'La Piloto', Netflix. Eleição para presidente do México. Vencedor faz um discurso veemente pela moralidade. Contra o crime organizado.
Ele próprio, um dos líderes de uma gangue que trafica drogas, armas e elimina concorrentes como se estivesse tomando um cafezinho (colombiano ou brasileiro).
O cenário remete ao que ocorre cada vez mais forte na América do Sul, na América Central e no México (América do Norte).
Políticos corruptos e magistrados (idem) operam com uma intimidade de fazer Capone se remexer na catacumba.
Vendo hoje o que ocorre no Brasil, onde o STF tirou do xilindró o indivíduo Luís Inácio Lula da Silva e o colocou na presidência da República com uma naturalidade de fazer inveja aos produtores de 'La Piloto', constata-se que esse é um roteiro padrão. (Foro de São Paulo).
Ensina-se que o crime compensa.
Na primeira reunião com o batalhão de auxiliares, Lula ameaçou aqueles que cometerem algum deslize...
A velha mídia, também corrupta, fez de conta que não escutou a advertência..
Pudera!
Quem leva a sério?
Brasileiros testemunharam nos escândalos do Mensalão e do Petrolão 'ministros' do STF afirmarem que o PT é uma organização criminosa.
Sem nada de novo no front, os mesmo ministros, alguns agora-ex-ministros, pediram voto para Lula nas recentes eleições.
Joaquim Barbosa, Celso de Mello, Ayres Britto, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso... mudaram de opinião sobre o corrupto número 1 do Brasil com uma desfaçatez sem precedente.
No 'La Piloto' magistrados 'não corruptos', uma raridade, mudam de opinião em face de chantagem de criminosos - sequestros e assassinatos de familiares...
No Brasil, não há registro de fatos dessa natureza. É grana na veia! Mesmo!
Que outra explicação haveria?
Na série 'La Piloto' há policiais que resistem ao sistema corrupto. Não se deixam cooptar.
Mas, no Brasil...
Agora mesmo, num recado claro ao sistema, Lula entregou a Petrobras, o BNDES, Itaipu, o Ministério ds Fazenda, enfim os cofres onde se guarda a grana dos pagadores de impostos a notórios cúmplices.
A quem recorrer!
As urnas não refletem nem de perto o humor das ruas, como ficou óbvio o resultado do pleito de 2022.
Quem esperneia é acusado de antidemocrático. Até de terrorista.
Tempos muito estranhos! (Com licença de Doris Kearns Goodwin)
