quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

PF prende ao menos 27 suspeitos de desviar dinheiro da UFPR

Divulgação/Polícia Federal
PF deflagra operação para combater desvio de recursos públicos da Universidade Federal do Paraná
PF deflagra operação para combater desvio de recursos públicos da Universidade Federal do Paraná


Folha de São Paulo

Ao menos 27 pessoas foram presas pela Polícia Federal nesta quarta-feira (15) durante uma operação que investiga fraudes milionárias no repasse de bolsas de estudo a pessoas sem vínculos com a UFPR (Universidade Federal do Paraná) entre 2013 e 2016.

Batizada de Research (pesquisa, em inglês), a operação cumpre 73 ordens judiciais, sendo 29 mandados de prisão temporária, 8 conduções coercitivas (quando a pessoa é conduzida para prestar depoimento) e 36 mandados de busca e apreensão nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Às 10h, a PF apresentará balanço final da operação em Curitiba.

Segundo a PF, o nome da operação é uma referencia ao objetivo central das bolsas concedidas pela unidade, destinada a estudos e pesquisas pelos contemplados. A operação é realizada em parceria com a Controladoria Geral da União e com o Tribunal de Contas da União.


Divulgação/Polícia Federal
Polícia cumpre mandados na reitoria da UFPR, em Curitiba
Polícia cumpre mandados na reitoria da UFPR, em Curitiba


A polícia informou que os detidos serão levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados para prestar esclarecimento. 

Já os presos no Paraná serão conduzidos à Superintendência da PF em Curitiba.

Quanto aos presos encontrados no estado do Paraná, todos serão trazidos a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, assim como será feito com os presos no Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro que seguirão para as respectivas Superintendências da Polícia Federal.

Segundo a PF, há indícios concretos da realização de fraudes em pagamentos (desvio de recursos públicos federais) de título de auxílio a pesquisadores, bolsas de estudo no país e no exterior a diversas pessoas sem vínculo com a UFPR. A investigação aponta ainda que há a participação de ao menos dois funcionários públicos federais.