Entre as grandes empresas presentes em Bolsas na América Latina e nos EUA, aPetrobras foi a única que teve queda no retorno de suas ações e no seu valor de mercado em quase quatro anos (de 31 de dezembro de 2010 até a última sexta-feira (26). O período coincide com o governo Dilma Rousseff (PT).
Segundo a consultoria Economatica, o retorno das ações ordinárias (PETR3, que dão direito a voto) da estatal caiu 50,59% em dólares (27,91% em reais). A queda nas ações preferenciais (PETR4, prioridade para receber dividendos) foi de 38,18% em dólares (9,8% em reais).
As ações da estatal estão sofrendo grande queda nesta segunda-feira (29).
O retorno é o valor total líquido obtido com as ações. Seu cálculo inclui o preço, eventuais dividendos e custos de operações (as corretoras cobram pelo serviço de compra e venda de ações; também há incidência de Imposto de Renda).
Em relação ao valor de mercado, a Petrobras era avaliada em US$ 228 bilhões em dezembro de 2010. Na última sexta-feira, o valor havia caído para US$ 108,9 bilhões, ou seja, menos da metade (perda de 52%).
A Economatica comparou somente empresas com valor de mercado acima de US$ 100 bilhões. Foram analisadas 38 companhias.
A Economatica comparou somente empresas com valor de mercado acima de US$ 100 bilhões. Foram analisadas 38 companhias.
A empresa que teve maior valorização de ações foi a Exxon Mobil, com ganho de 43,69% no período. A Coca-Cola foi a que ganhou mais valor de mercado, indo de R$ 152,7 bilhões para US$ 185,09 bilhões (21% de alta).