O déficit nas contas externas, cálculo de todas as transações do país com o restante do mundo, caiu para 0,4% do PIB nos 12 meses até janeiro. As contas externas passaram por um ajuste forte e rápido. Em abril de 2015, o rombo estava em 4,4% do PIB. Em todos os aspectos que se olhe, a situação externa do Brasil melhorou. É um ponto na economia em que o avanço foi evidente.
O país acumulou reservas, o investimento direto aumentou e o superávit da balança comercial deu um salto impressionante, inclusive com aumento das importações. No pior momento de 2015, o déficit em conta corrente acumulado em um ano era de US$ 109 bi; atualmente está em US$ 9 bi. Aquele era um nível perigoso, deixava o país exposto às incertezas internacionais e às variações do dólar.
Como o Brasil ainda tem uma reserva cambial de US$ 370 bi, o risco de uma crise cambial caiu muito. O BC ainda tem a capacidade de aliviar as variações no dólar com os contratos de swaps, sem se desfazer das reservas.