terça-feira, 28 de setembro de 2021

Com ressalvas para Bahia e clubes paulistas, CBF decide por volta do público

Dezoito de 19 clubes que participaram de reunião na CBF apoiaram o retorno dos torcedores já a partir deste fim de semana


Torcedores poderão voltar aos estádios em jogos do Campeonato Brasileiro a partir deste fim de semana, com algumas exceções
Torcedores poderão voltar aos estádios em jogos do Campeonato Brasileiro a partir deste fim de semana, com algumas exceções | Foto: Divulgação/Agência Brasil

A esperada reunião do Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com os clubes participantes da Série A do Campeonato Brasileiro bateu o martelo nesta terça-feira, 28, pelo retorno dos torcedores aos estádios de futebol na principal competição do país.

A volta da presença do público foi aprovada já a partir da 23ª rodada do Brasileirão, programada para este fim de semana. As exceções ficarão por conta do Bahia — em função da proibição anunciada ontem pelo governador do Estado, Rui Costa (PT) — e dos times de São Paulo, que só poderão contar com seus torcedores a partir do dia 4 de outubro, por determinação do governador João Doria (PSDB).

Com isso, o jogo entre Santos e Fluminense, previsto inicialmente para domingo 3, foi adiado e deve ser disputado apenas no fim do mês que vem, já com a presença de público.

O único clube a votar contra a liberação dos torcedores nos estádios já a partir deste fim de semana foi o Athletico Paranaense, que defendia jogos com portões fechados até o fim do campeonato. Outros 18 clubes da Série A do Brasileirão apoiaram a medida. O Flamengo não participou da reunião.

Na próxima rodada do campeonato, dois times paulistas optaram por jogar sem público: o Palmeiras, que enfrenta o Juventude, e o Bragantino, que recebe o Corinthians. Os clubes tinham a opção de adiar suas partidas, como fez o Santos, mas preferiram entrar em campo com os portões fechados.

Neste primeiro momento, os clubes definiram que o porcentual de capacidade de liberação de cada estádio será decidido pelas autoridades locais.

Fábio Matos, Revista Oeste