Ted S. Warren - 16.jun.2014/Associated Press | |
O presidente-executivo da Amazon, Jeff Bezos, em evento da empresa Reuters
O bilionário fundador da Amazon.com, Jeff Bezos, usou nesta quinta-feira (15) uma fonte pouco convencional para inspiração sobre como doar parte de sua riqueza: o Twitter.
"Quero que grande parte da minha atividade filantrópica seja para ajudar pessoas no aqui e agora —curto prazo— na intersecção da necessidade urgente e do impacto duradouro", disse Bezos, em mensagem no Twitter.
O presidente da gigante global do comércio on-line é a segunda pessoa mais rica do mundo, com patrimônio de US$ 82,8 bilhões, segundo a agência Bloomberg. Ele só está atrás de Bill Gates, com US$ 89,4 bilhões.
"Se você tiver ideias, somente responda a este tuíte com a ideia (e se você achar que esta abordagem é errada, amaria ouvir isto também)."
O pedido sinalizou uma mudança para Bezos, que investiu em apostas de longo prazo como exploração espacial e se manteve quieto sobre outros ofertas.
O executivo de e-commerce disse que irá vender cerca de US$ 1 bilhão em ações da Amazon anualmente para financiar sua companhia Blue Origin, que busca cortar o custo de viagem espacial e dar início ao empreendedorismo no cosmos.
A Amazon é avaliada em US$ 459 bilhões, com base na sua cotação na Bolsa de Valores nesta quinta-feira.
Para filantropia, Bezos tem apoiado uma fundação administrada por seus pais que foca em educação.
Sua família também deu mais de US$ 40 milhões para o Centro de Pesquisas sobre o Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, não muito longe da sede da Amazon.
Ainda assim, Bezos ainda precisa tornar a caridade um pilar do seu trabalho, como fizeram Bill Gates, da Microsoft, e Mark Zuckerberg, do Facebook.
Bezos não se juntou a eles e outros 167 dos mais ricos do mundo na promessa de dedicar mais da metade de suas fortunas à filantropia.
Perguntado em uma entrevista com Charlie Rose no ano passado se um dia iria rivalizar com a nobreza de Bill Gates, Bezos brincou: "Então, sim, se houver algo restante após eu terminar a Blue Origin".
Sua publicação no Twitter gerou quase 7.000 respostas em seis horas.
Recomendações variavam de programas alimentares para crianças, proteção de florestas à ajuda aos sem-teto.
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