Em linha com as expectativas, a economia brasileira cresceu 2,3% em 2013, segundo dados do PIB divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (27).
O resultado supera a alta de 1% de de 2012, mas converte-se no terceiro ano de fraco crescimento econômico –em 2011, a alta foi de 2,7%.
No quarto trimestre, houve avanço de 0,7% em relação ao terceiro trimestre –quando o PIB havia se contraído em 0,5%. Já na comparação com o quarto trimestre de 2012, o indicador registrou expansão de 1,9%. Em valores, o PIB de 2013 somou R$4,84 trilhões.
Ao início do ano passado, esperava-se mais. Mas vários fatores contribuíram para a frustração, dentre os quais o esfriamento do consumo diante de juros maiores, crédito restrito, inadimplência ainda em patamar elevado.
Outra trava ao crescimento do PIB e do consumo veio do preço mais altos. Com a inflação de 5,91% de 2013 concentrada em alimentos e serviços, muitas famílias reduziram suas cestas de consumo.
O QUE É O PIB?
O PIB é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor de toda a riqueza gerada no país.
O cálculo do PIB, no entanto, não é tão simples. Imagine que o IBGE queira calcular a riqueza gerada por um artesão. Ele cobra, por uma escultura, de madeira, R$ 30. No entanto, não é esta a contribuição dele para o PIB.
Para fazer a escultura, ele usou madeira e tinta. Não é o artesão, no entanto, que produz esses produtos –ele teve que adquiri-los da indústria. O preço de R$ 30 traz embutido os custos para adquirir as matérias-primas para seu trabalho.
Assim, se a madeira e a tinta custaram R$ 20, a contribuição do artesão para o PIB foi de R$ 10, não de R$ 30. Os R$ 10 foram a riqueza gerada por ele ao transformar um pedaço de madeira e um pouco de tinta em uma escultura.
O resultado supera a alta de 1% de de 2012, mas converte-se no terceiro ano de fraco crescimento econômico –em 2011, a alta foi de 2,7%.
No quarto trimestre, houve avanço de 0,7% em relação ao terceiro trimestre –quando o PIB havia se contraído em 0,5%. Já na comparação com o quarto trimestre de 2012, o indicador registrou expansão de 1,9%. Em valores, o PIB de 2013 somou R$4,84 trilhões.
Ao início do ano passado, esperava-se mais. Mas vários fatores contribuíram para a frustração, dentre os quais o esfriamento do consumo diante de juros maiores, crédito restrito, inadimplência ainda em patamar elevado.
Outra trava ao crescimento do PIB e do consumo veio do preço mais altos. Com a inflação de 5,91% de 2013 concentrada em alimentos e serviços, muitas famílias reduziram suas cestas de consumo.
O PIB é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor de toda a riqueza gerada no país.
O cálculo do PIB, no entanto, não é tão simples. Imagine que o IBGE queira calcular a riqueza gerada por um artesão. Ele cobra, por uma escultura, de madeira, R$ 30. No entanto, não é esta a contribuição dele para o PIB.
Para fazer a escultura, ele usou madeira e tinta. Não é o artesão, no entanto, que produz esses produtos –ele teve que adquiri-los da indústria. O preço de R$ 30 traz embutido os custos para adquirir as matérias-primas para seu trabalho.
Assim, se a madeira e a tinta custaram R$ 20, a contribuição do artesão para o PIB foi de R$ 10, não de R$ 30. Os R$ 10 foram a riqueza gerada por ele ao transformar um pedaço de madeira e um pouco de tinta em uma escultura.