O governo acredita que o movimento de paralisação dos caminhoneiros começará a perder intensidade. Mas mesmo se a greve perder força, o país vai viver uma situação anormal no abastecimento por alguns dias. Regularizar o fornecimento vai demorar.
O cenário de escassez vai durar algum tempo mais. Isso porque o país inteiro apresenta problemas no abastecimento, seja de combustíveis ou ração dos animais, de alimentos da feira a insumos hospitalares. A volta dos caminhoneiros, quando acontecer, não será a garantia de normalização imediata no abastecimento. E a negociação tem sido complexa até aqui.
A liderança é dispersa. No domingo, uma reunião contou com a presença de mais de 40 representantes do movimento. Outro ponto é que a parte legal que garantirá a redução do diesel pode demorar um ou dois dias. É o tempo para editar a MP e tomar as medidas legais para que, por exemplo, não seja desrespeitada a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os caminhoneiros não querem esperar esse tempo. Eles aceitam voltar quando a redução chegar às bombas.
