Se as próximas pesquisas confirmarem a continuação da queda de intenção de voto em Dilma Rousseff será difícil reanimar a candidatura petista. Que fato novo levaria à recuperação dos votos e do prestígio perdido?
Tudo indica que, cada vez mais, as denúncias de corrupção envolvendo o governo e arredores ganharão dimensão e consistência, expondo as vísceras de um esquema que contaminou a administração pública - direta e indireta de forma irreversível.
A incompetência de Dilma está consagrada. A fama de boa gestora, forjada no embalo da propaganda enganosa que o PT espalhou Brasil afora, seguindo a melhor cartilha do nazismo, foi desmontada. E a compra de Pasadena consumou a farsa da gestora do PAC...
Assinar um contrato, como presidente do Conselho da Petrobras, sem conhecer os detalhes e pagar mais de US$ 1 bilhão por uma refinaria que havia custado US$ 300 milhões remete para duas alternativas: desonestidade ou desídia com a coisa pública.
O tempo do lulismo parece exaurido. Foram mais de 11 anos de desmandos. Inegável que os primeiros anos do governo do PT foram positivos, considerando-se que foi dada sequência à política econômica do governo FHC.
Mas, no segundo governo Lula - que já havia sido afetado por uma série de escândalos como o mensalão, as obras superfaturadas, as sanguessugas, os dossiês... -, os gastos públicos foram à exaustão, a corrupção foi à estratosfera e a chegada de Dilma à Presidência acentuou definitivamente a bandalheira que, no primeiro governo Lula, era apenas uma incipiente ´operação` do que se efetivaria nos anos seguintes, como se confirmou, sobretudo na Petrobras.
Como esperar agora que Dilma retome a ´força` que havia conquistado até junho de 2013, quando os brasileiros despertaram e foram às ruas protestar contra a corrupção e o desgoverno do país?
Não é de estranhar que tantos ´aliados` do lulismo estejam pulando do barco...