectos relacionados ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e, finalmente, ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Isso se refletiu em fortes melhorias no capital humano, pilar no qual o estado passou de terceiro pior do país em 2015 a quinto melhor em 2021.


Outras áreas em que o estado nordestino apresentou melhor desempenho foi na educação (passando de 27.°, em 2015, para 17.°, em 2021), infraestrutura (de 21.° para décimo) e solidez fiscal (de 24.° para quinto).


Confira a seguir os estados que mais se destacam nos dez principais pilares de competitividade do ranking do CLP e nos pilares de objetivos do desenvolvimento sustentável e ESG:


SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

1.º Paraná

2.º São Paulo

3.º Distrito Federal


CAPITAL HUMANO

1.º Distrito Federal

2.º Rio de Janeiro

3.º Amazonas


EDUCAÇÃO

1.º São Paulo

2.º Santa Catarina

3.º Minas Gerais


EFICIÊNCIA DA MÁQUINA PÚBLICA

1.º Espírito Santo

2.º Santa Catarina

3.º São Paulo


INFRAESTRUTURA

1.º São Paulo

2.º Distrito Federal

3.º Santa Catarina


INOVAÇÃO

1.º Rio Grande do Sul

2.º São Paulo

3.º Santa Catarina


POTENCIAL DE MERCADO

1.º Amazonas

2.º Roraima

3.º Mato Grosso


SOLIDEZ FISCAL

1.º Espirito Santo

2.º Mato Grosso

3.º Pará


SEGURANÇA PÚBLICA

1.º Santa Catarina

2.º São Paulo

3.º Distrito Federal


SUSTENTABILIDADE SOCIAL

1.º Santa Catarina

2.º Distrito Federal

3.º São Paulo


OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

1.º São Paulo

2.º Santa Catarina

3.º Paraná


ESG

1.º São Paulo

2.º Distrito Federal

3.º Santa Catarina


Vandré Kramer, Gazeta do Povo

Segunda maior termelétrica a gás do Brasil é inaugurada no RJ

 

GNA 1 tem 1.338 megawatts de capacidade instalada |  Foto: Divulgação
GNA 1 tem 1.338 megawatts de capacidade instalada | Foto: Divulgação

A empresa Gás Natural Açu (GNA) inaugurou nesta quinta-feira, 30, a segunda maior usina termelétrica a gás natural do Brasil, em São João da Barra, no Rio de Janeiro. Foram investidos no projeto R$ 5 bilhões que resultaram na geração de 12 mil empregos.

Presente ao evento, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou que o empreendimento contribuirá para a segurança energética do país: “É essencial nesse momento, para que o país possa superar a maior escassez hídrica de sua história”.

A GNA 1 tem 1.338 megawatts (MW) de capacidade instalada, suficiente para fornecer energia a 6 milhões de residências, e vai contribuir para o Sistema Interligado Nacional, disse Bernardo Perseke, diretor-presidente da empresa.

Durante a solenidade, Perseke anunciou o início das obras da UTE GNA 2, com 1.700 MW de capacidade instalada. Juntas, as duas usinas terão 3 mil MW, o que permitirá atender o consumo residencial dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Segundo o diretor-presidente da GNA, esse será o maior complexo de gás e energia da América Latina.

Com informações da Agência Brasil

Afonso Marangoni, Revista Oeste

Luciano Hang e a imprensa

'Terça Livre' - Boletim da Manhã

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'Te atualizei' - O baile do Hang na CPI (Melhores momentos)

O baile do Hang na CPI (Melhores momentos)

Quantas pessoas foram mortas pela ditadura cubana, da tomada de poder até hoje

 

“Socialismo ou Morte”, diz o cartaz em Havana, capital de Cuba: para milhares de cubanos, a ascensão de Fidel Castro ao poder significou a segunda opção| Foto: EFE / Ernesto Mastrascusa


Juan Owen Delgado, estudante cubano do ensino médio, tinha 15 anos quando sua família buscou asilo na embaixada do Equador em Havana em 14 de fevereiro de 1981. O grupo era formado por 14 pessoas, incluindo três mulheres e quatro menores de idade.


Eventualmente, a família foi presa e levada para a Sede da Segurança do Estado Villa Marista, conhecido centro de tortura de Cuba. Depois de ter sido espancado e perdido parte de uma orelha, Juan foi mandado para casa, onde sua condição de saúde piorou, o que o levou a entrar em coma e morrer.


O menino é uma das vítimas conhecidas e documentadas do governo vigente em Cuba desde 1959, quando o grupo revolucionário comandado por Fidel Castro tomou o poder após derrubar o ditador Fulgencio Batista.


No entanto, o número exato de pessoas mortas em consequência do regime instaurado por Castro é desconhecido. “Estimar o número real é praticamente impossível”, afirma Maria Werlau, co-fundadora e diretora executiva do projeto Cuba Archive, que busca documentar de forma objetiva o custo em vidas da revolução cubana.


