PACARAIMA, RORAIMA - O Exército Brasileiro informou na manhã desta segunda-feira que mais três militares da ativa venezuelanos desertaram na noite de ontem, subindo assim para seis o número de agentes da Guarda Nacional Bolivariana que abandonaram seus postos e seguiram para o Brasil nos últimos dois dias. Três sargentos haviam fugido para o Brasil entre sábado e domingo.
O nome e a patente dos três militares ainda não foi divulgado, mas a expectativa é de que eles falarão com os jornalistas na tarde desta segunda-feira. Eles se encontram no posto de acolhida de imigrantes em Pacaraima, a cidade na fronteira entre os dois países, e já deram entrada no pedido de refúgio. O exército disse que eles entraram no território brasileiro por meio de trilhas na mata, na noite deste domingo.
O nome e a patente dos três militares ainda não foi divulgado, mas a expectativa é de que eles falarão com os jornalistas na tarde desta segunda-feira. Eles se encontram no posto de acolhida de imigrantes em Pacaraima, a cidade na fronteira entre os dois países, e já deram entrada no pedido de refúgio. O exército disse que eles entraram no território brasileiro por meio de trilhas na mata, na noite deste domingo.
No total, já são 110 os militares e agentes da Polícia Nacional venezuelana que desertaram desde sábado, 104 deles pela fronteira com a Colômbia. No entanto, ainda não há notícia de deserções de militares de alta patente. A Venezuela têm, no total cerca de 360 tropas nas Forças Armadas, na Guarda Nacional e na Polícia Nacional. O comando militar permanece leal ao governo de Nicolás Maduro.
A situação na fronteira em Pacaraima esteve tensa no fim de semana, quando manifestantes venezuelanos do lado brasileiro da fronteira incendiaram um posto militar do outro lado, provocando reações da Guarda Nacional Bolivariana, que lançou bombas de gás lacrimogêneo. A situação levou o Ministério da Defesa a determinar que os militares brasileiros na fronteira negociassem com os venezuelanos, comprometendo-se a controlar os imigrantes que estão em Pacaraima.
Patrik Camporez, O Globo