PM confessou o crime e relatou participação de um primo e de outro homem, que delataram a viúva. Polícia pede prisão dos quatro suspeitos
A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está pedindo, no plantão judiciário, a decretação da prisão preventiva de quatro suspeitos de terem tramado a morte do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, de 59 anos, que estava desaparecido desde a última segunda-feira. O corpo foi encontrado dentro de um carro carbonizado no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Entre os envolvidos estão a viúva do diplomata, Françoise Amiridis, e um policial militar que seria seu amante.
O soldado de 29 anos, lotado na UPP do Morro do Fallet, confessou o crime depois que os investigadores mostraram que tinham em mãos uma filmagem dele entrando e saindo da casa no grego, em Nova Iguaçu, na noite do crime. Para os agentes, ele não contou toda a verdade ainda, mas admitiu participação no assassinato. Assim que a prisão for decretada a Polícia Civil dará uma entrevista coletiva para dar mais detalhes do caso.