Núcleo do PMDB na Câmara

MICHEL TEMER
Presidente da República e à época candidato a vice de Dilma Rousseff pediu doação para o PMDB em 2014. Segundo ele doações ao PMDB foram legais.
R$ 10 MILHÕES



‘PRIMO’
ELISEU PADILHA
Ministro-chefe da Casa Civil. Recebeu parte de doação de campanha. Ele diz que a acusação é ‘mentira’
R$ 4 MILHÕES
‘CARANGUEJO’
EDUARDO CUNHA
Ex-presidente da Câmara dos Deputados. Recebeu R$ 1 milhão de Padilha mais repasses da Odebretch. Advogado diz que não vai comentar
R$ 4 MILHÕES
PAULO SKAF
Presidente da Fiesp e candidato derrotado ao governo de SP recebeu repasses de Padilha. Diz que todas as doações foram legais
R$ 6 MILHÕES
JOSÉ YUNES
Assessor especial do Presidente e amigo de Temer abriu seu escritório em São Paulo para entrega de doação (sem informação de repasses). Assessoria nega que ele recebeu o dinheiro
‘BABEL’
GEDDEL VIEIRA LIMA
Ex-ministro da Secretaria de Governo foi citado como beneficiário de vários repasses. Ele diz que todas as doações foram legais.
R$ 6,8 MILHÕES
‘ANGORÁ’
MOREIRA FRANCO
Secretário de Temer foi ponte na Aviação Civil e no Setor de Transportes (sem informação de repasses). Diz que as acusações são mentirosas


Núcleo do PMDB no Senado

‘JUSTIÇA’
RENAN CALHEIROS
Presidente do Senado é apontado como líder de parlamentares do PMDB na casa
R$ 2,2 MILHÕES
‘CAJU’
ROMERO JUCÁ
Senador, líder do governo e arrecadador de fundos para o PMDB. Ele nega ter recebido recursos ao PMDB
R$ 22 MILHÕES
‘ÍNDIO’
EUNÍCIO OLIVEIRA
Candidato a presidente do senado em 2017 beneficiou Odebrecht em aprovação de MP. Senador nega ter recebido os recursos
R$ 2,1 MILHÕES


Núcleo do PT

‘POLO’
JAQUES WAGNER
Ex-governador da Bahia e Ex-ministro da Casa Civil. Recebeu doação de campanha. Procurado, ele não quis se pronunciar
R$ 10,5 MILHÕES (2006 E 2010)
RUI COSTA
Governador da Bahia. A pedido de Jaques Wagner recebeu doação de campanha. Ele não foi loca izado para comentar
R$ 10 MILHÕES (2014)
‘LAS VEGAS’
ANDERSON DORNELLES
Ex-assessor de Dilma Rousseff recebeu ‘apoio financeiro’ de Marcelo Odebrecht entre 2012 e 2013 por cuidar da agenda da presidente cassada. Ele nega ter solicitado ou recebido qualquer ajuda financeira
R$ 350 MIL

Outros citados pelo ex-executivo

‘CAMPARI’
GIM ARGELLO
Ex-senador (PTB-DF). O advogado dele não foi localizado
R$ 2,8 MILHÕES
‘CERRADO E PIQUI’
CIRO NOGUEIRA
Senador (PP-PI). Diz que doações foram legais
R$ 2,1 MILHÕES
‘PINO E GRIPADO’
AGRIPINO MAIA
Senador (DEM-RN). Diz que doações foram voluntárias
R$ 1 MILHÃO
‘GREMISTA’
MARCO MAIA
Deputado (PT-RS). Não foi localizado para comentar
R$ 1,35 MILHÃO
‘DECRÉPITO’
PAES LANDIM
Deputado (PTB-PI). Não foi localizado para comentar
R$ 180 MIL
‘BOCA MOLE’
HERÁCLITO FORTES
Deputado (PSB-PI). Diz que doações foram legais
R$ 250 MIL
‘FEIA’
LÍDICE DA MATA
Senadora (PSB-BA). Não foi localizada para comentar
R$ 200 MIL
‘COMUNA’
DANIEL ALMEIDA
Deputado (PCdoB-BA). Não foi localizado para comentar
R$ 100 MIL
‘MOLEZA’
JUTAHY JÚNIOR
Deputado (PSDB-BA). Diz que doação foi legal
R$ 850 MIL
‘VELHINHO’
FRANCISCO DORNELLES
Vice-governador do Rio (PP). Ele diz que as doações ao PP foram legais
R$ 200 MIL
‘BOTAFOGO’
RODRIGO MAIA
Deputado (DEM-RJ). Não quis se manifestar.
R$ 100 MIL
‘BITELO’
LÚCIO VIEIRA LIMA
Deputado (PMDB-BA). Não quis comentar a acusação
R$ 2,5 MILHÕES
‘TODO FEIO’
INALDO LEITÃO
Ex-deputado (PP-PB)
R$ 100 MIL
‘CORREDOR’
DUARTE NOUGEIRA
Prefeito eleito de Ribeirão Preto (PSDB-SP)
R$ 650 MIL
‘MISERICÓRDIA’
ANTONIO BRITO
Deputado (PSD-BA)
R$ 430 MIL
‘TUCA’
ARTHUR MAIA
Deputado (PPS-BA)
R$ 250 MIL
‘FAZENDEIRO’
FLÁVIO DOLABELLA
R$ 45 MIL
‘EDUCADOR’
PAULO HENRIQUE LUSTOSA
Ex-deputado (PP-CE)
R$ 100 MIL
‘KIMONO’
ARTUR VIRGÍLIO
Prefeito eleito de Manaus (PSDB)
R$ 300 MIL
‘MISSA’
JOSÉ CARLOS ALELUIA
Deputado (DEM-BA)
R$ 300 MIL
'MÉDICO'
COLBERT MARTINS
Ex-deputado
R$ 150 MIL
'JOVEM'
ADOLFO VIANA
Deputado estadual (PSDB-BA)
R$ 50 MIL
'GOLEIRO'
PAULO MAGALHÃES JUNIOR
Vereador (PV-BA)
R$ 50 MIL
'DIPLOMATA'
HUGO NAPOLEÃO
Ex-deputado (PSD-PI)
R$ 100 MIL
CARLINHOS ALMEIDA
Ex-deputado (PT)
R$ 50 MIL
ANTONIO IMBASSAHY
Deputado (PSDB-BA)
R$ 299 MIL
BENITO GAMA
Deputado (PTB-BA)
R$ 30 MIL
CLAUDIO CAJADO
Deputado (DEM-BA)
R$ 305 MIL
LEUR LOMANTO JUNIOR
Deputado estadual (PMDB-BA)
R$ 250 MIL
ORLANDO SILVA
Deputado(PCDOB-SP)
R$ 100 MIL
ROBÉRIO NEGREIROS
Deputado distrital (PSDB)
R$ 50 MIL

