Em sua insana ofensiva contra a jurisprudência várias vezes confirmada pela maioria do plenário do STF, o ministro Marco Aurélio Mello repetiu em território nacional e publicamente o que já havia dito para a televisão portuguesa: que a prisão após condenação em segunda instância viola a Constituição, embora não haja em nenhum dispositivo desse copioso e confuso texto nenhuma referência explícita a prisão e liberdade. Forçando a barra, como é de seu estilo, o espírito de porco da colenda Corte disse que em 28 anos de sua ruidosa atuação nela nunca viu uma pessoa resistir tanto a colocar um tema como faz a presidente Cármen Lúcia ao não agendar o debate em plenário num óbvio desrespeito a seis dos dez colegas, inclusive aquela que a preside.
(Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3 – na quinta-feira 28 de junho de 2018, às 7h30m)
Com O Estado de São Paulo