O cantor Fagner, na adolescência, em foto reproduzida em sua biografia, "Quem me levará sou eu", que sai em abril Foto: Acervo Raimundo Fagner / Divulgação
Tanto quanto músicas de sucesso em sua voz — “Canteiros”, “Revelação”, “Deslizes”, “Borbulhas de amor”... —, muitos são os amigos do cearense Raimundo Fagner, um dos artistas de maior popularidade da música brasileira. E eles estão lá, nas páginas de “Quem me levará sou eu”, biografia autorizada, escrita pela jornalista Regina Echeverria (autora de “Furacão Elis”), que já está em pré-venda nas livrarias on-line e chega às físicas no começo de abril, a tempo das comemorações pelos 70 anos do cantor (em 13 de outubro).
Mas, junto com os amigos, estão também os desafetos que Fagner — conhecido por seu temperamento difícil, pavio curto mesmo — conquistou ao longo de uma prodigiosa carreira de quase 50 anos.
— A Regina ia entrevistar a pessoa, que dizia: “Fagner era incendiário, agora é bombeiro”. Tem pessoas que foram desafetos lá atrás que eu, inclusive, nem lembrava mais, mas que eu fiz questão de botar na pauta — assegura o cantor, que acompanhou todo o processo do livro. — Tivemos dificuldade de contar episódios dramáticos de que as pessoas não se lembram mais por causa da idade. Ou simplesmente não querem lembrar.
Silvio Essinger, Veja