— Cerca 40% da frota não saíram por falta de combustível, mesmo com os esforços para abastecimentos em postos de gasolina — explica.
Segundo ele, caso o protesto permaneça, a situação pode ser agravar ainda mais, com possibilidade até de retirada total de circulação na sexta-feira.
— Se não houver abastecimento de hoje para amanhã, nós estimamos que cerca de 70% da frota ficará impossibilitada de circular.
Para o horário de rush desta tarde, o prognóstico é que não haja mais reduções, já que os carros em circulação já têm combustível suficiente para seguir rodando. Situação semelhante ocorre na capital. Segundo informações da Rio Ônibus, a frota municipal opera com 80% da sua capacidade.
A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) divulgou nota, na noite de ontem, informando ter recebido ofício dos consórcios de ônibus informando a redução. No comunicado, a Secretaria pede que a população opte por transportes de massa, como metrô, trem e VLT, cujas concessionárias já foram alertadas com pedido de reforço nas operações. No caso de manutenção da greve, o procedimento segue o mesmo.
O Centro de Operações do Rio (COR-Rio) informou que acompanha, junto à própria Rio Ônibus, em tempo real, a situação dos coletivos no municípios. Ontem, reforçou a nota da SMTR e pediu que os cidadãos se mantivessem informados por meio de suas redes.
OS OUTROS MODAIS
O GLOBO entrou em contato com os principais modais de transporte que podem servir como alternativa para a volta para a casa a partir da tarde desta quarta-feira. Confira a situação de cada um:
METRÔ: O MetrôRio só contabiliza o número de passageiros no dia seguinte. No entanto, a concessionário pode estender a operação de horário de pico (efetivo e frota máximos) para além das 20h no caso do movimento permanecer grande nas estações durante esse horário.
TRENS: De acordo com a Supervia, não houve alterações significativas no número de passageiros na manhã desta quarta. A concessionária informa que manterá o monitoramento durante a tarde e na quinta-feira, reforçando sua operação em caso de necessidade.
BARCAS: A CCR não registrou alterações no número de passageiros, mas reforça que está preparada em caso de aumento da demanda entre hoje e amanhã. Havendo necessidade, pode haver viagens extras e extensão do esquema de intervalos do horário de maior movimento. A orientação é que os passageiros adiantem a compra do bilhete de volta.
VLT: O VLT informou que o número de passageiros só é contabilizado no fim da operação. A concessionária mantém contato com o COR-Rio para reforçar sua operação caso seja necessário. Nos horários de pico, as duas linhas do modal operam com intervalo de 7 minutos.