Propostas legislativas

MP 252/05 E MP 255/05MP do Bem / MP do Bem 2. Geddel Vieira Lima é procurado para atender aos interesses da Odebrecht para evitar novas regras em relação a Cofins e PIS/Pasep nos negócios com nafta e condensado. Pede incidência não cumulativa e mesmo tratamento tributário. Foram apresentadas emendas por Geddel, na Câmara, e Romero Jucá, no Senado. Como relator, Jucá atuou para inclusão do tema de interesse e foi interlocutor com o Executivo.

PRS 72/2010Projeto de Resolução do Senado Federal.Processo teve participação de Romero Jucá, Renan Calheiros e Delcídio Amaral (FERRARI). No episódio conhecido como “Guerra dos Portos”, a pedido da empresa, Jucá apresenta a resolução para estabelecer alíquota 0% de ICMS em operações interestaduais. Jucá recebeu R$ 4 milhões e Delcídio R$ 500 mil. Delcídio ficou “chateado” e pediu mais “atenção” diante do seu empenho.

MP 579/12Projeto de interesse no setor elétrico.Participação de Renan Calheiros e Romero Jucá Como relator da MP 579/12, Renan contemplou o pleito da empresa em estender o prazo de fornecimento de energia barata para as empresas eletrointensivas do Nordeste até 2015. Renovação de contratos da Chesf também foi tratada com Renan. Em 9 MPs, o senador alagoano apresentou 34 emendas para satisfazer os interesses da Odebrecht.

MP 613/13Projeto de interesse no setor químico. Romero Jucá teria pedido “apoio financeiro” para aprovar emenda de interesse da Odebrecht em MP que tratava do Regime Especial da Indústria Química (REIQ). A empresa esperava a aprovação da MP “sem percalços”. Jucá e Renan Calheiros ficaram com R$ 4 milhões; Eunício Oliveira, R$ 2,1 milhões. Na Câmara, Rodrigo Maia recebeu R$ 100 mil e Lúcio Vieira Lima ,R$ 2,5 milhões. A aprovação foi garantida.

MP 627/13Projeto de interesse na área tributária. Marcelo Odebrecht, em parceria com exportadores, tratou das mudanças no regime de tributação do lucro auferido no exterior diretamente no Executivo. A edição da MP determinava que lucros de empresas brasileiras no exterior deveriam ser tributados ao fim de cada ano mesmo sem a remessa dos recursos ao Brasil. Eduardo Cunha apresentou emendaque beneficiou o grupo. Romero Jucá recebeu R$ 5 milhões.

MP 651/14Projeto de interesse em benefícios fiscais. O governo federal envia ao Congresso o “Pacote de Bondades”, com uma série de benefícios fiscais para o setor produtivo. Para atender a interesses da Odebrecht, Romero Jucá conduziu a matéria. Ele propôs quatro emendas que foram total ou parcialmente aprovadas. Em troca, ele pediu doação de campanha eleitoral para seu filho, candidato a vice-governador de Roraima. A doação foi feita ao PMDB estadual.