Depois de cinco meses, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, encerrou a liminar que suspendeu o andamento de uma ação penal contra Guido Mantega na 13ª Vara de Curitiba.
Mantega é acusado pela Lava-Jato de trocar duas medidas provisórias que beneficiaram a Braskem, que pertence à Odebrecht, em troca de uma propina de R$ 50 milhões.
Em setembro de 2018, a defesa do ex-ministro apelou ao STF, sob justificativa de que o crime deveria ser julgado pela Justiça Eleitoral.
Na época, Toffoli concordou, e estendeu a suspensão da ação também aos marqueteiros Mônica Moura e João Santana.
Isso porque, segundo Toffoli, esses R$ 50 milhões foram usados para a campanha de Dilma Rousseff, em 2014.
No novo despacho, Toffoli afirma que a liminar foi “prejudicada por perda de objeto".
Isto é, ela foi extinta após decisão da juíza Mônica Iannini Malgueiro, que não enxergou perspectiva de investigação de crime eleitoral neste caso.
Ernesto Neves, Veja