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Caso ocorreu em 2011; defesa de Oscar Ortega-Hernandez argumentou que acusado sofria de depressão
Oscar Ramiro Ortega-Hernández foi condenado por ter atirado contra a Casa Branca (Reuters)
O homem que atirou contra a Casa Branca em 2011 foi sentenciado nesta segunda-feira a 25 anos de prisão: Oscar Ramiro Ortega-Hernandez, de 23 anos, já havia se declarado culpado pelo crime em setembro do ano passado.
O caso ocorreu na noite de 11 de novembro de 2011. Ortega-Hernandez, então com 21 anos, percorreu mais de 3.000 quilômetros a partir do Estado de Idaho, onde vivia, até a capital Washington. Quando chegou, efetuou oito disparos na direção da Casa Branca, a sede do Executivo americano, com um fuzil pela janela do carona do seu carro.
O Serviço Secreto não chegou a temer pela segurança do presidente e da primeira-dama, que estavam em San Diego, na Califórnia.
Os disparos também não feriram ninguém, mas uma das balas atingiu uma janela localizada no centro da área residencial da Casa Branca, embora não tenha penetrado o vidro blindado.
Ortega-Hernandez acabou sendo preso em um hotel próximo a Indiana, no estado da Pensilvânia, cinco dias após realizar os disparos.
Originalmente, os promotores do caso acusaram Ortega-Hernandez por tentativa de assassinato contra o presidente, mas a acusação foi retirada quando ele admitiu ser culpado. Permaneceram as acusações por colocar a vida de terceiros em risco e por provocar danos à propriedade.
À época do crime, familiares e amigos do acusado afirmaram que Ortega-Hernández estava obcecado por Obama e que se referia a ele como "o Anticristo". Durante o julgamento, seus advogados argumentaram que ele estava sofrendo de depressão e estresse.
Além do tempo de prisão, Ortega-Hernández também foi condenado a pagar 94.000 dólares (cerca de 210.000 reais) pelos estragos causados na fachada da Casa Branca.