“O regime não deseja divulgar a ‘contagem de corpos’ associada a sua repressão”, explica Joseph J. Gonzalez, professor de Estudos Globais na Appalachian State University nos EUA sobre a dificuldade em fazer esse cálculo.


Enquanto muitos autores usam modelos matemáticos com poucos fundamentos, a organização de Werlau, sediada nos EUA, é considerada a mais meticulosa nesse sentido, por trabalhar baseada em documentos e relatos de sobreviventes. “É um trabalho muito difícil”, diz Werlau. O balanço mais recente considera 9.222 mortes de 1º de janeiro de 1959 a 31 de dezembro de 2020, sendo 3.051 delas de execuções por fuzilamento.


“Atualmente, o número que mais me preocupa é o de pessoas que estão morrendo nas prisões. Sabemos que são muitas e que elas morrem porque não recebem atendimento médico, porque há muito suicídio e também que os guardas as matam”, diz Werlau.


Ela explica que o projeto busca divulgar as consequências do regime na segurança das pessoas, além de criar a consciência de que a violência não é o caminho para a solução de conflitos em uma sociedade. “Queremos disponibilizar informação verificável e confiável para que cada um tire suas próprias conclusões sobre Cuba”.


Gonzalez destaca que não existem critérios ou protocolos para definir quem pode ser considerado uma vítima da ditadura. Além das pessoas mortas em conflitos armados e aquelas executadas pelo governo, há inúmeros cubanos que morreram afogados tentando escapar da ilha. “Não é claro como ou quando você deve começar a contar os corpos. Não há critérios prontos”, diz o acadêmico.


Justiça revolucionária

Imediatamente após a fuga de Batista, integrantes do exército derrotado suspeitos de serem criminosos de guerra foram capturados, submetidos a julgamentos sumários e, caso condenados à morte, fuzilados. O jornalista Jon Lee Anderson descreve em Che Guevara: Uma Biografia um dos episódios mais notórios do período, quando Raúl Castro comandou a execução com rajadas de metralhadoras de mais de 70 soldados capturados.


A chamada justiça revolucionária era considerada por Che e Fidel como necessária para consolidar a revolução, um posicionamento muito diferente daquele defendido por Fidel em 1957, em uma famosa entrevista ao jornal norte-americano The New York Times. À época, ele afirmava que todos os prisioneiros eram soltos, não assassinados. “Castro teve todos os motivos para ser gentil com os soldados cubanos, os soldados rasos lutando por Batista porque queria que eles lutassem por ele e por sua revolução. Ele queria que os soldados cubanos soubessem que, caso se rendessem, seriam bem tratados e teriam a oportunidade de servir em seu exército. Depois da revolução, as coisas foram muito diferentes porque ele tinha motivos diferentes”, diz Gonzalez.


Conforme o regime se radicalizava, Castro foi perdendo aliados. E a resposta era violenta. A família do menino Juan é um exemplo. Rómulo, pai do adolescente, tinha participado do Movimento 26 de Julho contra Batista, mas ficou decepcionado com o regime implantado em Cuba e decidiu, junto com seu irmão, buscar asilo político quando passou a temer represálias por seu descontentamento.


Uma semana depois de chegarem à embaixada do Equador, em 21 de fevereiro de 1981, uma equipe das Forças Especiais de Cuba invadiu o local levando a família presa e separando os menores de seus pais. Após a morte de Juan como consequência da tortura, vários de seus familiares foram condenados, incluindo seu pai, sua mãe e seu tio.


“As discussões sobre a ditadura de Castro se politizaram muito rapidamente, com defensores e críticos fervorosos de ambos os lados”, explica Gonzalez. A perseguição a opositores que haviam sido aliados não era uma novidade no governo Castro. O primeiro presidente de Cuba após a revolução, Manuel Urrutia, renunciou em julho de 1959 por não concordar com a radicalização de Fidel e trocou a ilha pelos Estados Unidos, onde morreu em 1981.


Mortos no mar

Um dos maiores desafios é contabilizar as pessoas que morreram ao tentar fugir de Cuba em embarcações improvisadas rumo aos EUA. “Apenas neste ano a Guarda Costeira já teve alguns casos”, diz Werlau. A falta de informação sobre essas pessoas impossibilita sua identificação e contagem. “Às vezes não ficamos sabendo nem seus nomes”, explica, destacando que também não é possível chegar a esses dados por Cuba. “As pessoas que tentam fazer esse trabalho em Cuba acabam presas. E as famílias dos desaparecidos não querem colaborar porque têm medo do governo”.


