Adolescente de 15 anos morre após guerra de pedras na Maré
- Confusão terminou em tiroteio e Vinicius Guimarães foi atingido no tórax
- Também à tarde, 27 jovens são detidos atirando pedras na Linha Vermelha
- Três outros garotos ficaram feridos e foram levados para hospital
Rafael Galdo, Fábio Teixeira e Sérgio Ramalho - O Globo
Um jovem de 15 anos morreu na tarde deste domingo após uma briga de pedras entre adolescentes de facções rivais que terminou em tiroteio no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. Vinicius Guimarães foi atingido no tórax e encaminhado para a UPA da Vila do João, mas não resistiu ao ferimentos. O clima ficou tenso na região, que foi ocupada por forças policiais desde as primeiras horas do dia. Pelo menos três outras pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Federal de Bonsucesso.
Duas delas foram baleadas e passaram por cirurgia. O Hospital Federal de Bonsucesso também confirmou a morte de Gustavo Augusto, 18 anos, que trafegava de carro pela Linha Vermelha durante a manhã. Ele levou um tiro na cabeça, mas não há informação se a morte tem relação com a ocupação do Complexo da Maré.
— É guerra de pedras entre grupos rivais. Cadê os policiais? — perguntaram moradores, que foram obrigados a retirar seus carros do local durante a tarde.
A guerra ocorreu basicamente entre adolescentes. Um dos jovens atingidos foi ferido nas costas e está sendo atendido no Hospital Geral de Bonsucesso. Reginaldo da Silva Pontes, pai do adolescente de 13 anos, afirma que o filho foi apenas ver o que acontecia na rua quando foi atingido por um dos disparos. Morador há 30 anos da Baixa do Sapateiro, Reginaldo afirma que há ainda muita insegurança na comunidade. Segundo o pai, o filho não corre risco e talvez não seja operado para a retirada do projétil, pois a bala estaria alojada muito perto da coluna.
Também na tarde desde domingo, 27 jovens foram detidos pelo Batalhão de Choque, acusados de depredar veículos na Linha Vermelha, na altura da Vila Olímpica. Com alguns deles foram apreendidos estilingues. Eles foram encaminhados para a 21ª Delegacia. Parentes dos adolescentes, no entanto, afirmam que eles estavam na via expressa em protesto pela morte de Vinicius Guimarães, durante a confusão entre moradores de Baixa do Sapateiro e da Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré.
Apesar da ocupação, em algumas áreas do complexo de favelas, a quantidade de policiais é bem menor do que se via na manhã deste domingo. O policiamento na Nova Holanda e no Parque União, por exemplo, está reduzida em relação ao início do dia, principalmente na Baixa do Sapateiro. No Conjunto Esperança, moradores dizem ter visto pouca polícia até agora.
— Estou desde as 10h sentado na rua lendo, e não vi um policial. Está um dia como outro qualquer — afirmou Antônio Santos, por volta de meio-dia.
Duas delas foram baleadas e passaram por cirurgia. O Hospital Federal de Bonsucesso também confirmou a morte de Gustavo Augusto, 18 anos, que trafegava de carro pela Linha Vermelha durante a manhã. Ele levou um tiro na cabeça, mas não há informação se a morte tem relação com a ocupação do Complexo da Maré.
— É guerra de pedras entre grupos rivais. Cadê os policiais? — perguntaram moradores, que foram obrigados a retirar seus carros do local durante a tarde.
A guerra ocorreu basicamente entre adolescentes. Um dos jovens atingidos foi ferido nas costas e está sendo atendido no Hospital Geral de Bonsucesso. Reginaldo da Silva Pontes, pai do adolescente de 13 anos, afirma que o filho foi apenas ver o que acontecia na rua quando foi atingido por um dos disparos. Morador há 30 anos da Baixa do Sapateiro, Reginaldo afirma que há ainda muita insegurança na comunidade. Segundo o pai, o filho não corre risco e talvez não seja operado para a retirada do projétil, pois a bala estaria alojada muito perto da coluna.
Também na tarde desde domingo, 27 jovens foram detidos pelo Batalhão de Choque, acusados de depredar veículos na Linha Vermelha, na altura da Vila Olímpica. Com alguns deles foram apreendidos estilingues. Eles foram encaminhados para a 21ª Delegacia. Parentes dos adolescentes, no entanto, afirmam que eles estavam na via expressa em protesto pela morte de Vinicius Guimarães, durante a confusão entre moradores de Baixa do Sapateiro e da Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré.
Apesar da ocupação, em algumas áreas do complexo de favelas, a quantidade de policiais é bem menor do que se via na manhã deste domingo. O policiamento na Nova Holanda e no Parque União, por exemplo, está reduzida em relação ao início do dia, principalmente na Baixa do Sapateiro. No Conjunto Esperança, moradores dizem ter visto pouca polícia até agora.
— Estou desde as 10h sentado na rua lendo, e não vi um policial. Está um dia como outro qualquer — afirmou Antônio Santos, por volta de meio-dia.
