A decisão do ministro Edson Fachin de levar ao plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) o pedido de liberdade de Lula acendeu a luz amarela no PT. Ao justificar sua iniciativa por escrito, ele fez referência à Lei de Inelegibilidade.
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Surgiu então o temor de que o plenário da corte, considerado desfavorável ao petista, acabe julgando se ele pode ou não concorrer à Presidência depois de condenado em segunda instância.
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Uma eventual decisão desfavorável à candidatura de Lula agora desorganizaria o calendário imaginado pelo PT. O partido pensava em registrar Lula no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como candidato em agosto. Esgotado o debate na corte eleitoral, recorreria então ao STF, em setembro. Mas o Supremo pode antecipar a discussão.
Folha de São Paulo