Carlos Henrique Menezes Sobral foi o assessor de Eduardo Cunha na votação do afastamento de Dilma Rousseff, laranja de Lula
Carlos Henrique Menezes Sobral, ex-assessor da Presidência da Câmara sob a gestão de Eduardo Cunha, ganhou um cargo no governo federal. Sobral foi um dos participantes mais ativos na votação do impeachment de Dilma Rousseff, atuando como “planilheiro” na computação de votos pela saída da ex-presidente.
Quando Michel Temer virou presidente, Sobral foi para o Planalto ser chefe de gabinete de Eliseu Padilha na Secretaria de Governo. Agora, Sobral se tornou secretário de Sustentabilidade Desenvolvimento Territorial e Infraestrutura do Ministério do Turismo sob Daniela Carneiro, mais conhecida como Daniela do Waguinho.
No governo Lula, sua nomeação é tratada como indicação do MDB, na cota do ex-ministro de Lula e deputado baiano Geddel Vieira Lima, preso e condenado no caso em que a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões de reais em malas num apartamento ligado a ele em Salvador. Depois de cumprir pena no presídio da Papuda, em Brasília, Geddel teve a condenação por associação criminosa anulada pelo Supremo Tribunal Federal e passou para a liberdade condicional.
Mais um “golpista” no governo Lula
Desde que tomou posse, Luiz Inácio Lula da Silva continua insistindo na tese de que o impeachment de Dilma foi “golpe”. O site oficial do Palácio do Planalto também já passou a chamar o afastamento de “golpe”.
Na semana passada, o 'presidente' classificou Temer de “golpista”, em um discurso no Uruguai. Porém, Lula ignora a composição de seu governo. Até aqui, são sete ministros do petista que apoiaram o impeachment de Dilma, além do vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Com Revista Oeste