Em meio a suspeitas de regalias, juiz suspende direito de trabalho de Delúbio
De acordo com magistrado, há relatos de que o ex-tesoureiro teria conseguido garantir um tratamento diferenciado na prisão, com alimentação e visitas especiais e até estacionamento privativo
Mariângela Gallucci - O Estado de S. Paulo
O juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal,
suspendeu o direito do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de trabalhar fora do
complexo penitenciário da Papuda, na Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A suspensão vigorará pelo menos até a audiência de Delúbio, marcada para ocorrer no próximo dia 18. De acordo com o juiz, há relatos de que o ex-tesoureiro teria conseguido garantir um tratamento diferenciado na prisão, com alimentação e visitas especiais e até estacionamento privativo.
No despacho, Ribeiro determinou uma série de providências para tentar assegurar isonomia no tratamento dos presos. Entre elas, ordenou que seja oficiado ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), para que informe se foram abertas investigações para apurar quem são os responsáveis pelas supostas irregularidades.
O juiz também quer saber se o Distrito Federal tem condições de abrigar os presos do processo do mensalão de forma isonômica em relação aos outros detentos.
Estadão
Ex-tesoureiro do PT estaria recebendo
tratamento diferenciado
A suspensão vigorará pelo menos até a audiência de Delúbio, marcada para ocorrer no próximo dia 18. De acordo com o juiz, há relatos de que o ex-tesoureiro teria conseguido garantir um tratamento diferenciado na prisão, com alimentação e visitas especiais e até estacionamento privativo.
No despacho, Ribeiro determinou uma série de providências para tentar assegurar isonomia no tratamento dos presos. Entre elas, ordenou que seja oficiado ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), para que informe se foram abertas investigações para apurar quem são os responsáveis pelas supostas irregularidades.
O juiz também quer saber se o Distrito Federal tem condições de abrigar os presos do processo do mensalão de forma isonômica em relação aos outros detentos.