O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, está se reunindo desde a semana passada as empreiteiras encrencadas na Lava-Jato. Em encontros individuais, propõe que encampem a tese do cartel. Ou seja, agiram em comum acordo, tendo PRC e Alberto Youssef como agentes e parlamentares como beneficiários.
A Camargo Corrêa e a OAS lideram o grupo das envolvidas que querem o acordo imediatamente. Janot prometeu às empresas que elas não seriam declaradas inidôneas e lembrou que o cartel é um crime econômico que seria discutido anos a fio na Justiça.
A propósito, chega nos próximos dias às mãos de Teori Zavascki, do STF, uma ação da Engevix que tem o objetivo de tirar o processo das mãos de Sergio Moro e catapultá-lo para o STF.
Caso Teori rejeite a proposta da empreiteira e mantenha o processo com Moro, os diretores presos perdem toda a esperança de passar o Natal ou Ano Novo em casa e enfrentam a perspectiva de cadeia preventiva e condenação. Nessa situação, tenderiam a aceitar a delação premiada.