sábado, 24 de junho de 2017

Que esperar de uma Justiça que absolve Dilma e Temer, afronta tão intrigante quanto o fato de Lula continuar solto e operando, depois do Mensalão e do Petrolão?

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado bate com o sentimento que se vê nas ruas: apenas 7% dos brasileiros ainda aceitam o governo Michel Temer, uma extensão dos governos corruptos da dupla Lula-Dilma.

Notem que, mesmo libertando Petrobras, Eletrobrás, Banco do Brasil, BNDES das mãos sujas do lulopetismo, e acenando com melhoras na economia, a rejeição a Temer foi à estratosfera.

O peemedebista subestimou o humor das ruas, que enxotou os corruptos do PT e seus puxadinhos, e manteve no poder ex-ministros de Lula e Dilma: Padilha, Geddel, Moreira Franco, Jucá, Kassab, sem exceção envolvidos no mar de lama petista.

Além do mais, Temer, mesmo sem a profundidade da bandalheira Lula-Dilma, deu sequência à postura dos governos do PT.

Abstraindo-se o fato de manter no governo corruptos da organização criminosa do Lula, Temer tornou pública a intimidade com notórios bandidos do mundo empresarial alimentados com grana do BNDES, como os notórios irmãos Batista.

Sem saída, resta a Temer pegar o boné.

Faria um bem enorme ao Brasil.

Com o jogo zerado, é provável que o país encontre uma saída.

A França acaba de revelar ao mundo que a política tradicional, eufemismo para política corrupta, é a renovação.

Aí está Emmanuel Macron. Aos 39 anos, eleito presidente da França, havia criado um novo partido, Em Marcha, excluindo velhos políticos, não necessariamente na idade, mas atraindo gente com ideias novas, o que sugere esperança a uma nova França.

Na última semana, os franceses retornaram às urnas e renovaram 75% do Parlamento.

De 577 deputados eleitos, 233 são mulheres. Antes, eram 155. Sintomático.

O partido socialista, a extrema direita e os comunistas foram para o lixo da história.

É o caminho.

Se o Judiciário brasileiro fosse ágil e correto, se anteciparia às eleições de 2018 e eliminaria da vida pública políticos corruptos como Lula, Aécio, Dilma, Renan, Temer, para ficar nos mais notórios.

Não podemos correr o risco de eleger no próximo ano elementos como os indigitados.

Mas, o que esperar de uma Justiça que absolve cinicamente Dilma e Temer, uma afronta tão intrigante quanto o fato de Lula continuar solto e operando, mesmo depois do Mensalão e do Petrolão?

Que as urnas façam a coisa certa. Que marginais como Lula, Aécio, Renan... sejam varridos da vida pública.

E que a Justiça se regenere e mande a escória para o xadrez.