Venezuela: Número de mortes em protestos chega a 18
AE - Agência Estado
O número de mortes em mais de três semanas de instabilidade política na
Venezuela aumentou para 18, após a morte de um agente da Guarda Nacional na
cidade litorânea de Valência nesta sexta-feira, informou o presidente Nicolás
Maduro.
O guarda foi identificado por Maduro como Giovanni Pantoja. Ele foi baleado no olho quando tentava remover escombros do meio da rua em El Trigal.
Na véspera, um jovem morreu no Estado de Carabobo depois de ser baleado no momento em que limpava uma rua. A informação sobre a 17ª morte foi divulgada pela procuradora-geral do país, Luisa Ortega, nesta sexta-feira.
Luisa disse a repórteres que 261 pessoas ficaram feridas em episódios de violência que acompanharam os protestos contra o governo. Cinquenta e cinco pessoas foram presas, entre elas oito membros do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional, três guardas nacionais e três policiais.
"O Estado venezuelano tem atuado para castigar e aplicar sanções aos responsáveis pela violação de direitos humanos", afirmou. Conforme Luisa, o Ministério Público abriu 27 investigações por denúncias desse tipo.
Nesta sexta-feira, a capital venezuelana e outras cidades do interior do país foram cenário de uma nova jornada de protestos, com avenidas sendo bloqueadas por dezenas de manifestantes. Pelo segundo dia seguido, algumas das principais vias do leste da capital Caracas foram interrompidas com barricadas de detritos e troncos de árvores instaladas por manifestantes, em protesto contra a administração de Nicolás Maduro.
Embora as atividades públicas e comerciais tenham sido suspensas desde ontem por decisão do governo, que aumentou de quatro para seis dias o feriado oficial de Carnaval, em alguns pontos da cidade eram vistas longas filas de veículos devido a bloqueios de vias. As barricadas também forçaram dezenas de pessoas a andar vários quilômetros para chegar às suas casas e a algumas lojas que abriram na sexta-feira. No meio da manhã, pelo menos quatro aeronaves militares sobrevoaram Caracas, o que chamou a atenção da população. As autoridades não informaram os motivos da ação.
Em outras cidades venezuelanas, como Valência, Mérida e San Cristóbal também foram registrados bloqueios de vias, de acordo com a imprensa local. Fonte: Associated Press.
O guarda foi identificado por Maduro como Giovanni Pantoja. Ele foi baleado no olho quando tentava remover escombros do meio da rua em El Trigal.
Na véspera, um jovem morreu no Estado de Carabobo depois de ser baleado no momento em que limpava uma rua. A informação sobre a 17ª morte foi divulgada pela procuradora-geral do país, Luisa Ortega, nesta sexta-feira.
Luisa disse a repórteres que 261 pessoas ficaram feridas em episódios de violência que acompanharam os protestos contra o governo. Cinquenta e cinco pessoas foram presas, entre elas oito membros do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional, três guardas nacionais e três policiais.
"O Estado venezuelano tem atuado para castigar e aplicar sanções aos responsáveis pela violação de direitos humanos", afirmou. Conforme Luisa, o Ministério Público abriu 27 investigações por denúncias desse tipo.
Nesta sexta-feira, a capital venezuelana e outras cidades do interior do país foram cenário de uma nova jornada de protestos, com avenidas sendo bloqueadas por dezenas de manifestantes. Pelo segundo dia seguido, algumas das principais vias do leste da capital Caracas foram interrompidas com barricadas de detritos e troncos de árvores instaladas por manifestantes, em protesto contra a administração de Nicolás Maduro.
Embora as atividades públicas e comerciais tenham sido suspensas desde ontem por decisão do governo, que aumentou de quatro para seis dias o feriado oficial de Carnaval, em alguns pontos da cidade eram vistas longas filas de veículos devido a bloqueios de vias. As barricadas também forçaram dezenas de pessoas a andar vários quilômetros para chegar às suas casas e a algumas lojas que abriram na sexta-feira. No meio da manhã, pelo menos quatro aeronaves militares sobrevoaram Caracas, o que chamou a atenção da população. As autoridades não informaram os motivos da ação.
Em outras cidades venezuelanas, como Valência, Mérida e San Cristóbal também foram registrados bloqueios de vias, de acordo com a imprensa local. Fonte: Associated Press.