segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Sob Dilma, nada é tão ruim que não possa piorar: Após PIB fraco no 2º trimestre, mercado diminui projeção de crescimento no ano para 0,52%

Célia Froufe - Agência Estado

Esta é a 14ª diminuição da expectativa de crescimento do relatório Focus; na sexta-feira, foi divulgado que o PIB caiu 0,6% no 2º trimestre, indicando uma recessão técnica


BRASÍLIA - Depois da divulgação da queda de 0,6% do PIB no segundo trimestre do ano, indicando que a economia está em recessão técnica, e da revisão para pior do número dos primeiros três meses do ano, analistas do mercado financeiro diminuíram, mais uma vez, as previsões para o desempenho da economia brasileira em 2014. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central, a mediana das estimativas passou de 0,70% para 0,52%. 
Há quatro semanas, a expectativa era de crescimento de 0,86%. Esta é a 14ª queda da expectativa de crescimento registrada no relatório Focus.
As sucessivas quedas das estimativas para este indicador vêm chamando a atenção até da imprensa internacional. No mês passado, o site do Financial Times destacou que esse movimento contínuo era semelhante à "dança da cordinha". Para 2015, a estimativa de expansão de 1,20% também foi reduzida para 1,10%. Um mês atrás, a mediana estava em 1,50%.
Estadão
Segundo especialistas ouvidos no relatório Focus, setor industrial deve registrar queda de 1,70% em 2014
A expectativa para o fraco crescimento costuma ser explicada em grande parte pelas previsões negativas do mercado para o setor industrial. No boletim Focus de hoje, no entanto, os analistas deram algum alívio na projeção para o setor fabril, que deve fechar 2014 negativo em 1,70% e não mais em -1,76%, como era esperado nas duas semanas anteriores. Para 2015, porém, a previsão segue em alta de 1,70% há seis semanas seguidas.
Inflação. O relatório Focus revelou que a projeção para o IPCA de 2014 permaneceu em 6,27%. Já para 2015, a mediana das estimativas subiu de 6,28% para 6,29%. 
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo teve uma forte mudança, passando de 6,27% para 6,34%. Para 2015, no entanto, a previsão mediana dos cinco analistas continuou em 6,48%. Quatro semanas atrás, o grupo previa taxa de 6,39% para 2014 e de 6,75% para o de 2015. 
Para o curto prazo, a mediana das estimativas para o IPCA de agosto seguiu em 0,23%. Já para setembro, o ponto central da pesquisa recuou de 0,40% para 0,39%.
Juro. Na semana em que o Copom do Banco Central definirá o rumo da Selic, economistas consultados pela instituição na pesquisa Focus mantiveram a projeção de que a taxa encerrará 2014 em 11% ao ano, mesmo patamar atual. Para a decisão de quarta-feira, conforme as estimativas para o curto prazo, as apostas dos analistas é de que nada mudará. 
O boletim revelou também que, ao final de 2015, a taxa básica de juros ficará em 11,75% ao ano, e não mais em 12,00%, como apontado na semana anterior. Esta não é a primeira vez na pesquisa feita em agosto (a atual foi encerrada na última sexta-feira) que a mediana das estimativas cai para 11,75%. Isso demonstra que os analistas estão ajustando suas previsões com pente fino e que há uma divisão sobre o nível da taxa básica de juros ao fim do ano que vem.


BRASÍLIA - Depois da divulgação da queda de 0,6% do PIB no segundo trimestre do ano, indicando que a economia está em recessão técnica, e da revisão para pior do número dos primeiros três meses do ano, analistas do mercado financeiro diminuíram, mais uma vez, as previsões para o desempenho da economia brasileira em 2014. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central, a mediana das estimativas passou de 0,70% para 0,52%. 
Há quatro semanas, a expectativa era de crescimento de 0,86%. Esta é a 14ª queda da expectativa de crescimento registrada no relatório Focus.
As sucessivas quedas das estimativas para este indicador vêm chamando a atenção até da imprensa internacional. No mês passado, o site do Financial Times destacou que esse movimento contínuo era semelhante à "dança da cordinha". Para 2015, a estimativa de expansão de 1,20% também foi reduzida para 1,10%. Um mês atrás, a mediana estava em 1,50%.
Estadão
Segundo especialistas ouvidos no relatório Focus, setor industrial deve registrar queda de 1,70% em 2014
A expectativa para o fraco crescimento costuma ser explicada em grande parte pelas previsões negativas do mercado para o setor industrial. No boletim Focus de hoje, no entanto, os analistas deram algum alívio na projeção para o setor fabril, que deve fechar 2014 negativo em 1,70% e não mais em -1,76%, como era esperado nas duas semanas anteriores. Para 2015, porém, a previsão segue em alta de 1,70% há seis semanas seguidas.
Inflação. O relatório Focus revelou que a projeção para o IPCA de 2014 permaneceu em 6,27%. Já para 2015, a mediana das estimativas subiu de 6,28% para 6,29%. 
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo teve uma forte mudança, passando de 6,27% para 6,34%. Para 2015, no entanto, a previsão mediana dos cinco analistas continuou em 6,48%. Quatro semanas atrás, o grupo previa taxa de 6,39% para 2014 e de 6,75% para o de 2015. 
Para o curto prazo, a mediana das estimativas para o IPCA de agosto seguiu em 0,23%. Já para setembro, o ponto central da pesquisa recuou de 0,40% para 0,39%.
Juro. Na semana em que o Copom do Banco Central definirá o rumo da Selic, economistas consultados pela instituição na pesquisa Focus mantiveram a projeção de que a taxa encerrará 2014 em 11% ao ano, mesmo patamar atual. Para a decisão de quarta-feira, conforme as estimativas para o curto prazo, as apostas dos analistas é de que nada mudará. 
O boletim revelou também que, ao final de 2015, a taxa básica de juros ficará em 11,75% ao ano, e não mais em 12,00%, como apontado na semana anterior. Esta não é a primeira vez na pesquisa feita em agosto (a atual foi encerrada na última sexta-feira) que a mediana das estimativas cai para 11,75%. Isso demonstra que os analistas estão ajustando suas previsões com pente fino e que há uma divisão sobre o nível da taxa básica de juros ao fim do ano que vem.