Daniel Haidar - Veja
Mayra e a mãe, a procuradora de Justiça Sandra Jardim, escaparam ilesas. Policiais que dão proteção à família do ministro da Justiça não reagiram
A filha do ministro tem direito a escolta policial porque já relatou ameaças. O caso é tratado inicialmente como tentativa de assalto. A conduta dos agentes da escolta também vai ser investigada. A colegas, os policiais disseram que temem ser acusados de prevaricação, crime em que funcionário público deixa de praticar a função para a qual é pago, punido com até três anos de prisão. Uma nova equipe foi designada para a segurança pessoal de Mayara.
Não é a primeira vez que o ministro enfrenta problemas com a escolta da filha. Em junho do ano passado, a coluna Radar, de VEJA, revelou que agentes encarregados dessa tarefa em São Paulo reclamaram do trabalho e policiais de outras jurisdições tiveram de ser deslocados para atender Mayra. No fim de abril, como mostrou a coluna Holofote, de VEJA, um papiloscopista reclamou na página Fale com a Presidente do excesso de policiais encarregados da segurança de Mayra.
Cardozo disse, nesta quarta-feira, que os turistas estrangeiros “devem se sentir seguros” no Brasil. Sobre as cenas de índios atacando policiais a flechadas, em Brasília, o ministro afirmou: "O que ocorreu nesta terça mostra que a polícia está presente para garantir o cumprimento da lei, a liberdade de manifestação e não permitir abusos".