“Eu sei que esses detalhes vão sumir/ Na longa estrada/ Do tempo…” (Roberto Carlos)
É inegável que a governança no Brasil está recomeçando. Alguns pequenos detalhes negativos não comprometem as medidas até agora tomadas pelo presidente Jair Bolsonaro, cumprindo expressamente as promessas de campanha.
Não votei pela personalidade do Presidente, mas dei-lhe um voto de confiança pela libertação da Nação do jugo imposto pelo narcopopulismo; e, como milhões de simpatizantes que votaram nele, sem ler na cartilha dos extremismos.
A identidade dos que pensaram e pensam no futuro do Brasil tem uma marca: o repúdio aos desgraçados anos de poder lulopetista, onde reinaram a inaptidão, o oportunismo, a inconsequência e a corrupção.
Coroada pela eleição de Bolsonaro a luta que travamos não foi fácil, e, com ele ocupando o poder, mantém-se difícil; não por falta de disposição do Presidente, mas pela violenta oposição que sofre das minorias organizadas e ruidosas, ainda aparelhadas na administração pública e infiltradas em quase todos os espaços culturais do País.
Essa oposição pigmeia sofreu um choque de realidade e ficou sem argumentos para atacar o novo governo; então se prende a detalhes de somenos importância bateando cascalhos à margem de fundamentos político-ideológicos.
Além disso, enfrentamos a mídia intransigente e seletiva nos programas televisivos, com reportagens induzidas e repetidas entrevistas com atores do velho regime. Os profissionais da imprensa comprometidos, silenciaram e silenciam diante dos desmandos dos governos narcopopulistas de Lula e de Dilma.
Varreram e varrem para debaixo do tapete os escândalos denunciados por um dos mais importantes protagonistas dos fatos ocorridos, o ex-ministro Antônio Palocci, sem usar pelo menos a metade do tempo que gastam com as denúncias do Coaf na Alerj.
Por isto, é preciso não alimentar esses lobos famintos com rações dadas pelos próprios auxiliares do Governo Bolsonaro; pelo PSL, partido que o elegeu; e pelos filhos do Presidente. O Caso Queiroz, por exemplo, que envolveu Flávio, filho do Presidente, deve ser resolvido sem mi-mi-mi, e com urgência.
Vamos evitar que Bolsonaro seja vestido com o sabenito e coberto com a mitra da Inquisição, que interdita, tortura e leva à fogueira. Assistimos semanas atrás um ensaio desta cerimônia na Globo News, armado contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Os inquisidores, jornalistas paparicados na emissora e conhecidos do telespectador, julgaram o antigo juiz da Lava Jato com perguntas estúpidas sobre as mesmas bobagens de sempre: direita, gênero, homofobia, índios, quilombolas, racismo, tortura…
No auto-de-fé, ignoraram a formação, o discernimento, a honestidade e a simplicidade do interlocutor. Blindado pela honestidade inatacável, Moro respondeu a todos, sobre tudo, sem se abalar. E calou-os.
Pior é quando convergem, mídia e fanáticos, para tecer a rede de mentiras. Registre-se a exploração política na tragédia de Brumadinho, imperdoável, sem citar que o heroico trabalho dos bombeiros e policiais civis e militares mineiros é feito sem terem recebido o 13º salário e com os vencimentos parcelados, graças ao governo petista de Pimentel. Chamá-lo corrupto, seria redundância.
Não esquecer, por tudo isto, que a vigilância sobre o nosso Presidente deve ser diuturna e implacável. Outro dia, um tuiteiro (me perdoe por olvidar o nome) escreveu que “se tivessem investigado o Lula, como investigam o Bolsonaro, tinham encontrado até o dedo dele”.
Felizmente, os detalhes da insanidade canhota vão sumir no tempo e na memória coletiva: O que vai figurar na História do Brasil, serão as jogadas inescrupulosas de Lula e Dilma, os escândalos da Petrobras e a venda de Medidas Provisórias para usufruir propinas.