RENATO GHELFI - Agencia Estado
O comércio do Estado de São Paulo faturou R$ 39,430 bilhões em março, recuo de 3,9% em relação ao igual mês de 2013 - descontada a inflação do período. Foi a primeira queda registrada após 11 meses na comparação anual. A baixa anterior, de 2,46%, havia ocorrido em março de 2013, em relação ao igual período de 2012. Em relação a fevereiro, no entanto, o faturamento cresceu 3,2%.
Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).
Dos dez segmentos relacionados pela pesquisa, seis tiveram baixas de vendas no comparativo anual - março de 2014 contra março de 2013. O faturamento das lojas de departamentos foi o que proporcionalmente mais caiu no período, com recuo de 29,7%, para R$ 1,612 bilhão. Com redução de 15,7%, as concessionárias de veículos tiveram o segundo pior desempenho, totalizando R$ 5,174 bilhões em vendas. As lojas de eletrodomésticos e eletrônicos também apresentaram queda, para R$ 1,698 bilhão (-7,2%).
Os supermercados encerraram o mês com R$ 12,339 bilhões em vendas, baixa de 2,8%. Vestuário, tecidos e calçados tiveram queda de 2,5%, com resultado de R$ 3,335 bilhões.
Lojas de móveis e decoração tiveram baixa menos acentuada, de 1,2%, e faturaram R$ 587,6 milhões.
Quatro segmentos tiveram desempenho positivo, evitando um resultado pior do varejo paulista. Lojas de materiais de construção aumentaram suas receitas em 1,5% ao faturar R$ 2,963 bilhões. O setor de autopeças e acessórios cresceu 2,4%, alcançando R$ 754,8 milhões em vendas. Farmácias e perfumarias tiveram crescimento de 3,6% no período, chegando a R$ 2,348 bilhões. Outras atividades do comércio - das quais os postos de combustíveis possuem maior relevância - faturaram R$ 8,619 bilhões em março, aumento de 5,8%.
Entre as 16 regiões analisadas, Sorocaba e cidades vizinhas tiveram o melhor resultado, com crescimento de 4,8% entre março de 2013 e março de 2014, chegando a R$ 2,023 bilhões em vendas.
O comércio do ABCD foi o que mais caiu, ao registrar resultado de R$ 2,291 bilhões (-8,2%). Na capital paulista, o desempenho do varejo também foi ruim, recuando 5,9%, para R$ 12,108 bilhões. Em outras nove áreas do Estado também houve redução no faturamento. A assessoria econômica da FecomercioSP acredita que a queda nas vendas sinaliza perspectivas menos promissoras para o varejo em 2014, já manifestadas pela deterioração da intenção de consumo das famílias
Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).
Dos dez segmentos relacionados pela pesquisa, seis tiveram baixas de vendas no comparativo anual - março de 2014 contra março de 2013. O faturamento das lojas de departamentos foi o que proporcionalmente mais caiu no período, com recuo de 29,7%, para R$ 1,612 bilhão. Com redução de 15,7%, as concessionárias de veículos tiveram o segundo pior desempenho, totalizando R$ 5,174 bilhões em vendas. As lojas de eletrodomésticos e eletrônicos também apresentaram queda, para R$ 1,698 bilhão (-7,2%).
Os supermercados encerraram o mês com R$ 12,339 bilhões em vendas, baixa de 2,8%. Vestuário, tecidos e calçados tiveram queda de 2,5%, com resultado de R$ 3,335 bilhões.
Lojas de móveis e decoração tiveram baixa menos acentuada, de 1,2%, e faturaram R$ 587,6 milhões.
Quatro segmentos tiveram desempenho positivo, evitando um resultado pior do varejo paulista. Lojas de materiais de construção aumentaram suas receitas em 1,5% ao faturar R$ 2,963 bilhões. O setor de autopeças e acessórios cresceu 2,4%, alcançando R$ 754,8 milhões em vendas. Farmácias e perfumarias tiveram crescimento de 3,6% no período, chegando a R$ 2,348 bilhões. Outras atividades do comércio - das quais os postos de combustíveis possuem maior relevância - faturaram R$ 8,619 bilhões em março, aumento de 5,8%.
Entre as 16 regiões analisadas, Sorocaba e cidades vizinhas tiveram o melhor resultado, com crescimento de 4,8% entre março de 2013 e março de 2014, chegando a R$ 2,023 bilhões em vendas.
O comércio do ABCD foi o que mais caiu, ao registrar resultado de R$ 2,291 bilhões (-8,2%). Na capital paulista, o desempenho do varejo também foi ruim, recuando 5,9%, para R$ 12,108 bilhões. Em outras nove áreas do Estado também houve redução no faturamento. A assessoria econômica da FecomercioSP acredita que a queda nas vendas sinaliza perspectivas menos promissoras para o varejo em 2014, já manifestadas pela deterioração da intenção de consumo das famílias