O cientista político Rudolph Joseph Rummel (1932 - 2014), estudioso de genocídios e reconhecido por ter criado o termo ‘democídio’ para se referir a mortes em massa causadas pelo próprio governo de um povo, divulgou em 1987 estimativas do número de mortos pelo regime de Fidel variando de 35 mil a 141 mil naquela época. Mas são números baseados em modelos matemáticos.


“Nós temos o que podemos documentar”, diz Werlau sobre os números usados por sua organização. O trabalho começou há 20 anos com a análise de listas e livros, especialmente dos anos 1960. Alguns desses documentos continham problemas como duplicação de casos e o refinamento da lista só foi possível com o uso de ferramentas eletrônicas nos últimos anos. “Ao longo dos anos, limpamos nossos arquivos, buscamos fontes primárias e usamos ferramentas para encontrar e apagar os registros repetidos”, explica.


Um dos desafios de Werlau é investir na pesquisa sobre quantas pessoas morreram como consequência da intervenção de Cuba em outros países, como em guerras na África e em guerrilhas na América do Sul. “Provavelmente não seria possível fazer uma lista nominal, mas poderíamos estimar os números e seriam centenas de milhares de mortes”, diz. “O custo em vidas perdidas deste governo é muito alto”.


Patrícia Junqueira, Gazeta do Povo

"Luciano Hang deu um banho!”, afirma Luiz Carlos Nemetz

 

Num cenário onde muitos poderiam e deveriam agir da mesma forma, Luciano vai arrastando consigo milhões, com coragem cívica, usando somente a própria história e a verdade como armas.

Destemido, com seu terno verde amarelo, brilhou junto a vergonhosa CPI da COVID-19.

Como se diz aqui: deu um banho!

Todos que conhecem a sua trajetória sabem dos seus valores.

Como empresário empreendedor e trabalhador incansável é responsável por mais de 100 mil empregos diretos.

Detém a confiança e o respeito dos seus colaboradores, fornecedores e clientes.

Como cidadão tem dado lições de civismo que a cada dia se consolidam de forma a ganhar a confiança e a segurança da Nação, transformando-se em uma voz que brada onde tantos que deveriam e poderia falar se calam covardemente ou por conveniência ou preguiça.

E esse catarinense ilustre não está sozinho na sua luta para acabar com a aristocracia medieval que aparelhou o Estado brasileiro há décadas e que estão agarrados e lutando com as mais sujas das armas para não largar seus privilégios.

Outros catarinenses também vêm brilhando no cenário nacional.

Só para ilustrar, semana passada o Senador Jorginho Melo enfrentou o coronel alagoano em plena CPI da COVID, chamando Renan Calheiros de “ladrão e safado”.

Foi o porta voz de milhões de brasileiros de bem.

Esperidião Amim, outro Senador Barriga Verde, tem sido um paladino no combate ao vergonhoso Inquérito das Fake News, denunciando da tribuna do Senado esse que é o mais vergonhoso episódio da nossa história jurídica republicana levado a efeito por integrantes do Supremo Tribunal Federal com a quebra de todos os enunciados do devido processo legal e das prerrogativas do Direito Processual Penal pátrios.

Amim cumpre, quase solitário, o papel que deveria ser de várias entidades representativas da sociedade civil brasileira.

Dentre elas a Ordem dos Advogados do Brasil, que faz um silêncio escandaloso diante de tamanhas arbitrariedades.

Pouco a pouco, os muros vão caindo e ainda que de forma lenta, o Brasil avança para ir ao encontro da sua grandeza e do seu destino.

Nada adianta a resistência da grande mídia.

Ninguém mais acredita nesses veículos que estão putrefeitos e que mais dia menos dia, buscarão seu destino certo: o lixo da história.

Hoje o Brasil assistiu um empresário talentoso, pai de família exemplar, dar uma lição de como devem se comportar os cidadãos de bem.

Por mais que as trevas tentem, a luz sempre brilhará.

E a verdade é tão leve, que sempre vem à tona.

A CPI do COVID está desmoralizada, desacreditada e é a síntese da vergonha nacional.

Todos quantos estiverem vinculadas àquela farsa, mais dia, menos dia, pagarão o preço das suas maldades.

Salve Luciano Hang!

Salve a verdade!

Salve aos brasileiros de bem!

Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Editorialista do Jornal da Cidade Online. Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

Jornal da Cidade

Hang faz comunicado sobre participação em CPI e lamenta tratamento recebido (vídeo)

 

Como era esperado, Hang só lamentou o circo de que teve que participar, e disse que foi “tratado “como bandido e sem qualquer respeito”, por alguns senadores.

Lamentável o que fizeram com Hang, mas nada que já não se esperava, considerando o perfil dos que comandam o circo absurdo que envergonha a história do Senado e do Congresso Nacional.

