O Ibovespa, principal índice acionário do país, terminou o último pregão de março com alta de 1,09%, a 95.414 pontos. O giro financeiro, de R$ 15,3 bilhões, ficou abaixo da média diária do ano, que é de R$ 16,8 bilhões.
E mesmo com a turbulência externa, investidores estrangeiros voltaram a aplicar dinheiro na Bolsa local, deixando o saldo do ano positivo em R$ 2,1 bilhões (até 27 de março). Em 2018, foram retirados R$ 11,5 bilhões do mercado doméstico.
No mês, a Bolsa fechou com queda de 0,18%, praticamente estável, mas 5% abaixo da máxima histórica de 100 mil pontos, atingida na semana passada.
“A tendência primária é de alta. Mas houve um problema político complicado, então acho que daqui para frente vai continuar tendo volatilidade”, acrescenta Bandeira.
Os economistas minimizaram o risco de uma nova paralisação dos caminhoneiros, que se mobilizam contra o aumento nos preços dos combustíveis. “A Petrobras já deu respostas quanto à alta do diesel [Cartão Caminhoneiro e reajuste quinzenal]. Fora que uma nova paralisação não pegaria todos de surpresa, como da primeira vez. Os efeitos não seriam tão negativos, pois o mercado já sabe como reagir”, afirma Freitas.
No exterior, os mercados também entraram em fase de acomodação à medida que investidores reforçam suas apostas no fim da guerra comercial entre Estados Unidos e China. A pauta é considerada crucial para mitigar riscos de desaceleração mais aprofundada da economia global.
Na próxima semana, haverá um novo encontro entre os dois países.
Com Folha de São Paulo