segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Em Nova York, um museu para quem quer testar suas habilidades de espião


Spyscape - sala de laser do Museu em Nova York. BV. Foto de Divulgação/Scott Frances - Divulgação/Scott Frances / Divulgação/Scott Frances

O Globo


Criptógrafo? Hacker? Analista de inteligência? Quem sonha com uma carreira de agente secreto, sem os riscos da vida real, vai curtir o recém-inaugurado Spyscape, um museu que, como o próprio nome indica, é dedicado à espionagem. Graças a uma pulseira eletrônica, o visitante testa suas habilidades em diversas atividades e, ao fim do passeio, recebe um diagnóstico sobre que tipo de espião poderia ser.

O museu fica em Midtown Manhattan e tem sete galerias, cada uma dedicada a uma função na espionagem: interrogatório, criptografia, vigilância, pirataria, inteligência, cibeterrorismo e operações especiais. E oferecem atividades específicas. No setor de interrogatório, por exemplo, é possível experimentar sua capacidade de mentir e avaliar o talento alheio para ocultar a verdade. Já a área de operações reproduz um túnel de laser, em que o visitante precisa caminhar sem esbarrar nas luzes, num clima totalmente "Missão impossível".

Os aprendizes de James Bond podem ainda conferir o quanto são atentos a detalhes na galeria dedicada à vigilância. Uma tela gigante, em 360 graus, transmite imagens ao vivo e pré-gravadas, obrigando o visitante a se concentrar para tentar entender o que está se passando do lado de fora e para reagir às situações apresentadas.

Além da experiência interativa, o Spyscape tem alas dedicadas à história de espionagem, com artefatos usados por agentes do FBI e da KGB, entre outros. Conta ainda as aventuras de alguns dos espiões mais célebres da vida real: desde os criptógrafos que trabalharam na Segunda Guerra Mundial para quebrar os códigos nazistas até o adolescente que hackeou o site da CIA.

O Spyscape fica na Oitava Avenida 928 e abre diariamente das 10h às 20h. Os ingressos custam US$ 39 (adultos) e US$ 32 (crianças de 3 a 12 anos).