Ramona Ordoñez - O Globo
Estatal se aproxima da meta de vender US$ 15,1 bi em ativos até o fim do ano
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira a venda do Complexo Petroquímico de Suape (PQS), em Pernambuco, e também de uma fatia de 45,9% que a Petrobras Biocombustível detinha na Guarani. Com isso, a estatal chega a 91% da meta de alcançar US$ 15,1 bilhões em desenvestimento até o fim de 2016, totalizando US$ 13,6 bilhões, antecipou uma fonte próxima à companhia.
O complexo petroquímico será adquirido pela mexicana Alpex, do setor petroquímico e com atuação na produção de fibras têxteis, por US$ 385 milhões, segundo executivo que acompanha as negociações. A Tereos Internacional, que já detém 54,1% da Guarani, também de biocombustíveis, compra as ações da empresa que estavam nas mãos da Petrobras Biocombustível por US$ 202 milhões, informou a petrolífera em comunicado.
A venda dos dois ativos aprovada nesta quarta-feira, juntamente com outros três — os campos de Baúna e Tartaruga Verde, na Bacia de Campos; a participação em outr o negócio na área de biocombustíveis e um ativo em águas profundas fora do Brasil — foi liberada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), permitindo que a Petrobras finalize as transações já em fase final de negociação. A venda de todos os demais ativos estão suspensas até que a petrolífera adeque a forma de venda às exigências do TCU por mais transparência e competição.
A maior parte dos negócios foi fechada após a chegada de Pedro Parente à presidência da Petrobras em junho último.