segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Possibilidade de reeleição de Dilma e quadrilha Lula-Dilma continuar assaltando os cofres públicos faz dólar chegar a R$2,46


OLÍVIA BULLA - O ESTADO DE S. PAULO

O Datafolha mostrou que a candidata Dilma Rousseff abriu 13 pontos de vantagem frente à principal adversária, Marina Silva

O dólar abriu em alta acelerada ante o real, em um movimento que está em sintonia com o fortalecimento da moeda norte-americana no exterior e que também ocorre em meio aos ajustes dos negócios locais à pesquisa Datafolha, divulgada depois do fechamento do pregão na última sexta-feira. 
Por volta das 9h30, o dólar subia a R$ 2,4650, em alta de 2,11%, na mínima, de R$ 2,4760 (+2,57%), na cotação máxima, verificada minutos atrás. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana para outubro valia R$ 2,4660 (+1,75%). 
O Datafolha mostrou que a candidata Dilma Rousseff (PT) abriu 13 pontos de vantagem frente à principal adversária, Marina Silva (PSB), nas intenções de voto para o primeiro turno, com 40% contra 27%. Na visão do próprio instituto, o mais recente resultado indicou a diminuição de chance de segundo turno das eleições, nesta reta final do pleito. Mesmo assim, nessa simulação, o Datafolha mostrou que Dilma passou à frente de Marina, ficando com 47% contra 43%, desatando o empate técnico apontado no levantamento anterior e apagando a vantagem que a ex-senadora abriu sobre a petista no mês passado, quando chegou a 10 pontos porcentuais. 
Na agenda doméstica do dia, o Banco Central informou que a mediana das estimativas para a alta da inflação pelo IPCA neste ano, no boletim Focus, subiu de 6,30% para 6,31%. Já no âmbito do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o IPCA em 2014 caiu de 6,4% para 6,3% tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Na Focus, o mercado financeiro revisou pela décima oitava semana consecutiva a previsão de expansão do PIB, passando de 0,30% para 0,29%. Mais otimista, o BC revisou para 0,7% a expectativa de alta do crescimento econômico em 2014, de +1,6% esperado no último RTI.    
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o IGP-M voltou ao território da inflação, após passar quatro meses no campo deflacionário, e subiu 0,20% em setembro, ante -0,27% em agosto. O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas, que iam de 0,25% a 0,45%, com mediana de +0,34%.