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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
J.R. Guzzo: Um Ministério dos Direitos Humanos que só se preocupa com humanos “do lado certo”
O ministro Silvio Almeida| Foto: MDHC
Poucas vezes o Ministério de Direitos Humanos, se tivesse um mínimo de interesse real em direitos humanos, teria tanto trabalho a fazer quanto neste primeiro ano de governo progressista, antifascista e dedicado ao amor. Mas o Ministério de Direitos Humanos está num silêncio de túmulo há quase um ano inteiro, porque os direitos que vem sendo ofendidos não pertencem aos humanos de quem o ministro e o resto do governo gostam. São direitos “de direita”.
\No Brasil de Lula, do STF e do ministro dos Direitos Humanos isso é algo que simplesmente não existe. Mandam índios de classe executiva para Paris e Nova York; ali, enfeitados de penas coloridas e com a “curadoria” do Itamaraty, desfilam pelos salões dos bilionários de esquerda, intelectuais e desocupados em geral para denunciar os “crimes” que o agronegócio está provocando na “floresta amazônica”. Enquanto isso, o governo democrático de Lula comete, aqui dentro, as piores violações aos direitos humanos da história recente do Brasil. O ministério não diz nada.
No Amazonas, barcaças e dragas de mineração usadas por garimpeiros, bem como suas casas e propriedades, estão sendo fisicamente destruídas pelas forças armadas do governo. Destroem tudo. Não só o equipamento, mas também móveis, geladeiras, fogões, roupas e o que mais estiver lá. É essa a coragem atual do Exército brasileiro – ataca pobres coitados, incluindo mulheres e crianças, que não têm como se defender. P
ara o Alto Comando, que fala dia sim, dia não, que está garantindo a “legalidade” no Brasil, garimpeiro não tem família. Também não está entre as populações mais pobres do país. Em obediência à Tábua de Mandamentos do Governo Lula, garimpeiros são apresentados pelo serviço de propaganda que funciona na maior parte da mídia brasileira como capitalistas selvagens que só pensam no “lucro” – quando são na vida real brasileiros miseráveis que garimpam para não morrer de fome. A destruição da sua propriedade é uma violação grosseira, violenta e rancorosa aos direitos humanos. Mas o Ministério dos Direitos Humanos não deu um pio sobre o assunto. Os militares acham que estão sendo heróis de guerra.
O Ministério de Direitos Humanos está num silêncio de túmulo há quase um ano inteiro, porque os direitos que vem sendo ofendidos não pertencem aos humanos de quem o ministro e o resto do governo gostam
O Brasil está convivendo desde o dia 8 de janeiro com o ataque maciço aos direitos humanos das pessoas que foram presas no quebra-quebra da Praça dos Três Poderes. Praticamente nenhum direito individual dos acusados está sendo respeitado pelo STF. Onze meses depois dos fatos, há mais de 100 pessoas presas, sem culpa formada e sem julgamento. Centenas de outros estão submetidos à tortura legal da tornozeleira eletrônica, com efeitos destruidores sobre suas vidas pessoais; são acusados primários, que não oferecem nenhum risco à sociedade e só estão com as tornozeleiras para satisfazer à vontade do ministro Alexandre de Moares em impor o máximo de sofrimento a quem tomou parte nos distúrbios de Brasília.
Um dos réus morreu na prisão, porque o ministro negou a sua liberação temporária para tratamento urgente de saúde. Os advogados não podem fazer a defesa oral dos acusados; têm de gravar vídeos que ninguém vê e esperar a sentença, que sempre é de condenação. O Ministério dos Direitos Humanos não foi capaz de dizer absolutamente nada, sobre nada disso – nem na morte do preso Cleriston da Cunha.
A preocupação do ministro dos Direitos Humanos é denunciar o “racismo” (na sua opinião, os brancos são racistas mesmo quando não sabem que estão sendo racistas), pagar passagem e hotel da mulher de um chefe do tráfico (condenado a 31 anos de cadeia) e puxar desesperadamente o saco do presidente da República. Se houvesse em Cuba um “Ministério de Los Derechos Humanos” (os cubanos nunca perderam tempo com isso), seria muito parecido com o seu.
J.R. Guzzo, Gazeta do Povo
Sob covil do Lula, estrangeiros investem menos no setor produtivo brasileiro
Fluxo de recursos estrangeiros para o investimento produtivo é o menor desde março de 2022| Foto: Giorgio Trovato/Unsplash
O investimento direto no país (IDP) nos 12 meses encerrados em outubro caiu, segundo o Banco Central (BCB), ao menor nível desde março de 2022. Foram aplicados US$ 57,5 bilhões por estrangeiros no setor produtivo nesse período. É, também, a quinta queda consecutiva no indicador.
A proporção da entrada de recursos estrangeiros no setor produtivo em relação ao PIB também atingiu o menor patamar desde janeiro de 2021: em outubro, o indicador atingiu 2,74%. Ele está em queda pelo quinto mês seguido.
Nesse mês, houve ingressos líquidos de US$ 3,3 bilhões, ante US$ 5,8 bilhões em outubro de 2022. Em outubro, houve entrada de US$ 4,7 bilhões em participação no capital e saídas de US$ 1,4 bilhão em operações intercompanhia.
Os investimentos em carteira no mercado doméstico (no setor financeiro) totalizaram ingressos líquidos de US$ 2,1 bilhões em outubro de 2023, compostos por ingressos líquidos de US$ 500 milhões em ações e fundos de investimento e de US$ 1,6 bilhão em títulos de dívida.
Nos doze meses encerrados em outubro de 2023, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidos de US$ 14,7 bilhões.
Vandré Kramer, Gazeta do Povo
Farra de 'autoridades' do covil do Lula na FAB já soma 1.883 voos de jatinho, sem incluir o próprio ex-presidiário
Ministros acionaram os jatinhos da FAB por 1.883 vezes neste ano (Foto: Força aérea Brasileira)
Ministros de Lula e os atuais presidentes do Senado, Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF), além dos comandantes das Forças Armadas, realizaram até novembro 1.883 voos nos jatinhos do Grupo de Transporte Especial da Força Aérea Brasileira (FAB). O total nem leva em consideração os voos de Lula a bordo ao menos de três jatos e do vice Geraldo Alckmin, que também tem jatinho da FAB à disposição.
O total de quase 2 mil voos de jatinhos tampouco considera a verdadeira migração da comitiva de 400 pessoas à COP28 em Dubai, esta semana.
Indicado de Lula para o STF, Flávio Dino vai sentir falta de ao menos um luxo no Ministério da Justiça: realizou 93 voos
Como ministro da Micro e Pequena Empresa, Márcio França não teve reunião com Lula, mas já fez ao menos dois voos nos jatinhos da FAB.
Marina Silva, ‘representante’ do Meio Ambiente, requisitou jatinhos, o meio de transporte mais poluente do planeta, 24 vezes este ano.
Diário do Poder