quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Confiança da indústria cai para o menor nível em 5 anos. E Dilma quer continuar presidente


Veja

Indicador da FGV recuou 1,2% em agosto, oitavo mês consecutivo de queda

Índice da Situação Atual (ISA) também caiu 3,6%, para 82,7 pontos, o menor nível desde março de 2009
Índice da Situação Atual (ISA) também caiu 3,6%, para 82,7 pontos, o menor nível desde março de 2009(Divulgação/VEJA)
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,2% em agosto ante julho, passando de 84,4 para 83,4 pontos, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com a oitava queda consecutiva, o índice permanece no menor nível desde abril de 2009. As avaliações de empresários sobre o momento atual pioraram. O Índice da Situação Atual (ISA), um dos itens avaliados pela FGV na composição do indicador, caiu 3,6%, para 82,7 pontos, o menor nível desde março de 2009. Já o Índice de Expectativas (IE) registrou a primeira melhora no ano, com alta de 1,4% para, 84,1 pontos.
A percepção sobre o ambiente de negócios piorou: o indicador de situação atual recuou 7,1% entre julho e agosto. Já a proporção de empresas que consideram a situação hoje boa caiu de 10,8% para 8,1%, enquanto a parcela de empresas que a avaliam como fraca aumentou de 26% para 29,3%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), outro subíndice, manteve-se estável em 83,2%.
O indicador de situação futura dos negócios caiu pela sexta vez consecutiva, com 30% dos entrevistados, em agosto, esperando melhora na economia nos próximos seis meses. Em julho, essa proporção estava em 25,6%.
Em contrapartida, houve uma leve melhora na proporção de empresas que preveem elevar a produção nos próximos três meses (de 27,6% para 27,8%), enquanto a parcela de empresas que esperam diminuir a produção no mesmo período passou de 20,8% para 16,1%. 
Mas, a FGV acredita que essa "melhora" não é suficiente para mostrar que a tendência está mudando. "As previsões tornaram-se mais favoráveis para a produção, com a normalização do número de dias úteis após o fim da Copa, mas, no horizonte de seis meses, o pessimismo continua aumentando", diz o superintendente adjunto de ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr. 


(Com Estadão Conteúdo)