— Vamos mostrar os verdadeiros problemas na sala de aula, que é a goteira no teto da nossa sala, que é a sala de aula sem professor, porque não pagam salário, que é a quadra e a biblioteca fechadas porque não têm manutenção, que é o chão rachado da nossa escola, que é a nossa escola sem merenda — enumera Pedro Gorki, presidente da Ubes, na página da entidade no Facebook.
Imagens e vídeos ligados ao movimento estão sendo postados na internet com a hashtag #MinhaEscolaDeVerdade. A Ubes recomenda que as gravações sejam encaminhadas a um e-mail do Ministério da Educação.
Entre os primeiros vídeos enviados, está um que mostra o teto de uma quadra e carteiras quebradas da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jacaraibe, no Espírito Santo. As imagens são acompanhadas pela execução do Hino Nacional.
Outro internauta filmou infiltrações inundando salas de aula e atingindo o quadro negro da Escola Estadual Maria Alves, na Zona Sul de São Paulo.
A campanha foi endossada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em uma mensagem para professores postada no Twitter. “Aos colegas professores me permitam sugerir: filmem e fotografem as condições das escolas, a situação das salas de aula e não esqueçam de encaminhar também cópia dos contracheque de todos trabalhadores da educação. Enviem para o Min. Vélez em Brasília.”
O Globo