Lauro Jardim - Radar - VejaMão fechada
A pouco mais de um mês das eleições, a Odebrecht não se mostra tão generosa com os candidatos quanto suas concorrentes OAS, Queiroz Galvão e Andrade e Gutierrez. A empreiteira ainda não pingou um centavo sequer nas campanhas presidenciais, de acordo com as prestações de contas dos partidos ao TSE.
Na segunda parcial das contas entregues à Justiça eleitoral, cinco candidatos a deputado estadual e dois a deputado federal, todos de Minas Gerais, registraram tímidos 160 000 reais em doações da construtora.
Tito Torres, do PSDB, Tiago Ulisses e Juarez Távora, ambos do PV, Tarcisio Caixeta, do PT, e Adalclever Ribeiro Lopes, do PMDB, que disputarão vagas na assembleia mineira, levaram 20 000 reais cada um. Já Gustavo Mitre e Marcelo Aro, candidatos à Câmara Federal pelo nanico PHS, receberam 30 000 cada da Odebrecht.
A propósito, está faltando dinheiro para praticamente todas as campanhas majoritárias do país.