Veja o vídeo:

Jornal da Cidade

PF inicia operação contra empresa acusada de lavagem de dinheiro em contrato com a Petrobras

 Parceria de R$ 550 milhões foi firmada durante o governo Dilma

A base das investigações é a delação de advogados
A base das investigações é a delação de advogados | Foto: Reprodução/Mídias Sociais

A sede da empresa Global Gestão em Saúde está sendo alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 30, por suposto esquema de lavagem de dinheiro em contrato de R$ 550 milhões com a Petrobras. Agentes cumprem oito mandados judiciais em Barueri (SP) e em Passos (MG). A Global ficou conhecida na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 depois de indícios do que seriam irregularidades na compra da Covaxin.

A PF sustenta ter constatado que o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes, com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos para companhias de fachada. O intuito dessas operações fictícias era gerar dinheiro em espécie, utilizado como propina a agentes políticos como pagamento em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais, conforme as investigações da PF.

Operação

O ato da PF tem a participação de servidores da Receita Federal e do Ministério Público Federal. Trata-se da Operação Acurácia, 14ª fase da Descarte. Cerca de 50 agentes da PF participam dos trabalhos realizados nesta manhã. O contrato suspeito da Global com a Petrobras é de 2015, durante a gestão Dilma Rousseff (PT).

A base das investigações é a delação dos advogados Luiz Carlos D’Afonseca Claro — que também é cantor e tem nome artístico de Lulli Chiaro — e Gabriel Claro, seu filho, firmada em 2019.

Cristyan Costa, Revista Oeste

Hang desmonta narrativa da CPI da Pandemia

Jorge Serrão: Depoimento de Luciano Hang serviu como tampa do caixão da CPI

Luciano Hang detona a CPI do vírus chinês comandada pelos larápios Aziz, Renan, Randolfe...

Filha de Melanie Griffith com Antonio Banderas abriu petição para retirar o sobrenome da mãe

 A modelo Stella Banderas Griffith alegou que quer encurtar seu nome para o que usa regularmente

Antonio Banderas e a filha  Stella Banderas. 

Antonio Banderas e a filha  Stella Banderas.  Foto: REUTERS/Danny Moloshok


Filha de Melanie Griffith e Antonio Banderas, a modelo Stella Banderas Griffith, quer retirar o sobrenome da mãe, segundo informações da revista People.

A modelo e empresária de 25 anos entrou com uma petição de mudança de nome em Los Angeles, na Califórnia (EUA).

A publicação afirma que teve acesso aos documentos judiciais, onde Stella alega que deseja encurtar seu nome. "Além disso, eu normalmente não uso Griffith quando me refiro a mim mesma ou em documentos", justificou ela. 

"Então, abandonar o nome corresponderia ao meu uso regular", afirmou a jovem, que foi registrada como Stella del Carmen Banderas Griffith.

Nascida na Espanha, a modelo é irmã da atriz Dakota Johnson e de Alexander Bauer por parte de mãe.

Melanie Griffith e Antonio Banderas foram casados por quase 20 anos e se separaram em 2015. 

Na sexta-feira, 24, Stella fez aniversário e recebeu uma homenagem da mãe no Instagram. "Feliz Aniversário, minha linda, gentil, intelectual, empática, adorável e incrível filha. Eu te amo com todo meu coração, doce Stella", escreveu a atriz.

 

 

Antonio Bandeiras também comemorou: "Um pai orgulhoso te deseja feliz aniversário Stella!".

 

 O Estado de São Paulo




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Augusto Nunes: Renan, Aziz e Randolfe não têm vergonha na cara

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

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Rodrigo Constantino: Depoimento de Luciano Hang foi um tiro no pé da CPI

Flávio Bolsonaro entrevistado no 'Os Pingos nos Is' por Ana Paulo Henkel, José Maria Trindade, Augusto Nunes e Guilherme Fiuza

Luciano Hang entrevistado no 'Os Pingos nos Is'

Partido fruto da fusão entre DEM e PSL já tem nome e número

 

Palácio do Congresso Nacional | Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Palácio do Congresso Nacional | Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

União Brasil, este é o nome do partido que deve surgir pela fusão entre Democratas (DEM) e Partido Social Liberal (PSL). A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 29, por dirigentes das duas siglas.

O número da nova agremiação partidária também foi escolhido, 44. Inicialmente, se cogitava manter o 25, do DEM, ou o 17, do PSL, mas se optou por uma terceira alternativa.

A união entre os dois partidos já foi aprovada pelas executivas nacionais das duas legendas. A decisão sobre a fusão entre DEM e PSL ainda precisa ser aprovada por convenção conjunta, prevista para outubro.

Se for efetivado, o novo partido terá a maior bancada da Câmara, com 81 deputados, além de sete senadores e quatro governadores. A legenda também passa a ter o maior tempo de propaganda no rádio e TV, além dos maiores fundos eleitoral e partidário


Afonso Marangoni, Revista Oeste