quinta-feira, 28 de junho de 2018

Multa de Cristiano Ronaldo é reduzida de € 1 bilhão para € 120 milhões


Cristiano Ronaldo treina com a seleção de Portugal e não definirá seu futuro até o fim da Copa - JUAN MABROMATA / AFP

De acordo com o diário espanhol 'As', o futuro do craque português Cristiano Ronaldo pode ser realmente longe de Madrid depois da Copa do Mundo da Rússia. A informação dada é que a cláusula de rescisão do luso foi reduzida de 1 bilhão de euros (R$ 4,4 bilhões) para 120 milhões de euros (R$ 533 milhões) em um acordo feito com o Real Madrid em meados de fevereiro. A única exceção para o novo valor seria em uma transferência para o Barcelona e o PSG. A informação foi relatada inicialmente pelo 'OK Diario'.

O novo valor informado pela imprensa espanhola representa uma redução de 88% e pode tornar ainda mais viável uma eventual saída de CR7 para outro clube europeu. O novo capítulo dá contornos factuais aos já relatados rumores de saída devido as polêmicas entre Cristiano e o presidente Florentino Perez. O português se sente enganado desde que o presidente prometeu uma revisão de seu contrato na final da Liga dos Campeões, em Cardiff, em 2017. O problema é que a tal "revisão" nunca aconteceu.

O acordo inicialmente seria para uma redução a 400 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão), mas chegou ao final em 120 milhões para facilitar uma eventual saída de Cristiano no final da temporada. Ele chegou a dar uma declaração após a final da Champions League que alarmou todos os torcedores madrilenhos:

— Foi muito bonito o tempo que passei aqui.

O craque se sente desprestigiado e vê como uma grande injustiça seus vencimentos anuais estarem muito abaixo de, por exemplo, Messi e Neymar. Cristiano recebe anualmente Isto, juntamente com o compromisso do presidente em assinar com Neymar, deixa os portugueses muito chateados.

Segundo a mídia espanhola, o jogador se queixa de baixo salário e da falta de apoio em seus problemas com o fisco do país. Cristiano foi condenado por sonegação fiscal na Espanha, acusação que sempre negou.



O Globo