sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Trump toma posse como o 45º presidente dos EUA

Donald J. Trump toma posse como 45º presidente dos Estados Unidos
Donald Trump toma pose como presidente dos Estados Unidos (Reprodução/CNN/VEJA.com)
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Junto com o vice-presidente Mike Pence, o republicano de 70 anos comandará a maior potência mundial pelos próximos quatro anos


O republicano Donald Trump prestou juramento no Capitólio, em Washington, ao meio-dia desta sexta-feira (15h em Brasília) e se tornou, oficialmente, o 45° presidente dos Estados Unidos. Acompanhado do vice-presidente Mike Pence, o magnata inicia hoje uma era incerta que deve abalar Washington e o mundo.
Nas escadas do Congresso, Trump prestou o juramento escrito na Constituição do país sobre duas bíblias: uma presenteada a ele por sua mãe, em 1955, e a de Abraham Lincoln, também utilizada por Obama há quatro anos. Depois do rito oficial, o republicano pronunciará um discurso de cerca de 20 minutos, o primeiro de muitos no cargo.
Ex-astro televisivo e sem experiência política, Trump promete administrar a primeira potência mundial como uma de suas empresas: criar novos empregos e tornar o país mais protecionista e mais fechado aos imigrantes. Aos 70 anos, o republicano é o presidente mais velho a ocupar a Casa Branca e substitui o democrata Barack Obama.
“Tudo começa hoje”, tuitou nesta sexta-feira pela manhã o magnata imobiliário nova-iorquino, a poucas horas de sua posse. “Verei vocês às 11h00 para o juramento. O MOVIMENTO CONTINUA – O TRABALHO COMEÇA!”, afirmou.
Sua inesperada vitória, derrotando a democrata Hillary Clinton na eleição de 8 de novembro, deixou o planeta atônito. A campanha de Trump estava ancorada, sobretudo, nos votos de uma classe trabalhadora branca, que desconfia dos políticos tradicionais e que sente que a globalização a prejudicou, transferindo empregos do México à China.
Os aliados tradicionais dos Estados Unidos observam o magnata imobiliário nova-iorquino com inquietação: após uma campanha divisiva, Trump chega à Casa Branca com a menor popularidade de um novo presidente em quatro décadas.