A cadeia que abrigará o italiano que se refugiou no Brasil é formada por seis alas, das quais cinco são destinadas a terroristas e mafiosos. Cada cela - 20 por ala - são equipadas com três camas, aquecedores e uma televisão. A prisão conta ainda com academia de ginástica, biblioteca, teatro, salas sociais, de aula e de trabalho, área de lazer (com direito a mesas de futebol de botão e pingue-pongue), campo de futebol, uma capela católica e duas cozinhas onde os presos podem trabalhar.
De acordo com a ssociação Antigone, uma ONG italiana, a prisão - conhecida também como Massama, tem seis presos a mais do que a capacidade e três metros quadrados por preso. Em relatório recente, a ONG aponta ainda problemas como umidade nas celas e falta de áreas de recreação, uma vez que a academia e o teatro, por exemplo, são raramente disponibilizados para uso dos internos.
Os detentos da ilha contam também, segundo a ONG, com boas condições de higiene (os banheiros têm pia, chuveiro e vaso sanitário) e com a possibilidade de caminhadas externas, além de outras atividades físicas e de trabalho (dentro e fora da unidade, para quem está no regime chamado de "semi-liberdade").
Um padre católico, um rabino e um testemunho de Jeová prestam assistência religiosa aos detentos, sendo que o primeiro conta com uma capela no local.
Gina Marques, O Globo