A presidente Dilma, ao afirmar que os médicos cubanos são mais atenciosos com os pacientes do que os brasileiros e por isso são os preferidos dos prefeitos, agride a verdade e ofende os médicos brasileiros gratuitamente.
Pode-se compreender o desespero da presidente em tentar defender o programa mais abjeto e sem sentido de seu governo, sendo que a concorrência para tanto é grande. Mas não podemos aceitar que o PT continue tratando os médicos brasileiros como bode expiatório.
O programa Mais Médicos é a importação de escravos cubanos disfarçada de altruísmo para com os mais pobres. Incapaz de melhorar as condições do SUS, o governo criou um slogan e encontrou uma saída demagógica para o problema: trazer milhares de “médicos” cubanos, sendo que uma fortuna é deixada nas mãos do ditador Castro e os profissionais que aqui chegam sequer comprovam seu conhecimento no teste Revalida.
Diante desse quadro, resta à presidente Dilma inventar motivos como este: esses “médicos” seriam mais atenciosos, e por isso escolhidos pelos prefeitos. O que Dilma esquece de dizer é que a União paga a conta, e por isso as prefeituras querem tais “médicos”. O estímulo não é a atenção desses cubanos com seus pacientes, mas o custo monetário.
Entidades médicas reagiram e disseram que presidente fez afronta à classe. O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, disse: “Quando vamos a um médico, não queremos um afago. Ele precisa ouvir nossos sintomas e chegar a um diagnóstico eficaz. E posso dizer que os médicos brasileiros são atenciosos e muito competentes”.
Luiz Felipe Pondé já resumiu bem a questão: os médicos viraram os “judeus do PT”, os bodes expiatórios que assumem a culpa por todos os males do país, ou ao menos no setor de saúde. Agindo assim, o governo se esquiva da responsabilidade pelo caos no SUS, posa de abnegado que enfrenta esses “médicos gananciosos” para poder levar atendimento aos mais carentes, e ainda transfere uma fortuna ao ditador camarada de Cuba (será que parte volta por fora?). Tudo isso resgatando a escravidão. É tudo muito asqueroso…