Por José Tomaz Filho
A greve dos caminhoneiros, que, pela dimensão, logo se constatou, era um locaute, deixou uma certeza: as instituições, ao contrário do discurso oficial e da empáfia de 'analistas', estão pelas tabelas.
Nenhum país sério conviveria, exceto em estado de guerra, com estradas bloqueadas e impedimento do transporte de alimentos, de medicamentos, de combustíveis, enfim, com a barração do direito de ir e vir do cidadão por uma semana.
O Poder Legislativo confirmou a omissão habitual. Líderes do Congresso Nacional matariam de vergonha representantes acadêmicos de escolas primárias nos tempos em que se anunciava que 'o Brasil era o país do futuro'.
Líderes atuais não podem se expor muito... Corruptos, estão na fila do xadrez.
O Judiciário dispensa uma análise mais profunda sobre seus atos. O notório Gilmar Mendes, que conseguiu reunir os piores instintos de Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, aproveitou o caos reinante para tirar do xilindró meia dúzia de meliantes de 'estimação'.
E o Executivo, hein! Quando assistimos os 'ministros' Eliseu Padilha, Carlos Marun e outros ainda menos votados anunciar saídas para a crise, entendemos porque o Brasil chegou ao fundo do poço.
Imaginávamos que seria impossível acontecer algo pior ao país do que a incompetência e a bandalheira Lula-Dilma. Esquecemos que o governo Temer é uma extensão dos 'governos' Lula-Dilma?
Se Legislativo, Judiciário e Executivo desceram a esse nível, nada se poderia esperar, além do caos vigente.
Incautos sugerem esperar o resultado das urnas em outubro.
O otimismo é uma virtude.
Mas, sejamos sinceros, os nomes que pintam nas pesquisas como favoritos, animam?
O líder nas intenções de voto, Luis Inácio Lula da Silva, está no xilindró. Afinal, é o maior ladrão da Lava Jato; Jair Bolsonaro, Marina Silva, Ciro Gomes...
Parem um pouco e projetem o que será do Brasil com essas figuras no Palácio do Planalto.
Imaginem a força que terão as corporações nos Três Poderes!
Se hoje esses privilegiados significam 2% dos brasileiros que trabalham e pagam impostos, não é difícil supor o que será deste país a partir de 2019.
Se a imensa maioria trabalha e paga impostos para suportar o exército de parasitas instalados no Legislativo, Judiciário e Executivo, como será amanhã sob Lula, Bolsonaro, Marina ou Ciro?
Por que chegamos a esse momento?
Pela fragilidade das instituições, ora!
Simples assim!
Em tempo: nos postos de gasolina, ainda nesta manhã, muita gente tenta furar a fila; e outros, 'indignados com a greve', abasteciam o carro e retornavam com um 'balde' para comprar mais gasolina. É o Brasil! A deseducação cresceu estupidamente na era Lula.
Em tempo (2): porta-voz do covil do Lula, a Folha tenta convencer o brasileiro de que o governo Temer é pior do que o governo Dilma. Como se fossem coisas diferentes. Temer foi vice de Dilma. Portanto, o governo atual é um puxadinho do governo do PT. A diferença é que o Lula, o chefe da organização criminosa, já está na cadeia. Logo, espera-se, Dilma e Temer farão companhia ao 'capo'.