O ministro Herman Benjamin, na quarta-feira de cinzas, vai ouvir Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar e Cláudio Melo.
Os dois primeiros eram responsáveis pelos pagamentos de propina para o governo comandado por Lula e Dilma Rousseff.
Claudio Melo, por sua vez, cuidava dos repasses para o varejo parlamentar. Entre os quais, os 10 milhões de reais pedidos por Michel Temer.
Desse dinheiro, 6 milhões de reais foram destinados a Paulo Skaf e, em teoria, não dizem respeito à campanha presidencial. Os outros 4 milhões de reais, porém, foram pagos a Eliseu Padilha, por intermédio de José Yunes, segundo o delator.
Sobre a propina para a campanha de Dilma Rousseff, em 2014, a imprensa publicou trezentas reportagens.
O Antagonista deu a largada, decodificando as mensagens de Marcelo Odebrecht, que agora poderão ser definitivamente esclarecidas.
Veja as datas:
